Epilogo- Quebrada

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NOTAS INICIAS

Gente, primeiramente eu queria dizer que eu não revisei esse capítulo por preguiça HAHAHA ele ta enorme. tipo. MUITO GRANDE MESMO então bateu a preguicinha. Desculpa mesmo.

Ah e eu tenho enfrentado algumas crises pra escrever, mas isso eu falo com vocês nas notas finais, Já que ninguém esta lendo isso aqui mesmo HAHA

Boa leitura <3





Olhei pra paisagem de Mewni pela milésima vez. Eu já havia memorizado cada ponto daquele lugar. Os milhos do meu pai. As luzes da cidade adiante e aquele galpão abandonado que nunca tinha as luzes acesas. Aquilo era monótono e entediante, e só me fazia sentir mais falta da terra.
Hoje aquela paisagem era ainda mais monótona e a falta que eu sentia da terra era ainda maior. Se eu não tivesse me metido em toda aquela furada fariam exatos 2 anos que eu me mudei pra terra, e pra casa dos Diaz. Eu sorri só de lembrar do que a senhora Diaz faria se eu estivesse lá. Ela provavelmente obrigaria todos a comemorarem pela minhas estadia. O senhor Diaz provavelmente ia esculpir, fazer um bolo ou qualquer coisa com o meu rosto.
E o Marco... Talvez ele me abraçasse e dissesse que eu era a melhor estudante de intercâmbio que já tinha ido pra sua casa mesmo que eu só o metesse em furadas.

Eu sinto tanta falta deles. Dele.

Já tem quase um ano inteiro que eu não o vejo. Todos os dias depois daquele em que eu resolvi esquecer tudo que nós tínhamos vivido tinha sido um inferno.
todos os dias levantar e fazer as tarefas reais sem nenhuma vontade. Quase como um robô autônomo sem sentimentos.
É assim que eu me pareço cada dia mais. Cada vez mais parecida com a minha mãe.
E eu a amo muito. Sei que suas decisões são feitas para o bem de Mewni mas não posso mentir e dizer que ela seja a pessoa mais cheia de vida que eu conheço. Eu só... Fico cada dia mais parecida com ela. E já tem um ano que eu vim para Mewni.
Meu exterior está perfeito. Enquanto meu interior está quebrado em mil pedacinhos. Sei muito bem quem seria minha cola. Mas ele também é o responsável por me quebrar.
Fico pensando se ele me odeia. Deve odiar. Muitas vezes eu já vi minha mãe falando com ele por espelho mas eu fujo toda vez que vejo. Minha mãe me olha, suplicando pra que eu fale com ele mas eu nunca falo. Espero ela desligar pra em seguida dizer o que tenho a falar.
Ela também não aprova minha decisão. Ela diz que eu ainda não sou rainha e nem tão cedo serei. Mas depois de uma longa discussão em que eu gritei que a minha relação com o Marco não tinha futuro e que eu duvidava muito que ela fosse deixar ele reinar ao meu lado ela se calou. Meu pai quase engasgou e eu sai a passos fortes da sala de jantar. Depois disso o assunto "Marco" nunca mais foi trazido à mesa. Talvez ela soubesse que eu tinha razão. É por fim foi vendida dizendo que ela só pensava na minha felicidade e odiava me ver sofrer. Mas já tinha me acostumado com o sofrimento todos os dias. A falta é a saudade não passavam com o tempo.

Aí hoje eu estava aqui. Pensando nos "e se" de ter respondido sua mensagem. De dizer que eu sentia o mesmo e no que isso daria. Talvez desse certo. Ou talvez eu estragasse tudo.
Como eu fiz agora.
Me apoio no parapeito da janela e olho para o céu. A lua está radiante e ilumina todo o meu quarto. Mas sinto algo estranho quando a olho.
De repente as lembranças vêm à tona com toda força. A lua continua a mesma mas eu não. Eu não consigo segurar as lembranças que vem. O meu primeiro dia na terra. Como nós éramos diferentes mas acabamos nos dando bem no final das contas. O modo em que cada um estava disposto a ajudar o outro é em como eu amava o que nós tínhamos. O baile da lua sangrenta. Duas almas juntas para sempre. Nossas almas. Nós nunca estivemos separados depois daquilo.
Só até o baile da escola. Só até eu perder meu livro de feitiços e ficar sozinha por um tempo.
Mas... Mas nós voltamos novamente depois. Memso que estivéssemos uma bagunça é nossa amizade por um fio. Nós nunca estivemos realmente separados é nossa amizade nunca morreu apesar de tudo.
Exceto... Agora.
Passo as mãos pelo cabelo e só comigo pensar em uma coisa:

You belong with meOnde histórias criam vida. Descubra agora