💀 II 💀

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Evesham, Worcestershire. ENGLAND 1999

Flashback ON

Depois que aquela mulher, maltratada e destruída se foi, o som forte da sirene de uma viatura que vigiava bairros próximos, se aproximava e estacionou em uma árvore perto da casa que foi "invadida". Quando o policial saiu de seu carro, observou que um FIESTA Azul 1999, estacionara perto da casa e automaticamente o alarme anti-roubo desligara.

o policial se aproximou e do carro saiu uma mulher um pouco baixa, cabelos negros bem indratados, olhos azuis como o céu, mas naquela noite estava escuro e era parda. É uma mulher com quase 40, mas tinha aspectos jovens. Ela foi até o policial, e estendeu a mão.

"olá, senhor. Eu sou Anne Cox, a dona da casa. An algum problema?" Diz a senhora com um sorriso cansado e podia se ver que a mesma estava assustada e insegura. O homem apertou a mão e viu que ela suava, mas ignorou. "Olá senhora Cox, sou me chamo Maison. Prestaram queixas sobre... um minuto" Ele tirava um papel do seu bolso direito e lia com firmeza o que estava escrito "gritos, choros e o barulho do alarme de sua residência" . Anne o olhou meio preocupada, e olhando para trás, se aproximava um homem com pouco cabelos, alguns fios chegavam a ser brancos, olhos escuros e tinha uma pele parda com rugas. Ao lado de Anne, era um pouco alto que ela, ele estendeu a mão educadamente e o policial apertou.

"sou Desmond Styles, eu, minha esposa e minha filha estávamos na casa de minha mãe. E voltamos agora quando ouvimos o alarme de nossa casa. O que houve?" Maison observou bem que Anne não era a única que estava nervosa. " senhor Styles, eu dizia a sua esposa que recebi queixas de gritos, choros e o barulho do alarme, e iria agora, e claro com sua autorização para entrar e ver o que há", Desmond assentiu imediatamente como se já aceitasse que ele podia investigar.

"Senhor, por que está nervoso?" Pergunta o policial com a duvida que o cutucava desde que via as expressoes do casal. Anne deu um riso rápido e seco, e voltou ao carro abrindo a porta de carona "e que, bom... nunca fomos roubados, não que eu saiba. E isso assusta" sorriu amarelado. Anne volta com uma garotinha com cabelos castanhos escuros, e um olho verde azulado. Maison sorriu ao ver a pequena e virou se para ver logo o que tinha na casa.

Se aproxima da casa que por visto era bem cuidada e com um quintal lindo, a janela estava estraçalhada, Maison pegou uma lanterna e iluminou dentro da janela quebrada e não via muita coisa, só um chão cheio de vidros e móveis. Desmond abriu a porta e deu licença para o policial entrar.

Dentro da casa estava como o casal tinha deixado, tirando o fato da janela quebrada e dos vidros estilhaçados pelo chão todo, o que fazia Anne choramingar por dentro, pois teria que limpar tudo é ainda dar um jeito na nova janela. O policial foi varrendo o cômodo com os olhos, e viu um movimento estranho na poltrona .

Como instinto, com sua mão direita colocou em cima da sua arma que estava em sua cintura, com a mão esquerda segurava sua lanterna, e, se aproximava da poltrona calmamente enquanto Desmond e Anne assustados, ficavam encostados na estante de livros abraçando sua filha.

O policial quando se aproximou, sacou a arma e por um estante quando ia apertar o gatilho viu um garotinho angoniado. O que mais lhe chocava era que o garotinho tinha uma ferida na testa, e seu rosto como seus braçinhos magros tinha inúmeros arranhões. Maison, olhando para ele, abaixava a arma e sentiu uma pontada no coração vendo aquele ser judiado, magro, cheio de feridas em uma casa qualquer. Bom, ele rezava para aquelas pessoas não serem o "qualquer".

pegou com cuidado a criança que aparentava ter 5 anos, no colo e a balançava até que virou para o casal. Que quando viu aquela criança machucada no colo de Maison, logo sentiram a mesma pontada no coração que Maison sentiu. Mas para Anne foi... compaixão. Anne deixou sua filha no colo de seu e esposo e foi ao encontro do policial e da criança. Ela olhou aquele menino que choramingava e com um olhar, o policial deu a criança em seu colo.

ela olhou aquele menino, e acariciou sua cabecinha machucada. Ela sentiu seus olhos inchar com lágrimas ao ver aquele bebê nesse estado "Maison, por favor me leve no hospital com essa criança, precisamos cuidar dele". Ela disse isso sem hesitar, seu coração de mãe amoleceu, Desmond se aproximou e colocou sua mão no ombro dela "Anne está tarde..." Anne virou, e deu um olhar que assustou seu esposo.

"Des, por favor cuide da Gemma, eu quero ir no hospital. Essa criança... só Deus sabe quanto tempo tá assim" ela virou para Maison, que estava ainda transtornado de pensar em quem fez isso com uma criança. "Maison, tem problema me levar para o hospital próximo?" Ele despertou do transe, balançou a cabeça em sinal de sim, e a avisou que esperava no carro. "Amor, só descubra algo sobre esse menino, e tente ajudar okay? Eu cuido dessa dorminhoca" Desmond e Anne ri ao ver a garota dormindo no colo dele. Ela dá um beijo na testa de Des, e vai na rua com o bebê em seu colo.

Chegando no hospital, uma enfermeira viu o estado da criança no colo de Anne, e imediatamente chamou enfermeiros. Anne ficou surpresa por não precisar falar com alguém, ou esperar em filas. O policial tinha ido para a delegacia ver se podia ter alguma câmera que pegou algo estranho. Enquanto no hospital, Anne estava tão nervosa porque, a porta que estava em sua frente, o garotinho estava em processo de exames, cirurgias e checapes. Ela mordia o lábio ou ruia as unhas, que a 1 hora estavam bem feitas.

uma enfermeira abriu a porta, e a chamou para entrar pois tinha algo a falar. "Então, o que ele tem?" Ela perguntou existente, pois vira o garoto na maca com roupas brancas de hospitais e curativos por toda parte. O médico viu algo em folhas. Olhou para ela com um olhar preocupado.

"bom, você disse que um policial viu ele em sua casa. Ele teve um dos ossos fraturados, do braço esquerdo nada TÃO sério, com uma 2 ou 3 semanas de gesso ficará bem estável. Ele teve a testa cortada, já tivemos soro o suficiente para "reabastecer" seu corpo. Os machucados, foram pelo que eu acredito que ele caiu de uma altura meio alta e rolou. A dra. Tompsky que trabalha na ala Genética Médica, pegou uma amostra do sangue dele e..." O médico tirou os óculos e coçou seus cílios, Anne procurada cruzou os braços "ela disse... Que ele simplesmente não tem dna conservado de dois componentes, quer dizer, ele não tem curiosamente DNA materno, e seu pai está morto, e ele não tem certidão de nascimento. Ele praticamente não é um cidadão de Londres ou de qualquer lugar" Anne ficou perplexa com aquelas informações. O garoto poderia ter nascido nas ruas, mas o que chegou a pessoa a fazer aquilo? Ela então teve a idéia "mas, ele poderia ficar comigo? Doutor eu vi o estado dele, e você também. Eu sou uma mãe então só Deus sabe como é uma dor ver uma criança assim. Não sei se isso de "certidao" ou algo prejudique tanto um garoto de 5 anos" Anne já podia sentir seus olhos lacramejarem. O médico suspirou e pensou um pouco.

ele foi e direcao a Anne "olha, isso prejudica um pouco, como não sabemos o nome dele, a data de nascimento etc... E se ele tiver 18 anos, poderá perder empregos, faculdade, carteira de motorista ou etc... com a falta de certidão de nascimento, mas eu deixarei você em segredo ficar com ele, e poderá confiar em mim para algo que aconteça com ele. Tanto criança quanto jovem. Faço isso porque vejo em seus olhos que tem um bom coração, e seria maldade coloca lo em um orfanato" Anne só pode chorar e agradecer tanto o bom médico. Correu até o garoto e deu beijos em sua testa.

Voltando em casa, abriu a porta, com o garotinho que estava bem, com roupas limpas, barriga cheinha, e estava com o braço engessado. Ela sorriu para ele e o pediu para entrar. Ao entar se encantou quando o viu admirar a casa e sorrir pela primeira vez. Ela se ajoelhou e acariciou seus cabelo que era liso. Chamou pelo Desmond.

Apareceu da escada seu esposo com a Gemma, em um vestido branco com flores. A mesma correu para ver o garoto que era só um pouco baixo que ela, acenou para ele e disse um "olá ", ele sorriu e pareceu que se sentia confortável.

Anne pegou na mãe do garotinho, e parou em frente à Des e a Gemma, olhou para eles e depois para o garoto e disse o que estava querendo desde ontem.

"Digam olá ao novo membro da família. Bem vindo Harry!" O mesmo olhou para Anne e deu um sorriso caloroso, e abracou suas pernas. Ele estava feliz pela primeira vez.

Flashback OFF

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