Capítulo 103- Uma ambulância

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“O pior de tudo é dormir com a consciência pesada, por algo que você poderia ter mudado, e que tudo poderia ter sido diferente.”
- Anna Paula Varella.

Narração Luan*

Depois que o pai da Mel saiu ,  a mãe dela ficou parada perto da porta esperando o que veria a seguir, ela estava tensa e eu sei que era medo de não ter o perdão de sua filha,

Mel: se aproxime mãe, eu não vou te morder.

Mel tentou parecer mais calma , e sua mãe se aproximou mais ficando frente a frente com sua filha.

"Filha o que houve..o que eu fiz.."

Ela não terminou de falar, Mel a abraçou impedindo que ela continuasse, no começo ela ficou meio surpresa, um tanto que pasma mas logo depois correspondeu ao abraço da filha a apertando mais em seus braços,

"Eu pensei que eu ia te perder. Que você nunca compreenderia e que nunca iria me perdoar."

Mel: eu Me coloquei no seu lugar mãe, quando você falou da Lara , eu entendi. Pra impedir que tirassem a minha filha eu também faria qualquer coisa.

Senti um nó na garganta se formar, me lembrei de quando eu tirei a Lara dela e ela quase morreu de tristeza e dor.

"Eu te amo filha e tudo o que eu fiz foi pro seu bem."

Mel: eu Sei mãe, tá tudo bem.

Elas se afastaram e a mãe da Mel a incheu de beijos.

"E quanto ao seu..digo aquele homem..?"

Mel: não quero ouvir mais nada sobre esse assunto.

Ela assentiu.

"E a minha netinha ? Cadê a Lara ?"

Mel: na cozinha, sendo paparicada pela empregada. E a Kiria ?

"Contratei uma babá e depois vou por ela na creche, eu fiquei tão preocupada com você que achei melhor não trazer ela."

Eu me aproximei da Mel e passei as minhas mãos pela cintura dela.

"Eu vou ir ver a Lara, já volto."

Ela começou a caminhar até a cozinha mas parou perto da porta, colocou a mão no peito e a outra na parede. Ela estava quase caindo.

Mel: MÃE? O QUE FOI?

Mel se aproximou para ajuda lá.

"O meu peito..e-eu.."

Ela caiu no chão mas a Mel segurou sua cabeça rápido pra que ela não batesse a mesma.

Mel: LUAN CHAMA UMA AMBULÂNCIA! RÁPIDO.

Ela disse desesperada. E foi o que eu fiz. Disquei o número da ambulância.

Hey, My AngelOnde histórias criam vida. Descubra agora