Love those who love you

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- O quê quer dizer com isso? – Perguntou espantado.

- Taeyong te provoca muito, certo? Se você estiver comigo o tempo todo, eu poderei te proteger dele. Tenho certeza que depois do soco que levou, não vai dar as caras para mim durante um bom tempo.

- Sério? – Ten, ao contrário do que Taeil pensou, não parecia alegre com a ideia.

- Claro!

- Hm. – O tailandês, apesar de ter dito tais palavras – que não se deixaria apaixonar pelo Lee – se sentia receoso em saber que não seria mais perturbado por ele.

Ten gostou da mesma pessoa por três anos. Sendo que esta sempre esteve ao longe. As disputas que os dois tinham era o mais próximo que ele poderia chegar ao coreano.

Chittaphon se considerava masoquista por ter pensamentos como este: estar ao lado da pessoa que ama, à qualquer custo, mesmo que isso o machucasse.

- Não sei... As pessoas não sabem que você é gay, Taeil. Se começarmos a namorar, mesmo que falsamente, você também ficará mal falado. E como acabou de chegar, não quero que isso aconteça.

Taeil portou-se de forma diferente. Sorriu de orelha a orelha ao ouvir as palavras do menor.

- Não acredito... Depois de tanto tempo, você não mudou mesmo.

- Do que está falando? – Indagou, confuso.

- Você sempre se preocupou demais com as pessoas. Mesmo que eu tenha judiado de ti na infância, você continua se preocupando com o meu bem-estar.

- Mas isso é óbvio! Não quero que ninguém se prejudique por minha causa.

- Eu não ligo pro que as pessoas ao nosso redor vão dizer. Contanto que eu esteja sempre ao seu lado.

Ten corou com a afirmação do outro. Se sentiria muito mais confortável se tivesse se apaixonado por Taeil e não pelo playboy.

- T-tudo bem. – Gaguejou. – Seremos namorados falsos então. Pelo menos até que Taeyong se esqueça de mim. – Palavras duras, mas bem ditas e realísticas.

- Começando a partir de agora, então?

- S-sim. – Ajeitou uma mecha caída em seu rosto.

- Vamos sair daqui. – Taeil esticou seu braço e Ten o segurou, saindo ambos de cabeça erguida do banheiro.

No meio do caminho para a sala, encontraram um Doyoung perdido e preocupado.

- Por onde vocês andaram? – Sua fala se interrompeu ao reparar nos dois de braços dados. – E por que estão tão íntimos assim?

- Estamos juntos. – Os dois se entreolharam e riram em unânime.

- JUNTOS? Mas até duas horas atrás você guardava mágoa dele!

- Pois é, pra você ver como o mundo dá voltas.

Entrando na sala, foram alvos de olhares de todos os alunos. O Lee não se encontrava ali, nem o professor. Provavelmente foram à diretoria, e mais uma vez o coreano sairia impune por suas ações, já que seu pai financiava boa parte da verba da escola.

Não muito tempo depois, ele também retornou, com o mesmo olhar prepotente de sempre, que logo se desfez ao se dirigir ao novo casal.

Preferiu não dizer nada. Simplesmente, sentou-se de cara emburrada, e assim permaneceu o resto do dia.

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