Capítulo 5

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Termino de me arruma há 50 chamadas não atendidas em meu celular de minha mãe. Com certeza é pra me perguntar há que horas eu vou, já vai começar e eu preciso está lá.

Quando término de passar o batom vermelho passo o perfume e desço olho pra casa de Rogério e me pergunto: Se ele fosse como ele iria vestido, será que ele ficaria ainda mais bonito de máscaras? Sim ele ficaria. Tento imaginar mais a imagem chega embaçado em minha mente. Entro em meu carro e vou ao teatro que é onde está acontecendo. Levo minha bolsa com uma troca de roupas e um sapato caso eu queira trocar essa roupa, o sapato alto já está me tirando do sério antes mesmo de chegar ao bendito baile.

Chego e entro por trás, há uma sala reservada pra nós familiares. Ao passar pelos corredores vejo como tudo ficou lindo, maravilhoso digamos assim. Meus pais se garantiram. Certo que o prédio já estava construído foi somente a reforma mais mesmo assim está tudo impecável.  Por todos os lados há fotos minhas, quando me formei quando era pequena e já tocava piano e violão.  Graças ao meus pais que sempre me apoiaram.

- Que bom você chegou minha filha, temos que inaugurar. - Minha mãe fala quando entro na sala, está toda a família.

- Tive um contratempo. - Falo. Meu contra tempo se chama Rogério, passei a tarde pensando nele e de como o silêncio era gradativo tão gradativo ao ponto de permitir que eu dormisse e chegasse atrasada.

- Vamos. - Meu pai Fala. Vamos para o salão meus irmãos e minhas cunhadas vão para o meio de todos os outros. A música silencia. Meu pai pega o microfone e todos os olhares se volta para nós. Vejo quando mais algumas pessoas entram e se espalham em meio às outras. - Boa noite.

- Boa noite. - Todas as  pessoas respondem.

- É um imenso prazer receber todos vocês aqui hoje, agradeço a todos que vinheram aos alunos do nosso outro teatro e aos demais também, é pra gente emocionante poder construir mais um em nossa cidade onde a cultura não existe como era pra existir, ontem foi o aniversário de nossa filha que está aqui, e hoje temos o prazer de agradecer que por ela é que criamos este novo teatro, o Teatro NM. Naiane Maciel, nossa professora de música.  E que é nosso orgulho, o teatro é dela e sabemos que ela vai fazer o melhor por ele e por cada um de vocês.  - Meu pai fala e sorrio com mais vergonha do que todos aaui possam imaginar. Ele me passa o microfone.

- Boa noite. É um prazer está aqui hoje e gratificante saber que este novo teatro será meu, com certeza vou fazer o melhor enquanto eu for viva. E espero que vocês que tem vontade de cantar venha se matricular, ou que quer ser atriz, que gosta de dançar entre tantas outras coisas. O teatro é de todos vocês.  Obrigado. - Término e parece que não ia terminar, todos aplaudem.

- Tenham uma ótima noite. - Meu pai fala e saímos dali. A música volta a tocar e todos a dançar.

- está maravilhoso. - Minha mãe fala.

- Vou para uma mesa, estou com fome. - Falo.

- Irei mandar lhe servi. - Meu pai fala e concordo. Vou para uma mesa e começo a observa todos ali, todas as meninas da cidade com vestidos longos e bem decotados, porque não vinheram logo com vestido curto então?  Algumas estão até que bonitas outras, Meu Deus. Elegância não faz parte do dia-a-dia delas. E não julgo, pois também não faz parte do meu.

- Onde está seu par? - Guilherme senta ao meu lado, Droga. Esqueci que coloquei a peruca pra me esconder dele e tive que falar em público.

- Onde está sua esposa? - Pergunto.

- Perguntei primeiro. - Ele fala.

- Esta vindo. - Falo.

- Como ele te deixa vim só? - Ele pergunta.

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⏰ Última atualização: Apr 24, 2017 ⏰

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Eu Te Amo, Eu Te Odeio/A Dama De PretoOnde histórias criam vida. Descubra agora