Capítulo 13

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Estava no quarto esperando meu avô voltar

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Estava no quarto esperando meu avô voltar. Ele tinha pedido que esperasse alguns minutos para que pudesse buscar algo.

Andei até a penteadeira e abri a pequena caixa de metal, pegando meu colar de dentro. Olhei com atenção o pingente em formato de coroa que Alexander me deu a tempos atrás e o engatei no pescoço.

Ouvi a porta abrir e virei encontrando vovô. Ele caminhou em minha direção sorrindo abertamente e então sem que eu esperasse abriu a mão direita, revelando um pequeno saquinho vermelho.

— É para você. — Avisou.

— Não precisava vovô. — Sorri emocionada.

— Era da sua mãe e gostaria que fosse seu agora. — Explicou dando de ombros — Sei que ela ficaria muito feliz em saber que está em suas mãos.

Com cuidado peguei o saquinho e o abri ansiosa para ver o que havia dentro. Despejei o conteúdo e um lindo anel caiu na palma da minha mão. Era simples, apenas com uma pequena e quase minúscula pedra no centro, mas muito delicado e bonito.

— Era a aliança de sua mãe. — Explicou a olhando com um pequeno sorriso, com certeza se lembrando dela.

Segurei o anel com cuidado entre os dedos e o admirei. Era tão simples, mas já tinha um significado grande e bonito.

— Te amo vovô. — Declarei baixo segurando sua mão.

— Também te amo passarinha. — Beijou minha bochecha.

Tirei o colar do pescoço e coloquei o anel na corrente, junto ao pingente de coroa, engatando-o novamente.

— Senhorita. — Lucia chamou parando perto de nós.

Notei que ela segurava a coroa e sorri me abaixando um pouco para que a colocasse em minha cabeça. Com cuidado Lucia a ajustou, prendendo-a ao penteado.

— Obrigada. — Agradeci.

Princesa... — Vovô sorriu e oferecendo seu braço.

Dei uma risada baixa e o aceitei, engatando-o. Era chegado o momento. Respirei fundo e juntos nós caminhamos com calma até a porta, já que a cauda do vestido pesava mais do que parecia. Assim que a abrimos vi outra criada parada ao lado de fora, nos esperando.

— Nós ajudaremos a senhorita com o vestido. — Lucia explicou sorrindo.

— Isso é ótimo porque posso cair a qualquer momento. — Brinquei dando uma risada nervosa — Me segure firme vovô. — Sussurrei.

Ele assentiu concordando e sorriu afagando gentilmente minha mão que estava em seu braço.

Saímos do quarto e seguimos pelo corredor. Lucia e a outra criada seguravam a barra da cauda, erguendo-a para que não pesasse, ou sujasse.

Chegamos à escada e vi várias criadas correndo de um lado ao outro com arranjos de flores, e bandejas com petiscos variados. Depois da cerimônia do casamento e da festa, alguns poucos convidados ficariam no palácio, só amigos mais íntimos da família real.

Convocadas - Escolhida [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora