Capítulo 1

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9 anos atrás...

Era um dia qualquer, Maggie estava na escola falando com sua amiguinha Anna, elas falavam sobre o quão má era a mãe de Maggie.
- Anna, ontem mamãe me bateu com a sinta -ela falou segurando as lágrimas -falou que eu era uma aberração.
Anna não sabia o que falar.
Maggie olhava para o nada pensativa.
- mata ela -por fim a amiga declarou.
A garotinha de cabelos castanhos sorriu com a ideia, mas logo ficou séria.
Maggie queria realmente matar sua mãe Pamela.
A conversa das meninas se acabou por ali mesmo.
A escola havia acabado seu turno, Pamela chega pra buscar Maggie.
Ela tem uma maço de cigarro na boca, usa uma saia curta azul, uma blusa transparente e um sutiã vermelho.
Maggie quer fugir da mulher, ela se esconde atrás da professora.
- Maggie, vai com a sua mãe, ela está te esperando.- falou a professora.
A menina negou com a cabeça.
Logo Pamela se aproxima e a puxa pelo pulso.
- que menina mais mal criada! Hoje vou lhe ensinar a ser educada! -falou ela tragando o cigarro.
Maggie engoliu a seco.

***
Ao chegar em casa, a menina corre para seu quarto jogando a mochila em um canto junto com os sapatos, pula na sua cama e agarra seu unicórnio de brinquedo.
E pensa em uma coisa.
Ela resolve descer as escadas com o unicórnio na mão.
Pamela estava sorrindo pela janela para o vizinho.
Analisa a mulher e fala:
- mamãe brinca comigo?
-não quero -fala a mulher sem olhar no rosto da menina.
Maggie fica frustrada.
-então levarei a brincadeira até você -sussurra a menina sorrindo e atacando.
Chuta o sapato alto da mulher a fazendo cair com tudo no chão.
Envia o cifre do seu unicórnio na barriga, faz isso várias vezes.
Havia muito sangue.
Pamela gritava.
Maggie enfiou por fim o chifre do unicórnio com toda força que tinha no crânio, o chifre se quebra.
Maggie sorri e se afasta admirando a morte da mostro.
Ouve sirenes.
Olha para a porta e vê dois policiais de boca aberta.

***

Dois dias depois...

A menina não falava nada, parecia muda.
Ela apenas desenhava.
Desenhava a mãe batendo nela, desenhava seu unicórnio e ela feliz se divertindo com Anna.
Ela foi examinada.
A diagnosticaram como esquizofrênica.
Falaram para ela que "Anna" não existia, mas ela não acreditou.
Foi para o abrigo, ou melhor para o hospício na ala infantil.
Viveu sua infância lá.

***
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"A imaginação é o nosso primeiro privilégio, tão inexplicável como o caso que a provoca"

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~ Bell

A História da Pequena Maggie WookerOnde histórias criam vida. Descubra agora