Capítulo 5

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Eu estava agora em casa, a ver televisão de volta á minha routina com apenas uma alteração, Cody.
Estava a ficar com sono, estar deitada no sofá era como estar deitada em cima de uma nuvem, o ruído das televendas na televisão embalavam-me como uma canção bem cuidada, começo a sentir tonturas e acabo por adormecer.
Quando recupero os meus sentidos, estou ofegante no meio da floresta, coberta de sangue nas minhas calças de pijama, mãos e pés.
Com tonturas e uma sensação de enjoo, acabo por vomitar numa árvore, onde para meu terror encontro três esquilos decapitados. O que se estava a passar eu não conseguia perceber, num ato desesperado tentei esfregar o sangue das minhas mãos até estas ficarem em carne.
Começei a correr o mais rápido que pude, mas acabei por ir contra o carro do Cody. O que estava ele a fazer aqui a estas horas? De imediato ele sai do carro e vai a meu encontro.

 O que estava ele a fazer aqui a estas horas? De imediato ele sai do carro e vai a meu encontro

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—Cody: Cat o que se passa! Tem calma Cat. CAT, consegues ouvir-me?

—Cat: Eu estava, na floresta e vi sangue e animais mortos e depois começei a correr! (diz gaguejando, quase a chorar).

—Cody: Ouve-me Cat têm calma! Agora estás segura, estás comigo.

Cody mete os braços á volta de Cat acalmando-a, e agarrando-a.
Cat começou a chorar, por não compreender o ato de bondade de Cody e por não compreender se teria sido ela a cometer tal atrocidade.

Cat começou a chorar, por não compreender o ato de bondade de Cody e por não compreender se teria sido ela a cometer tal atrocidade

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— Cody: Cat vêm comigo vou levar-te a casa.(segreda calmamente)

—Cat: Não, eu não consigo estar lá agora. Por favor não me leves lá.(tenta gritar,mas sem sucesso pois estava sem voz)

—Cody: Não faz mal Cat, nesse caso vens tu para minha casa.

—Cat: Cody, eu não quero incomodar...

—Cody: Não incomodas, e eu não te consigo deixar neste estado.

A viagem é feita em silêncio, embora eu conseguisse notar os olhares preocupados de Cody que me mandava disfarçadamente. Por fim chegamos á sua casa.
O quarto dele era relativamente pequeno com uma cama de solteiro e uma varanda de onde vinha algum ar fresco. As paredes estavam ocupadas por fotografias de paisagens com detalhes intressantes, por momentos uma das fotografias parecia-me o rio que recordára quando estava no Popey's. As prateleiras de uma estante alta estavam ocupadas com troféus e medalhas que Cody tinha recebido a jogar polo. Ao lado de uma cômoda encontrava-se uma pequena porta que se assemelhava a uma dispensa.

—Cat: Onde vai dar aquela porta?

—Cody: Não vai dar a lado nenhum, é apenas uma arrecadação onde guardo roupa e outras coisas, mas está tudo desarrumado por isso não abras.(diz com um certo tom de tensão).

—Cody: Toma, aqui está alguma roupa para vestires estás toda suja (menciona rindo-se).

—Cat: Obrigado Cody.

—Cody: Eu vou sair agora do quarto para te vestires, quando estiveres pronta diz.

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