Capítulo 47

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Miguel Narrando

Entro no hospital correndo com ela em meu colo. Logo os médicos levam ela pra emergência e fico sem saber oque fazer

Tô desesperado com muito medo de perder a mulher que eu amo tanto. Não posso perder ela Deus não posso

Minha mãe e Brunessa entram no hospital eufóricas 

— como ela tá - Brunessa pergunta 

— não sei - digo chorando - ela levou um tiro na barriga e foi levada pra emergência 

— ela vai ficar bem filho - minha mãe diz me abraçando 

Me sento no chão do hospital e coloco a mão no rosto tampando a luz,as lágrimas não param de descer e ficar sem saber notícias dela me mata muito

.....

— acompanhante da Lorena - diz a enfermeira 

— eu

— me acompanhe por favor

Sigo ela até uma sala,adentro e lá uma médica com uma cara não muito boa. Me sento em sua frente e ela suspira antes de falar

— como a minha mulher tá

— em coma

— mas ela vai acordar né

— depende exclusivamente dela,mas tem uma notícia digamos que mais frágil... Ela perdeu o bebê

Meu chão acabou de cair totalmente. Ela tava gravida e nem sabíamos,aquele desgraçado matou meu filho

— vocês não sabiam - nego chorando - ela estava com uma semana 

Saio da sala da doutora sem rumo,me sinto apagado. Minha mulher em coma e meu filho morto. Aquele desgraçado vai sofrer até o último suspiro que ele der

— oque ouve meu filho - minha mãe pergunta preocupada 

— ela tá em coma e perdeu nosso filho 

— ela tava gravida meu Deus

— perdi meu primeiro filho mãe

.....

Minha familia toda está em tristeza pelo que acabou de acontecer comigo. Ainda não tive coragem pra ver Lorena,prefiro acabar com o desgraçado primeiro

Saio do hospital pilotando a minha moto a milhão. Chego no morro da Mare que agora é meu já que peguei o chefe,sim William era o chefe

Entro na boca de fumo e vou direto pra salinha aonde vejo a sena mais que perfeita. Ele todo amarrado e machucado,mandei uns vapor dar surra nele

Caio,JP,Augusto,Zoi,MH,meu pai e Marcos estão todos aqui comigo em volta dele

— eu vou adorar ti torturar

— me mata logo

— muito fácil,morte é um alívio pra bicho igual você

Tiro da minha cintura uma pistola toda carregada 

— me dá sua mão

— não por favor - pede apavorado

— vai logo

Ele estende a mão tremendo igual uma vara verde. Destravo a arma e aperto o gatilho acertando a palma. Ele grita de dor me dando prazer 

— a festa tá só começando 

Desamarrei ele que na hora caiu da cadeira. Comecei a socar sem dó a cara dele até ele não conseguir respirar 

— isso é pelo meu filho morto,pela minha mulher em coma seu desgraçado 

— ela vai morrer - ele diz e sorri diabólico 

Saio de cima dele com uma puta raiva e pego um machado. Arranco com tudo o braço dele,seus gritos implorando pra morrer me deixa mais contente

Mando os meninos cobrir ele de pneus e fico vendo tudo. Jogo gasolina e taco fogo,saio daquela salinha respirando aliviado enquanto escuto seus gritos entrando na minha mente 









Meu filho é do traficante 2 (Finalizado)Onde histórias criam vida. Descubra agora