Exus e Pombogiras

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Na umbanda, não se cultuam exu como orixá, e sim como espírito de um humano, servem ao comando de todos os orixás, e as pombogiras que também são espíritos guardiões, e que trabalham as mesmas questões de demanda que os exus guardiões, ficaram também responsáveis pelas "encruzilhadas" para que houvesse uma ordem mitológica a elas coube o domínio maior sobre as encruzilhadas em forma de T ou Y mas, exus e pombogiras estão presentes em todos os caminhos e em qualquer tipo de encruzilhadas. Exu e pombogiras são espíritos em busca de evolução e compromissados com a espiritualidade superior, que falam em perdão em lei, em ação e reação, em fé  e em deus, assim como um espírito de preto-velho ou caboclo e perspicácia, saber exatamente como indentificar os pontos fracos dos seres humanos e isso não tem nada a ver com a malandragem.

Exu em yorubá significa esfera, aquilo que é infinito, que não tem começo, nem fim. Exu é o princípio de tudo, e junto com o orixá ogum é aquele que perante a abertura de caminhos e de todas as passagens, é também a saída de todas as passagens, exu é o vigor e a coragem, exu é o dual, pois é a vitalidade e a desvitalizar: a verdade e a mentira, e o encosto de carmas. Exu é o ponto, mais obscuro do ser, pois é nosso próprio interior e o mais humanos dos mistérios, é o mistério que mais humanizou. Exu escreve reto por linhas tortas e escreve torto por linhas retas. Exu é fato revelador, aquele que vê a negatividade dos seres aquele que sabe e revela tudo, que não se envolve com nada que não seja permitido pela lei de ogum.

Esses atributos é que levam a incompreensão a exus, afinal ele conhece o lado obscuro dos médiuns e dos consulentes.

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