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"O que achou?!", pergunto, com um amplo sorriso prestes a rasgar meu rosto ao meio, enquanto entrego os papéis dos testes que acabei fazendo ao longo daquela semana à Louis, para que o homem pudesse analisar o resultado que obtive nas minhas últimas provas.
Fazia quase que exatamente uma semana e meia – ou mais, se me lembro bem – desde que eu havia começado a frequentar o apartamento luxuoso daquele escritor, que agora, era meu professor particular – ou tentava ser, no caso – e acompanhava toda e qualquer prova que eu tinha na escola, sempre me lembrando de certifica-lo sobre os resultados dos testes e nunca deixando que eu saísse de sua casa sem resolver alguns exercícios e explicar novamente, em voz alta, o conteúdo passado no dia anterior.
Louis estava me deixando louco com toda aquela coisa de ser seu aluno particular, e eu percebi que ele realmente estava levando aquilo muito a sério quando, em um dia daquela semana cansativa e cheia de fórmulas de matemática, o homem anunciou que havia reservado um dos cômodos de seu apartamento para que eu pudesse estudar e ele, consequentemente, me dar aulas.
Quando eu questionei o motivo e tentei fazê-lo mudar de ideia, tudo o que recebi em troca foi um pedido de Louis para que eu calasse a minha boca e começasse a tentar resolver a equação que ele havia me apresentado na "aula" anterior.
Era frustrante e cansativo, mas de alguma forma, aquilo realmente estava me ajudando, e por incrível que pareça, aos poucos eu começava a enxergar matemática não somente como números horrivelmente organizados e códigos impossíveis de serem resolvidos, mas sim, como se aqueles números, ou aquela equação estivessem apenas... Fora de ordem, e eu me encontrasse obrigado a coloca-los no lugar novamente de uma forma muito mais lógica e simples.
"Oh, conceitos C, que bom!", Louis exclama em resposta, parecendo realmente animado – não tanto quanto eu – enquanto balança no ar os dois papéis que eu havia lhe entregado.
Concordo com alguns movimentos de cabeça, ao mesmo tempo em que levo minhas mãos para o meio de meus cabelos e começo a arrumar alguns fios perdidos ali. Minha cabeça estava enfeitada por inúmeras pequenas presilhas, justamente para que eu pudesse me concentrar melhor nas lições que Louis me dava e as mechas encaracoladas dos meus cabelos não acabassem caindo em meu rosto, fazendo com que eu perdesse tempo e, principalmente, ânimo – o que era muito precioso para mim naquele momento.
"Bem, quando eu me preocupo em tentar, isso parece ficar muito mais fácil!", exclamo animado, mesmo que a observação feita tenha sido um tanto quanto óbvia. De qualquer maneira, não deixo de soltar uma gargalhada logo em seguida, como se fosse o momento mais feliz da minha vida.
Poderia não ser o mais feliz, mas eu tinha a certeza que era um dos, já que aquilo era uma grande parte do que eu precisaria para conseguir entrar na universidade dos meus sonhos.
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pure romance 純情ロマンチカ (larry stylinson version)
FanficHarry é um adolescente comum que começa a encontrar alguns obstáculos em seus momentos de estudos, consequentemente dificultando sua missão de conseguir ser aprovado na universidade de seus sonhos. O que se iniciou como uma necessidade de aulas ext...