Cap 16 -Bebê?

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Eu já fui em todos os lugares dessa casa na esperança de achar a Holland e nada. Será que ela foi embora?

-Por que voce não ouviu sua consciência dizendo "sai dai Dylan"? -Disse andando de um lado para o outro no meu quarto. Alguém bate na porta e eu vou até ela abrir.

-O que aconteceu? -Meu melhor amigo perguntou.

-A Holland viu a Isabella me beijando. -bufei e sentei na minha cama, logo em seguida deslisando uma das minhas mãos pelo meu cabelo.

-E você não vai falar com ela? -ele arregalou os olhos.

-Eu já procurei ela em todos os cantos e não sei onde ela se enfiou.

-Certeza que procurou em todos os lugares? -perguntou.

Fiquei um tempo pensando e lembrei de um lugar que eu ainda não fui. É tipo o "meu canto" onde tem varias miniaturas de filmes/séries em prateleiras. Alguns cds, fotos com a minha família e uma bateria. Gosto de ficar lá e pensar um pouco.

Sai imediatamente do quarto e fui até o "meu canto". Vi a porta entreaberta e a abri lentamente, me deparando com a Holl sentada em um sofá preto de dois lugares que fica ao lado de uma estante com cds.

Ela estava segurando um porta retrato com uma foto de nós dois, observando o mesmo.

-Eu gosto dessa foto. -sorri e sentei do lado dela.

-Eu tambem. -continuou encarando o porta retrato sem olhar pra mim.

-Holl, eu não gosto dela. Eu só fui um pouco trouxa quando pensei que ela estava mesmo arrependida. Ela só queria atrapalhar, me beijou de propósito. Eu te amo, e quero ficar com você.

-Você não faz ideia do quanto eu quero que isso aconteça. -ela finalmente parou de olhar para o porta retrato e me olhou.

Me aproximei dela e iniciei um beijo lento que foi se intensificando. Seus lábios eram macios e tinham gosto de menta. Beija-lá era tão bom quanto eu imaginei.

Nos separamos por falta de fôlego e ficamos nos encarando. Seus olhos verdes me lembram o Central Park, e de como eu era feliz lá. Mas agora, sou mais ainda.

-Sabe o que seus olhos me lembram? -perguntei.

-Não. -ela riu.

-O Central Park.

-Isso é engraçado, e estranho Dylan. -rimos.

Ela me entregou um pacote de presente, que continha uma etiqueta escrito: para meu melhor amigo. Parabéns nenê!

Abri o pacote e tinha uma blusa dos Mets, o meu time de beisebol favorito.

-Obrigada. -disse.

Ficamos um tempo ali conversando e depois descemos para a festa.

Vi a Crystal caindo no chão e corri até lá para segura-lá. Ela estava desmaiada, as pessoas foram percebendo e em poucos segundos quase todos estavam fazendo uma roda em volta de nós dois cochichando uns com os outros tentando saber o que aconteceu. Holland e Tyler chegam correndo e se ajoelham ao meu lado para enxergarem melhor a Crystal que estava desmaiada em meus braços.

-O que aconteceu? -Tyler perguntou eufórico passando umas das mãos pelo rosto da namorada.

-Eu não sei, vi ela caindo e corri aqui para pegar ela. -respondi.

Alguém que eu não sei quem abaixou a música, talvez pelo clima tenso que estava se formando ali.

-Holland liga para a ambulância. -Tyler gritou.

Imediatamente a ruiva ao meu lado pegou o celular no bolso e digitou o número.

[....]

40 minutos depois

Estávamos sentados na sala de espera aguardando alguma noticia sobre a Crystal. Holland estava apoiando sua cabeça no meu ombro, a manga da minha blusa estava um pouco molhada, porque ela havia chorado.

Tyler estava andando de um lado para o outro na nossa frente, e se não soubermos dela logo, não duvido muito que esse menino abra um buraco no chão.

Sobre a festa, minha irmã Julia, ficou lá tentando tirar todos do quintal.

Durante um mês foram lançados os primeiros episódios da série, e nossos seguidores nas redes sociais haviam aumentado bastante. Os "fãs" ficaram sabendo do que aconteceu, e muitos não param de perguntar se Crystal está bem, nos queríamos poder ter respostas...

-Parentes de Crystal Reed? -um enfermeiro de meia idade entrou na sala. Levantamos e Tyler se aproximou do homem.

-Sou o namorado. -ele disse. -Por favor, só me diz que ela está bem.

-Está sim, ela e o bebê. -ele sorriu.

-Bebê? -nos 3 perguntamos em coro.

virtual famous ;; obroden [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora