Capítulo 4

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Horas se passaram e não sei quem me mandou está caixa com esses maravilhosos acessórios.

A campainha toca, abro mais me arrependo.

- Feliz aniversário meu amor. - Ele fala.

- Obrigado Guilherme. - Falo.

- Não vai me convidar pra entrar? - Pergunta.

- Não, vou me arrumar para almoçar com minha família. - Digo.

- E eu não faço parte? - Ele ri. Que saudades deste sorriso Deus ele me olhando assim não me ajuda. Ele se aproxima de mim... por favor não Guilherme.
Ele me puxa e cola nossos lábios. Mais separo.

- Não você não faz parte, vai embora daqui. - Falo um pouco alto. - Você tem sua mulher e eu estou namorando.

- Você o que? - Ele pergunta.

- Estou namorando. - Falo novamente tentando entender a mentira que contei.

- Quem é o canalha? - Ele pergunta.

- Amanhã você vai ver. - Falo e empurro ele e fecho a porta.
Ele não podia fazer isto, ele não tinha esse direito. E agora o que eu faço, não posso fazer isso, como pude mentir desta forma?

Vou para meu quarto ainda atordoada com o que acabou de acontecer. Mas esqueço, me arrumo e olho os presentes que ganhei misteriosamente, são perfeitos, belíssimos e dignos. Melhor presente da minha vida sem exagerar. Coloco o cordão e me olho no espelho. Tenho que passar mais tarde para pegar meu vestido, pego minhas chaves e minha bolsa vou para casa de meus pais.

Quando chego entro e estão todos na  sala a minha espera.

- Parabéns minha filha. - Minha mãe me abraça.

- obrigada mãe. - Falo e ela me entrega uma sacola. - É só uma lembrançinha o presente mesmo é amanhã.

- Parabéns meu amor. - Abraço meu pai e ele me entrega outra sacola. Agradeço.

Todos os meus irmãos e suas mulheres fazem o mesmo.

- Vamos comer. - Minha mãe fala.

- Sim, estou faminta. - Falo.

A mesa está farta, vejo salpicão e já me dá água na boca. Começo a me servi coloco arroz salpicão e carne assada, nem gosto tanto de carne muito menos peixes, frango é o melhor sempre, camarão e essas coisas do mar muito menos, pois tenho uma forte alergia.

Minha mãe serve meu suco, começo a comer os outros também. Ele puxam assuntos, mais só consigo pensar em Guilherme e nos presentes que recebi, será que foram de Guilherme? Não ele nunca me deu algo nem parecido com o de hoje, ele não teria está criatividade, não mesmo. O beijo dele vem em mente, que ódio daquele imbecil que por sinal é muito lindo.

Quase todos terminam de comer e ainda estou comendo, alguns se retiram mesmo sem a vontade de nosso pai, que só permite que saiam da mesa quando o último tenha terminado. Para a empregada recolher toda a louça.

- Como está sendo morar sozinha? - Minha cunhada pergunta. Respiro fundo antes de responder.

- Maravilhoso. - Falo e ela sorri. Término o almoço.

- Vamos partir o bolo? - Meu pai pergunta.

- Sim levarei os pratos pra sala. - Minha mãe fala e chama minha cunhada pra lhe ajudar. Sentamos todos na sala e olho pra cada canto desta casa, não me sinto bem aqui estou cansada e queria mesmo era está em minha cama comendo minha pipoca assistindo meu filme.

Minha mãe volta com o bolo e a Milena com a bandeja com talheres e os pratos.

- Você não se sente solitária na sua casa? - Luzia minha outra cunhada pergunta.

Eu Te Amo, Eu Te Odeio/A Dama De PretoOnde histórias criam vida. Descubra agora