A brincadeira do copo (Lenda)

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  Muitas pessoas têm dúvidas quanto à possibilidade de haver vida após a morte, portanto numa tentativa de obter resultados que provem que existe algo mais do que unicamente aquilo que podem ver, recorrem ao Jogo do Copo. Este meio de comunicar com os espíritos, é o mais fácil de se identificar na sociedade. Surge normalmente nas escolas, onde os jovens através de conversas com os amigos, ganham um certo interesse no sobrenatural. Logo, torna-se difícil encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar neste assunto. Este 'Jogo', consiste numa forma fácil e eficaz de comunicarmos com o mundo dos espíritos. O 'Fácil e Eficaz', não querem dizer que seja seguro! 

  Em Portugal existem centenas de relatos de experiências mal sucedidas e noutros países também o "jogo" fez polêmica. A curiosidade começa nas escolas e tornou-se "moda" e muitos são os que se questionam se serão os "copos que andam" apenas uma "ingênua" brincadeira.

Sofia, de 15 anos, fez uma sessão mediúnica para tentar falar com os espíritos e assim tentar saber notícias do seu primo, falecido num desastre de moto. Juntou-se mais uns amigos e ao perguntar quem estava presente, diz que a resposta foi "Satanás". Sofia ficou assustadíssima, não conseguia dormir, pois acreditava que tinha se comunicado com o diabo.

Vera, de 17 anos, mostra-se confusa com o resultado, pois acha que falou com espíritos "bons e maus", não sabendo se deve acreditar na conversa que diz ter mantido, ao longo da qual se assustou quando um dos espíritos a terá alertado para não rir durante a sessão.

Daniela conta que está "obcecada" pelo jogo e quando tem um "furo" na escola vai jogar com alguns amigos, mas tem receio e dúvidas se lhe pode acontecer alguma coisa de mal.

Outra jovem relata que "conheço um pequeno grupo de jovens que fizeram por várias vezes o jogo. Uma das jovens tinha perdido a mãe e num dos dias um dos espíritos anunciou ser sua mãe e começou a levar a jovem a revoltar-se contra o pai. Passou a ser péssima aluna, agressiva com todos e quase à beira da loucura. Levada a um bom psicólogo aos poucos foi-se abrindo e acabou por dizer que o espírito da mãe lhe dissera para se suicidar. Outra das jovens do grupo passou a sofrer de pânico. Não ia às aulas, passando a não dormir dias seguidos. Um dia tomou uma caixa inteira de comprimidos e foi levada ao hospital. Os outros elementos do grupo tiveram também de recorrer a tratamento psiquiátrico".

Mais uma jovem apavorada: "Uma amiga minha perguntou em que dia ia morrer e o copo dirigiu-se ao número 5. Ficamos todos aterrorizados. Será que vai morrer daqui a 5 anos? Daqui 5 dias? Ou num dia 5? Num mês 5 (ou seja Maio)?". 

 

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