Kayla

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  Há um ano atrás minha mãe, irmãzinha e o meu pai morreram em um acidente de carro desde então minha tia Rita ficou como minha responsável, fui morar na cidade dela.
Ela realmente tentou cuida de me mas ela viaja muito e eu sou a lembrança de sua dor. Quando me olho no espelho e olho pros meus longos cabelos castanho escuro lembro de minha irmãzinha ela tinha um igual só que o dela era curto, quando olho pros meus olhos verdes lembro-me de meu pai puxei dele e de minha mãe puxei o seu lindo corpo de invejar qualquer um.
Todos diziam que eu era a garota mais linda de minha antiga escola, minhas amigaz e eu eramos super popular por lá mas não eramos que nem aqueles filmes de patricinha, a gente era de diferente, eramos popular por nossas loucuras se è que me entende eramos rebeldes.
  Como minha tia não tem tempo para cuidar de me, ela me colocou no internato Vander Graff, pegarei o avião para ir para lá amanhã de manhã, não tera festa de despedida e nem algo do tipo porque não fiz nenhuma amizade e nem cheguei perto disso e praticamente moro sozinha já que Rita nunca está.
Espero que lá seja diferente, que eu faça amizades e tal. Serei uma nova pessoa poucas pessoas tem a chance de viver e não vou desperdiçar a minha não quando minha amada familia perdeu a vida deles.
  Era a hora do jantar e não sei como Rita e seu novo namorado estava em casa. Fui me sentar na mesa quando ela começou a puxar assunto comigo.

-Como foi seu dia?

-Normal e o seu?

-Ótimo, você conhece o Gustavo? Ele è meu namorado. -Ela disse apontando para ele, claramente ele estava nervoso aposto que nem queria está aqui só ta porque ela mandou.

-Você sabe que não, então por que perguntou?

-Estou tentando ser legal com você.

-Não se preocupe em criar uma relação comigo titia, estou indo embora amanhã. Apesar de você ter tido um ano para isso.

-Como essa comida ta boa amor! -Gustavo falou tentando quebrar o clima tenso que estava naquela sala de jantar mas nada adiantou, não sou facil de ser enrolada.

-Não foi ela que fez, ela nem sabe conzinhar. Agradeça a nossa empregada a S.Scout.

-Mas sou eu que pago ela.

-Se não pagasse tu que iria morrer de fome.

-É para você que eu pago, já que passa mas tempo em casa do que eu.

-Até parece titia, ela já estava aqui quando cheguei e você sabe que sei me virar sozinha.

-Você è uma criança ingrata.

-Criança? Ela tem cara de ser já quase uma adulta.

-Eu tenho 16. Perdi minha fome, vou para meu quarto arrumar as malas.

  Eu menti, as minhas malas já estavam prontas e eu nunca estou sem fome, eu só queria sair de lá. Rita e eu nunca se derão bem, nem quando mamãe estava viva infelismente as unicas opções era a minha tia rica que eu odiava ou um orfanato que com certeza eu nunca iria ser adotada por causa de minha idade e iria acabar indo para algum abrigo.
Então fiz minha escolha e arrependo-me amargamente. Fiquei a noite em claro pensando em como será minha vida daqui para frente até que meu despertador ligou. Me arrumei e fui para o aeroporto.
Finalmente cheguei no meu destino, um homem velhinho num carro preto veio me busca no aeroporto e me levou para o internato. Lá era enorme tipo dava para criar uns cinco shoppings grandes e olhe eu não estou exagerando, além de grande è um prédio antigo e eu amo coisas antigas, ou seja, já amei aqui.
  Me guiaram até meu quarto, não tinha ninguem lá já que os outros alunos estavam em aula.
Aproveitei para dormi e arrumar as minhas coisas, falaram que eu ia dividir com mais duas meninas mas o quarto era enorme parecia o tamanho de minha antiga casa, mamãe vivia reclamando dela.
  Passei o dia todo ocupada apesar de ter trazido pouca coisas logo duas meninas entraram pela porta sem nem perceber minha presença.
Depois de uns vinte minutos vinheram falar comigo.

-Oie meu nome è Ane, você è? - Falou uma menina bem bonitinha com um rosto angelical, tinha cabelos castanhos claros e olhos castanhos escuros. Um corpo de qualquer jovem de 16 pra 17 anos.

-Kayla.

-Aquela è Anyessa, ela è meio chatinha e enjoada no início mas ela vai acabar sendo legal uma hora ou outra.

-Okay.

-Ane não fale com essa garota não sabemos nem de onde essa selvagem vem. - Falou a menina que entrou com Ane, ela era bonita, seus cabelos loiros e cacheados me lembram um desenho de infância que era os cachinhos dourados ou algo do tipo. Mas ela tem cara de patricinha e pelo visto è bem mimada e chata.

-E nem vamos saber se não conversamos com ela.

-Deixe pra la Ane, não desobedecer essa lacraia que dizer sua mãe.

-Quem você pensa que è pra me chamar de lacraia?

-Quem você pensa que è pra me chamar de selvagem?

-Eu sou a rainha desse lugar.

-Mas não è a minha rainha.

-È o que vamos ver.

  Deixei ela ficar com a ultima palavra mas não vai ficar assim, depois de um tempo Ane voltou a puxar assunto comigo e ela è bem legal, acho que ja fiz uma amiga aqui.
  A cachinhos dourados saio e so voltou tarde da noite, todo mundo ja estava dormindo essa hora menos eu, ela não me viu e estava com cara de assustada, que estranho.
  Quando estava perto de amanhecer conseguir dormi, não conseguir acorda a tempo de ir para aula, vinheram me ver e perguntaram o por que não fui e eu inventei que ainda tava arrumando as minhas coisas e conseguir escapar dessa vez.
Ótimo, já começei fazendo raiva a uma das pessoas que mais tem influencia nesse lugar, faltando aula.
Tomara que nos proximos dias eu consiga melhorar ou se não as coisas vão continuar do mesmo jeito que eram quando eu morava com a minha tia.

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