Chuva De Outubro

Começando mal-Parte 4

O 1° dia até que foi legal aqui nos EUA, fiz alguns amigos e combinamos de ir em uma casa na praia. A casa era realmente linda! Eu nem acreditei que minha mãe estava se mudando para cá, é que iria deixar eu fazer uma festa...
Eu já tinha arrumado tudo para festa e estava tudo pronto, o pessoal dá faculdade foi chegando e a festa começou! Eles estavam fazendo muito barulho, e eu não gosto de barulho apesar que o café não era pouco quieto, mas mesmo assim não gosto. E então me encolhi em um canto, e o Marcelo ficou me encarando... Logo ele o centro das atenções, uns do que estavam mais fazendo barulho! Os olhos dele fixaram em mim, e ele veio em minha direção.
Ele tentou puxar um assunto, estava nervoso... Ele começou a mexer no cabelo, que até me deixou com um pouco de raiva! E ficamos horas conversa, e quando ele se soltou eu até encostei minha cabeça no ombro dele, e eu vi os seus olhos, transbordavam amor.
Era a mesma data, no mesmo horário, a lua sempre estava cheia, e seus olhos?! Aaahhh... Seus olhos me diziam tudo, menos oque eu queria ouvir. Um amor tão incerto, quanto belo!
  Parecia que, mesmo com a conversa de antes a tensão tinha aumentado, e quanto mais conversavamos mais eu o desconhecia...
Eu convidei a Débora, uma ex-melhor amiga minha, éramos tão próxima! Quando derrepente ela parou de falar comigo, é muito triste porque eu sentia um amor atravéz daquela amizade, e me machucou tanto quando eu a vi alí, e ela me ignorou. Nem olhou na minha cara, eu percebi em seus olhos, que estava me ignorando, que tinha me visto, mas na sua mente, não passamos nada daquilo, que toda nossa amizade foi em vão, os momentos juntos, tudo, é isso tinha doído!
Tinha matado uma parte de mim, eu nem a sentia mais.
Naquela hora nem eu tinha notado oque tinha acontecido, eu só vi um vulto e quando percebi já estava no chão, com a cabeça sangrando, e percebi minha cabeça sangrando, até que vi tudo escuro.

                                [...]

Acordei a manhã seguinte no hospital, não conseguia enxergar, mas senti que estava com a cabeça enfaixada e ela estava latejando. Minha vista foi desembaçando e vi Marcelo indo até a porta com minha mãe conversando. Dei um palpite que estava falando oque tinha acontecido já que estava comigo na festa, e viu oque tinha acontecido. Ouvi os barulhos de aparelhos em minha volta e fui retirando os tubos e várias coisas que estavam em mim, eu me senti sem ar e sufocada. Mas fui atrás deles para saber, pois nem eu estava entendendo... Eu não conseguia respirar e quase levei um tombo, batendo nas macas e nos aparelhos que não paravam de fazer "BI"... Foi horrível aquela sensação, mas consegui alcançar o Marcelo, tinha parado para beber algo, ele me abraçou com aquele abraço único dele, que eu me senti alegre por dentro, quando ele me sorriu, uma galáxia se tornou em mim, e sei que será assim a cada dia...