2- A realidade é mais estranha que a ficção.

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"O que achou?!", pergunto, com um amplo sorriso prestes a rasgar meu rosto ao meio, enquanto entrego os papéis dos testes que acabei fazendo ao longo daquela semana à Louis, para que o homem pudesse analisar o resultado que obtive nas minhas últimas provas.

Fazia quase que exatamente uma semana e meia – ou mais, se me lembro bem – desde que eu havia começado a frequentar o apartamento luxuoso daquele escritor, que agora, era meu professor particular – ou tentava ser, no caso – e acompanhava toda e qualquer prova que eu tinha na escola, sempre me lembrando de certifica-lo sobre os resultados dos testes e nunca deixando que eu saísse de sua casa sem resolver alguns exercícios e explicar novamente, em voz alta, o conteúdo passado no dia anterior.

Louis estava me deixando louco com toda aquela coisa de ser seu aluno particular, e eu percebi que ele realmente estava levando aquilo muito a sério quando, em um dia daquela semana cansativa e cheia de fórmulas de matemática, o homem anunciou que havia reservado um dos cômodos de seu apartamento para que eu pudesse estudar e ele, consequentemente, me dar aulas.

Quando eu questionei o motivo e tentei fazê-lo mudar de ideia, tudo o que recebi em troca foi um pedido de Louis para que eu calasse a minha boca e começasse a tentar resolver a equação que ele havia me apresentado na "aula" anterior.

Era frustrante e cansativo, mas de alguma forma, aquilo realmente estava me ajudando, e por incrível que pareça, aos poucos eu começava a enxergar matemática não somente como números horrivelmente organizados e códigos impossíveis de serem resolvidos, mas sim, como se aqueles números, ou aquela equação estivessem apenas... Fora de ordem, e eu me encontrasse obrigado a coloca-los no lugar novamente de uma forma muito mais lógica e simples.

"Oh, conceitos C, que bom!", Louis exclama em resposta, parecendo realmente animado – não tanto quanto eu – enquanto balança no ar os dois papéis que eu havia lhe entregado.

Concordo com alguns movimentos de cabeça, ao mesmo tempo em que levo minhas mãos para o meio de meus cabelos e começo a arrumar alguns fios perdidos ali. Minha cabeça estava enfeitada por inúmeras pequenas presilhas, justamente para que eu pudesse me concentrar melhor nas lições que Louis me dava e as mechas encaracoladas dos meus cabelos não acabassem caindo em meu rosto, fazendo com que eu perdesse tempo e, principalmente, ânimo – o que era muito precioso para mim naquele momento.

"Bem, quando eu me preocupo em tentar, isso parece ficar muito mais fácil!", exclamo animado, mesmo que a observação feita tenha sido um tanto quanto óbvia. De qualquer maneira, não deixo de soltar uma gargalhada logo em seguida, como se fosse o momento mais feliz da minha vida.

Poderia não ser o mais feliz, mas eu tinha a certeza que era um dos, já que aquilo era uma grande parte do que eu precisaria para conseguir entrar na universidade dos meus sonhos.

pure romance   純情ロマンチカ (larry stylinson version)Onde histórias criam vida. Descubra agora