Ela é imensidão, poucos percebem.
Não é simplesmente olhar pra ela e sim nota-la. Notar os pequenos gestos, suas pequenas manias: como olha disfarçadamente as pessoas ao seu redor e não me enxerga; como levanta seu dedo mindinho ao segurar uma xícara de café; como finge um sorriso e faz os outros acreditarem que esta bem, apesar de seus olhos dizerem exatamente o contrário.
Ela é atriz, tão boa que de vez em quando atua para si mesma. É o paradoxo entre o sim e o não, a indecisão em forma humana: não consegue decidir que cor de batom passar, muito menos se deve ou não confiar em alguém.
Ela é primavera, floresce amor. É verão, transborda calor. É outono e se mostra forte, renovando energias por si mesma. E quando chega o inverno, pode parecer fria, no entanto só esta se cuidando e reservando amor para si, nem nessa época seu afeto acaba...
Ela é tudo o que eu queria ter, mas nada que eu possa possuir, não é uma propriedade.
Ela é livre, mas por vezes se sente presa pelas barreiras que ela mesma se impõe.
Ela é o caos e a calmaria, um ponto entre esse abismo de céu e inferno. Ela é certeza e incerteza. Insegurança e confiança.
E eu a amo.
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Tormenta
RandomMeus textos e poemas autorais, minha alma, meu coração, minha dor, minha tormenta.