The hope

Prólogo

_ não ,pare ,por favor. Choro baixinho para os guardiões não saberem que eu estou aqui , Calie pediu para que eu ficasse aqui em meu armário quietinha para eles não me ouvirem, estou tentando chorar baixo mais acho que não estou conseguido, posso ouvir os gritos da Luciana, minha mãe, estou com medo e com raiva de mim mesma por que essas perninhas pequenas não poderem fazer nada para ajudar, na verdade eu não entendo por que eles estão fazendo isso

Ouço o barulho da porta se abrindo e pela sombra parece ser um guardião, ou melhor, um mostro cruel, me encolho mais nos meios das minhas roupas e tampo meus ouvidos, aperto meus olhos com força, ouço seus passos vindo na minha direção, não,não,não...
Posso ouvir o som da minha respiração ofegante e meus batimentos cardíacos, Calie mentiu para mim ela disse que iríamos brincar de
pique- esconde mais era tudo mentira...um silêncio horrível toma conta do meu quarto, nunca pensei que um silêncio poderia ser tão assustador como esse, eu não consigo respirar...

Percebi que segurava o ar preso em meus pulmões e eu não vou conseguir segura-lo, solto o ar fazendo barulho os passos vem em direção ao armário, através dos pequenos espaços que tinha na porta do guarda-roupa conseguir enxergar seus pés pisando firme no chão, meu corpo paralisou e posso sentir minhas mãos suando sobre meus ouvidos, me encolho mais e fecho meus olhos o mais forte possível, não me ache por favor...
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Ouço um grito masculino , barulho de coisas se quebrando, algo como tapa, soco sei lá o que mais tava parecendo mais uma briga, mais meus instintos que se chama medo me diz para não sair daqui...alguém esbarrou sobre a porta do guarda-roupa me fazendo arregalar os olhos, estou com tanto medo que não o darei o gosto de gritar e lhe mostrar que estou aqui, alguém lá fora da vários socos na face daquele mostro cruel, depois o arremessa para o lado oposto do guarda-roupa, de repente um líquido vermelho caí sobre a porta e eu sem querer soltei um grunhido sua idiota eles te descubriram um silêncio voltou a reinar sobre aquele lugar que para mim um dia era castelos cheios de fadas e agora meu piór pesadelo

-está tudo bem. Respiro com toda a minha força ao ver a voz de Calie, minha irmã mais velha
Saío do armário correndo e pulo no colo da minha irmã ela me deu um abraço apertado e a abraço com minha pernas braços

-o que tá acontecendo? Calie eu...

Paro, e obsevo ela e percebo que ela também chorava como uma criança de 6 anos assim como eu... e isso me surpreendeu por que ela sempre se demonstrou ser tão forte...

-vai ficar tudo bem pequena...mais você vai ter que vir comigo. Ela diz em um tom sério

-mais para onde lie?

-não importa! agora vamos. Ela me colocou no chão e enxugou minhas lágrimas com suas mãos macias, porque ela não diz o que está acontecendo? Cadê a minha mamis e meu paizinho? ela pega na minha mão e me tira desse quarto que estava com um líquido vermelho jorrando no Chão

Chegamos na escada, ouço um barulho horrível como gritos, tiros, risadas maliciosas e Calie parece hesitar por alguns minutos.

Olho para ela e a mesma me encara por algum momento cheguei a me perguntar se ela estava criando coragem para pisar no segundo degrau da escada, e por fim descemos as escadas
Ao chegar dou de cara com vários corpos e sangue, agora sim eu estou com medo, mamãe sempre dissera que as fadas, por serem uma espécie boas e generosas estão destinada a viver o resto da sua vida cheia de alegria e ter sempre um final feliz, ela também me falou que fadas não tem pesadelos nem inimigos, não conhecem a tristeza e nem o medo...então por que estou vivendo um pesadelo? talvez eu seja uma vergonha para as fadas, estou com muito medo e triste por não poder ajudar a mamãe, eu sou tão inútil assim? a ponto de ser uma fadinha covarde? deixo uma lágrima escorrer sobre meu rosto, por que eles estão fazendo isso? como as pessoas conseguem ser tão cruéis?