Capítulo II: A Segunda Visita.

179 14 1
                                    

Dia seguinte, 12:00 pm...
Por Michael:

Será possível já estar com saudades daqueles pequenos? Vou voltar lá hoje, mas antes avisarei Gabi.

~ Ligação on: ~

- Gabi?
- Michael!
- Será que eu posso voltar a essa casa enorme e rever aquelas crianças?
- Claro que sim, as portas de God's Child estarão sempre abertas para você. E que bom que você voltará, as crianças já estão morrendo de saudades.
- Também estou com saudades. Deu um aperto no peito sair de lá.
- As crianças choraram quando você saiu.
- É mesmo?
- Sim, já te queriam de volta.
- Queridos... Bom, posso ir aí à 1:00 pm?
- Pode, até logo.
- Até!

~ Ligação off. ~

Por Gabriella:

Fui ao orfanato, como sempre almocei lá.
- Pessoal, arrumem-se que vocês terão visita.
- É quem estou pensando? - Gabriel pergunta.
- Eu não leio pensamentos, meu amor. - digo com ironia e dou-lhe um beijinho em sua testa. - Agora vão se arrumar, logo a visita chegará.

45 minutos depois...
Por Michael:

Cheguei no orfanato e toquei a campainha, meus seguranças ajudavam-me a carregar as caixas de bombom.
Gabriella me atende com um enorme e belo sorriso no rosto.
- Não fale nada, apenas entre. - sussurou. - Crianças, surpresa!
Entrei e rapidamente correram até mim.
- TIO MIKE!
- Uncle Mike, crianças.
- UNCLE MIKE!
- Que saudades de vocês.
Gabriella traduz.
- É chato ser tradutora? - perguntei.
- Muito! - respondeu-me, sorrindo.
- Eu trouxe chocolates.
- Cuidado para não mimá-los muito, Michael.
- O que o tio Mike disse? - perguntou Luiza, loira de olhos azuis e cadeirante, por causa de um acidente onde quebrou a perna.
- Ele disse que trouxe chocolates para vocês.
- CHOCOLATE!!!
- Deu pra entender, né?
- Deu.
Distribuí os chocolates, sempre recebendo em troca um forte abraço e um beijo na bochecha.
- Gabi, posso andar à cavalo? - pergunto.
- Pode, hoje é dia de equoterapia. Se quiser, pode acompanhá-los com os cavalos.
- Claro que eu quero.
- Crianças, hoje tio Mike acompanhará vocês na equoterapia. Vamos lá?
- Vamos!
Fomos para fora de casa, onde ficam os cavalos. Era lindo, era tipo uma espécie de Neverland.
Chegamos até as celas, mas os cavalos estavam bravos.
- Acalmarei os bichos, só um instante. - Gabi disse para mim.
Ela se aproxima dos cavalos e canta. Enquanto cantava - lindamente -, acariciava-os aos poucos.
- Podemos? - perguntei.
- Podemos.
Gabriella prepara os cavalos e eu ajudo as crianças a montarem. Pego a rédea de um dos cavalos e Gabi de outro. Ela nos guiou até uma cerca redonda e mostrou-me como fazer, e eu a seguia. Depois ela deixou que eu fosse sozinho.
Ajudei todas as crianças que precisavam na equoterapia, sempre caminhando dentro da cerca. Gabriella gravava.
Depois foi minha vez de andar à cavalo. Todos me acompanharam. Foi uma honra acompanhar aqueles meninos e meninas na equoterapia. Depois de hoje, meu amor por cavalos e por crianças cresceu ainda mais.

Just Good Friends.Onde histórias criam vida. Descubra agora