A Bruxa (Selando O Pacto)

Era um vilarejo pobre, havia uma família de sobrenome Prado, o Sr' Amon, Sr' mathilda, o filho mais novo de um ano Samuel e a garota Rowena de seis anos.
Aquele vilarejo era amaldiçoado de uma forma que nada ali prosperava e a algum tempo havia sumido pessoas que ninguém sabia onde estavam, nem se ainda estavam vivas.
A garota Rowena, muito curiosa por sinal viu um homem muito estranho andar pelo vilarejo, com cara de alguém que escondia algo muito sério, seguiu-o até a sua casa, entrou junto com ele cautelosamente para não ser notada.
Desceram as escadas de um porão sombrio, todo caindo aos pedaços, a iluminação era pouca por que havia somente um lustre aceso com velas verdes, a garota ficou observando o que aquele velho senhor estranho, estava a fazer, foi quando ela viu um círculo envolta de um pentagrama desenhado com sangue no chao, e uma pessoa amarrada e amordaçada ali, mas aquela cena não aterrorizou a pequena garota, pelo contrário só deixou-a mais curiosa,
O velho estava praticando um ritual satânico naquele porão, a garota se surpreendeu quando o velho disse algumas palavras q ela não podia compreender, nisso subiu um clarão avermelhado no porão, apagando as velas do lustre. Rowena deu um passo para trás derrubando algo q estava na prateleira na qual ela se escondia, o velho na mesma hora olhou pro lado dela, fazendo um gesto com a mão tirando a prateleira do lugar e ficando frente à frente com Rowena:

-Quem é você é o que esta fazendo aqui? Por acaso quer ser mais uma vitima?

Disse o velho.

-Oh! Claro que não, me desculpe por invadir sua casa assim, eu apenas estava curiosa.

-Ora então saia já daqui, antes que eu te ofereça como sobremesa ao meu mestre.

-Não! não! por favor,

-E então por que não foi ainda criança insolente?

-Eu... eu... quero ser igual à você! Disse Rowena sem pensar nas consequências.

-háháhá igual a mim? olha jovem isso não é para você, meus poderes mágicos requer muitos sacrifícios, você está disposta a sacrificar tudo por isso? Perguntou o velho com cara de malefício.

Rowena ficou pensativa, mas naquela mente havia o mal trabalhando, pois para ela os pais a maltratavam como se não gostassem dela.

-Sim! Estou disposta a isso, o que o senhor quer de mim?

-olha pequena mocinha bonita, vou primeiro te alertar-te que ao entrar nessa vida não haverá como sair, você quer mesmo isto?

-Sim! E vamos logo com isso, me diga o que devo fazer para adquirir poderes mágicos.

-pois bem! Terá que sacrificar aqueles que te deram a vida, amanhã mesmo terás que trazer o coração de sua mãe e de seu pai para mim e então selaremos o pacto.

Rowena saiu dali sem dizer nada, apenas pensando:
Será que estou fazendo o certo?
Bom que seja, agora já me envolvi nisso e não irei falhar com minha palavra!

Ao chegar em casa muito acima da hora que seus pais tinha dito pra chegar, seu pai começou gritar.

-Aah chegou finalmente, onde você estava Rowena? O que ficou fazendo? Perdeu a noção do tempo?

Rowena calada.

-calma! Não grite assim com nossa filha. Disse a mãe.

-aah eu já to cansado do joguinho dela, está de castigo! ajuelhe-se no milho, e fique lá até eu ordenar para que saia! Disse o Sr' Amon muito furioso. Mas na verdade ele só estava preocupado demais com a filha, ela por sinal com raiva nos olhos com aquele mal dentro dela pensou o pacto, esperou q todos na casa dormissem, foi até a cozinha pegou uma faca e foi até o quarto dos pais, tirou a vida dos dois cortando a jugular sem que tivessem tempo de gritar.

No dia seguinte foi até a casa do velho estranho cumprir o que tinha dito, a garota não parecia sentir nenhum remorso, abandonando o pequeno irmão Sam na casa de seus pais.
Chegando lá o velho a viu e ficou surpreso com a visita,

-Ora! Então você voltou, fez o que te disse para fazer?

-Sim! Disse Rowena. Afinal quero meus poderes logo, quero explorar o mundo.

-Pôs bem! De um passo a frente, entre no círculo desenhado no chão e repita o que eu disser!
(Adin salá sie volá)

-Adin salá sie völá

Quando ambos disseram as palavras novamente surgiu o clarão vermelho no porão. Rowena abriu os olhos se sentindo-se transformada, sentiu algo que não podia descrever, era uma felicidade junto com ambição e coragem juntos.

-Bon pequena Rowena aqui começa sua jornada em busca de poder.