"O encontro!!"

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- Por Rodrigo

Quinta-feira 02 de Março de 2017

Quinta-feira é o meu dia preferido da semana, pras uns é a sexta o final de semana, mas para o senhor linha dura como eu era chamado por meus funcionários, era as quintas-feiras, pois é o dia em que passo a tarde com o Joca. Posso dizer que meu dia já começa super bem.
Tomei café pela, manhã e fui para o trabalho.
- Bom dia, senhor Simas. ( Meu motorista me comprimentou)
- Bom Dia, Vasconcelos. ( O comprimento e entro no carro)
Assim que chegamos "A Simas importadoras" dei as coordenadas do meu dia ao Vasconcelos.
Entrei na empresa e ao passa no corredor que dava para minha sala pude ver a apreensão nos olhares de todos ao me verem chegar. Entrei em minha sala e fui categórico com minha secretária sobre o meu dia.

- Camila, hoje saiu às dez horas e não volto, como de costume. Qualquer problema passe para o Felipe ou pro Bruno. Não quero ser incomodado em hipótese alguma. Entendeu?

- Sim, senhor. Jamais será incomodado.

- Pode sair Camila.

Comecei o dia respondendo há alguns emails, e por volta das 09 horas fui até a sala do meu irmão caçula.
Bati na porta.

- Fi, posso entrar? ( Falei abrindo um pouco a porta)

- Entra mano!!

- E aí posso pegar o Joca na escola?( Perguntei)

- Claro né mano, o moleque espera ansioso toda a semana por esse dia. Hoje mesmo quase enlouqueceu a Mari, porque nem queria ir pra escola, queria vim direto pra cá pra te ver. ( Meu irmã falou rindo)

- Por mim eu nem vinha pra cá hoje ia direto pra sua casa, pegar ele para passamos o dia juntos, não só uma tarde. O Joca me faz um bem enorme, quando estou com ele parece que me encontro. (Confessei para o meu irmão)

- Você volta a ser o Rod antigo, um moleque feliz, que não sei porque se tornou esse cara duro que estar aqui na minha frente.

- Não fala besteira, Felipe eu só amadureci sou mesmo Rodrigo. ( A quem eu queria enganar com esse papo, nem eu acreditava nisso)

- Tá bom Rod, não vou insistir nisso, você não se abre comigo como antes. (Felipe falou com um tom de tristeza na voz)

- Felipe eu vou indo, daqui a pouco vou buscar o Joca. ( Sempre que falavam no meu passado eu cortava o assunto)

- Tá bom, tchau!!

- Tchau!! (Fechei a porta atrás de mim, e segui para minha sala, peguei meu celular e sai dei as últimas coordenadas para a Camila e fui para casa, de táxi. O Vasconcelos era motorista da empresa, eu usava os seus serviços só quando estava na mesma, ele era o homem de confiança do meu pai, e hoje é meu do Felipe e do Bruno.
Assim que cheguei em casa peguei a chave do meu carro e fui em direção a escola do Joca, que ficava a meia hora dá minha casa, por conta do trânsito atrasei um pouco, e quando cheguei pude ver uma loira de cabelos na altura do ombro, conversando com o meu sobrinho. Desci do carro e fui em sua direção, e o Joca ao me ver correu pulando em meu colo.

- Tio Rod!!

- Oi meu amor, que saudade o tio tava de você! ( Falei o abraçando)

Logo atrás a loira vinha com a mochila do Joca e com uma cara de poucos amigos.

- VOCÊ É LOUCO? (Gritou comigo)

- Como assim? ( Não entendi)

- Como você deixa uma criança de 2 anos esperando mais de uma hora, o Joca tem horários, já era pra ele ter almoçado. A escola já fechou, e só ficou ele aqui, você é um irresponsável.( Ela me acusou)

- Ei pera aí, eu atrasei por conta do trânsito. Eu nunca iria deixar meu sobrinho esperando por querer. Você é uma professora ou a dona dá razão?

- Eu não sou dona dá razão, só achei absurdo isso que você fez com o Joca uma tremenda irresponsabilidade. Tá seu metido.

Nesse momento o Joca, falou.

- Tia Ju, Tio Rod parem de brigar.

- A gente não tá brigando meu amor, é só que o seu tio precisa ser mais cuidadoso você é uma criança e tem que ser prioridade. ( Ela me alfinetou)

- É Joca não estamos brigando! A dona dá razão aí, acha que pode mandar e desmandar nas atitudes dos outros e controlar o tempo. Como já disse só atrasei por conta do trânsito. Agora vamos Joca. Não deixe a loirinha retrucar o que tinha dito, fui logo saindo com o Joca. Meu sobrinho apenas falou, enquanto caminhavamos em direção ao carro.

- Tchau tia Ju!!

Ela apenas mandou um beijo. E eu não deixe barato, gostei de ver a loirinha brava e falei.

- Beijos tia Ju!!

Só pude ver ela vira as costas e sair pisando duro.

Dei partida no carro e segui para o restaurante precisava alimentar meu sobrinho ou iria para no concelho tutelar, se dependesse do exagero dá tia Ju.

Fui alí, pensar no próximo capítulo e já volto!! 😘😘😘


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