Capítulo 17 - Miguel

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Olá, amores!

Gostando do capitulo dê seu votinho, muito obrigada!!

Ótima leitura, A.B.

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Miguel Sanches

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Miguel Sanches

Não aguentei ver Luiza chorando, e muito menos desesperada daquele jeito. A única coisa que pensei foi tira-la da empresa e leva-la para almoçar em algum lugar calmo e tranquilo, e mesmo sabendo que ela poderia recusar o almoço por estar triste, e se meu sexto sentido não falha, deve ser por causa da carta que ela esta desse jeito, a melhor forma da tristeza ameninar, pois ela nunca vai embora, é você desabafando com outra pessoa, e mesmo eu não sendo a pessoa nota 10 para isso, acredito que posso ajudar com alguma coisa.

Optei em irmos ate a garagem submersa da empresa, e ate abri a porta do carona para ela, algo que não costumo a fazer exceto a minha mãe ou as minhas avós. Estaciono o carro no estacionamento do Restaurante que costumo frequentar, e ele esta lotado mesmo sendo um dia de semana, por isso peço para Luiza aguardar no carro enquanto entrava no Restaurante para pegar a comida que já estava me esperando. Como tenho contato direto com o chefe que trabalha aqui, não foi difícil lhe enviar uma mensagem pedindo esse pequeno favor.

Assim que volto para o carro e entrego as comidas para Luiza segurar fico pensando onde seria um lugar calmo e tranquilo para se conversar, e não sei por qual motivo mais lembrei de uma conversa que tive com o meu pai, ele disse que de vez enquando levava a mamãe ao Mirante Mesa do Imperador onde sabia que a tinha reconquistado por completo. Então não demorei muito a estacionar o carro no mirante e sorrir para Luiza.

- Meus pais vêm muito aqui, e acredito que esse lugar calmo e tranquilo irá lhe fazer muito bem. – Disse Miguel sorrindo.

- Obrigada, mas não precisava se incomodar por causa de um simples cisco que caiu em meus olhos. – Falou Luiza séria.

- Não precisa mentir para mim, sei que não foi por causa disso que estava chorando, mas não se sinta mal pelo o que eu vi. Acredito que não seja nada fácil de um dia para o outro perder absolutamente tudo, e se ver sozinha nesse mundo. – Disse Miguel respirando fundo. – Não precisa segurar essa barra sozinha, Luiza, acredito que tem pessoas maravilhosas ao seu redor que vão te ajudar no que você precisar. – Finalizou Miguel.

Luiza deixou uma lágrima cair pela sua bochecha e varias outras fizeram o mesmo percurso.

- Não entendo o motivo de o meu pai ter feito isso, eu não ligo para a herança, eu nunca liguei, mas fico triste por não estar na casa onde sempre morei, e onde tenho lembranças maravilhosas. É horrível você ter um homem que sempre foi o advogado do seu pai e que você mal conhece sendo o seu tutor e morando no seu lar com sua esposa que se acha a dona daquela casa, sendo que ela não é. A única coisa que gostaria de volta é a casa, e eu daria um jeito para me sustentar. – Falou Luiza fungando.

De Repente Apaixonados #4 (Completo) / EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora