Batente

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Me faz esperar no intuito de alimentar
Agonia melancólica do sofrer ao te deslumbrar
Vestido com o véu da lua; enfeitado com raios solar
Talvez seja negro, ruivo ou castanho o acabo de cobiçar

Não, não o quero, só desejo em meu pequeno armário
Guardo aquilo que apaixono, aquilo que delírio
Tem suas exceções, só não entro agora nesta margem do rio

Olhado foi ele por cinco minutos aparente
Não pude ver a alma, o apoio era longe de mais do batente
Onde a figura ilustre estava lá, trocando olhares ardentes
Fui a menina dos cinco minutos; sei que teve a menina da lanchonete;
O menino do centro
A garota da fila
A mona do segundo andar
O guri da cruzada de olhar
E assim segue; fui só mais uma a te olhar, menino do batente.

NinguémOnde histórias criam vida. Descubra agora