Begin • chapter five

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Ficamos a jogar verdade ou consequência por mais uma hora quando o Jooheon teve a bela ideia de juntar álcool ao jogo — cada vez que alguém jogava, antes de fazer a consequência ou verdade tinha que beber um shot de vodka ou tequila.

Na volta, eu já tinha bebido uns 4 shots de vodka, o Jooheon e o ChangKyun uns 5/6 shots de tequila com vodka misturada e a Anne uns 5 shots também.

Eu como sei controlar-me nem parecia que tinha bebido, o ChangKyun estava como eu, estava calmo no seu canto tentando não ficar como a Anne e o Jooheon que se notava mesmo que estavam bêbados.

Eles estavam a brincar um com o outro no chão, pensando bem até que eles ficavam bem juntos.

[...]

A este ponto, já ninguém se interessava no jogo, ficámos somente a conversar, a rir e a beber de vez enquando, mais eles do que eu.

Eu estava agora sentada numa ponta do sofá a ver TV e o ChangKyun estava na outra ponta, deixando um grande espaço entre nós.

Senti o seu olhar sobre mim, mais especificamente para o meu pescoço, vendo as minhas marcas que ele deixou lá à uns momentos.

Eu levei a minha mão até elas e ligeiramente olhei para o ChangKyun que desviou o seu olhar mas segundos depois volta a olhar para mim, desta vez para os meus olhos.

Eu não sei o que ele tem, mas o olhar dele sobre mim me domina de tal maneira, que me faz sentir estranha, algo que eu nunca senti antes.

Nós ficamos assim por uns instantes até ouvimos uma gargalhada do Jooheon.

Ambos, eu e o ChangKyun olhamos na direção dele e deparamos com o Jooheon sem camisa deitado e a Anne a despejar tequila sobre o seu peito, lambendo depois.

Eu arregalei os meus olhos não acreditando no que estava a ver... Como é que isto aconteceu em tão pouco tempo?!

Olhei para o ChangKyun e o mesmo apresentava a mesma expressão que a minha, estupefacto.

De repente vejo o ChangKyun a levantar-se, pegou no meu braço e levando-me com ele.

Ele subiu as escadas indo em direção ao meu quarto, entrando nele e fechou a porta, não entendi o porquê de ele ter feito isto então eu perguntei.

"Porque é que me puxas-te para aqui?"

Ele não respondeu, ignorou-me completamente como sempre fez e apenas se dirigiu até à minha cama deitando-se nela. Este homem tem sérios problemas.

Tentei perguntar umas duas vezes e nada, ele permanecia calado, juro este gajo está a tirar-me do sério! Bati o pé, fazendo-o ter a minha atenção.

"Estou a ficar farta desta brincadeira,  responde-me logo!"

Eu gritei como ele e a única coisa que ele fez foi se sentar e encarar-me com um sorriso de canto, ai como eu quero tirar aquele sorrisinho sacana daquele rosto.

Ele levantou-se vindo na minha direção, engoli seco assim que as suas mãos agarraram nos meus ombros empurrando-me contra a parede aproximando-se de mim, ficando as nossas caras a 5 centímetros de distância.

Ele sorriu outra vez e desviou-se, encostando a sua boca na minha orelha.

"Achas que tens autoridade sobre mim?"

Ele falou e a sua voz rouca fez arrepiar o meu corpo inteiro, só a sua aproximação repentina, já me fez ter calafrios.

ChangKyun desceu as suas mãos —que estavam nos meus ombros— para minha cintura segurando-a e apertando-a, de seguida levando os seus lábios contra meu pescoço, assoprando o mesmo.

Segundos depois ele afasta-se, fazendo-me sentir falta do seu toque.

Ele deve ser bipolar, em momentos ele está frio que nem gelo como depois vem me com estes mini ataques de sedução que me deixam louca.

Ele abriu a porta e saiu do meu quarto deixando-me ali perplexa pensando no porquê de ele ter feito isto.

Eu saiu também indo na mesma direção que ele, para a sala, esperando encontrar o Jooheon e a Anne mas a sala estava vazia.

"Para onde eles foram?"

Eu perguntei e o ChangKyun olhou para mim encolhendo os ombros em resposta de que não sabia também.

Uns segundos depois ouvi um barulho estranho vindo de lá de cima. Eu olho para o ChangKyun confusa e o mesmo passa por mim indo ver que som era esse e, como eu estava curiosa, eu o segui.

Ele subiu outra vez as escadas vendo de onde vinha esse barulhinho, que provavelmente vinha do quarto da minha tia.

A porta estava trancada, eu encostei o meu ouvido junto à porta e ouvi um gemido, supostamente da Anne.

the clan ;; im changkyunOnde histórias criam vida. Descubra agora