1. acho que me enganei na bebida

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beatriz, esta é pra ti caralho pq tu és um amor e eu te amo. então espero que gostes e não me deixes, obrigada.

boa leitura!

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KIM NAMJOON

Sete de janeiro de dois mil e quinze. O dia em que te conheci, o dia que ganhei interesse por ti, o dia que o meu coração voltou a bater apressadamente, o dia em que Yoongi surgiu.

Sete de janeiro não sairá da minha mente tão facilmente; nem tu, Taehyung.

Estava irritado; nenhuma ideia surgia na minha mente em que eu pensasse "porra, Namjoon, que ideia genial". Não conseguia pensar em nada extraordinário e, pior de tudo, a professora de Geometria estava a contar comigo e com as minhas ideias mirabolantes.

Só que eu não estava, definitivamente, no mood e isso dificultava tudo.

Twenty One Pilots invadia meus ouvidos. Lane Boy era um cliché deles, mas eu amava demais.

Gemo frustrado; não conseguia fazer absolutamente nada de jeito e, com raiva, arranco a sétima folha do meu caderno de Geometria, amachocando-a antes de deitar para o chão.

Suspiro e pouso minha cabeça nas minhas mãos durante um bom bocado, até o meu telemóvel vibrar.

Hoseok:
Hyung, onde estás? Tenho café para os três!!

Namjoon:
Que três?


Hoseok:
Onde estás, hyung??? Quando eu aí chegar, vais perceber.

Namjoon:
Aish ok ok, estou na sala 3 de artes.


Hoseok:
OK hyung!

E aí Hoseok, um amigo meu de infância com quem ainda mantenho uma amizade extraordinária, apareceu na sala três de artes, com dois cappuccino na mão e um menino moreninho fofo atrás dele com um frappuccino.

Aí eu entendi o que Jung quis dizer com "três".

- Hyung! - o rapaz sentou-se ao meu lado, enquanto eu tirava meus headphones, pousando o meu cappuccino na mesa. - WOW, estou a ver que hoje estamos inspirados - ele gargalhou enquanto analisava as folhas amachucadas no chão.

- Nem me digas nada, Hoseok - dou dois goles na bebida quente e fecho os olhos para apreciar o sabor sensacional. - Obrigado pelo cappuccino, estava mesmo a precisar.

- É, não tens de quê - voltou a gargalhar. - AH, já agora! - agarrou-te no braço, fazendo com que um pouco do teu frappuccino caísse na tua camisola vermelha. - Merda, desculpa, Tae.

- Não tem mal, meu Deus - ficaste atrapalhado, consegui percebo-lo pelas tuas bochechas rosadas.

Pousaste a tua bebida ao lado da minha e tentaste limpar a porcaria que Hoseok fez; em vão.

- Desculpa, Tae! Eu vou buscar algum pano, sei lá! Eu volto já! - Hoseok também estava atrapalhado mas ele sempre fora desastrado demais.

- Não preci- - apercebeste-te então que apenas estávamos nós os dois na sala três de artes, no dia sete de janeiro.

no control ⁂ nam.tae.giOnde histórias criam vida. Descubra agora