Colégio Interno

|Capítulo 43|

|Agatha|

- Você não me quer mais? - pergunto.

- Não, não quero. - ele diz.

- E por que? Por que transou comigo ontem?

- Porque você queria e eu queria, mas, não quero mais. Achei que realmente era você.

- Então você vai me descartar? - perguntei.

- Agatha não é assim...

- Lucas, tudo bem, você não tem culpa, mais uma vez eu fui a otária, mais uma vez você fez isso comigo. Mas tem algo que eu quero dizer, dessa vez eu não vou chorar, dessa vez, eu vou mostrar a você que a sua presença na minha vida vai ser tanto fez como tanto faz. Lucas Hill eu quero que você seja muito feliz seja com uma mulher só ou com várias putas, que é o que você gosta. - falei e dei as costas.

Ele segurou meu braço.

- Eu não quero que vá embora e que você me odeie eu não quero despertar ódio em você. - falou.

- Eu não te odeio, eu não te amo. Eu não sinto nada por você. - cuspi as palavras e me soltei dele andando de volta para o hotel.

Subi as escadas indo em direção ao meu quarto, entrei no banheiro e fui tomar um banho.

Me lembrava das mãos dele em meu corpo, dos gemidos, da sensação de sua boca em meu corpo, o contato entre a minha pele e a dele.

Olho para o meu corpo e vejo as marcas da sua boca roxas e algumas ainda vermelhas, as marcas de suas mãos nas minhas pernas, eu iria ficar louca, como iria dizer a mim mesmo que a aquele homem e eu não ficaríamos mais juntos.

Ele haviam me marcado como dele e depois me jogado fora como se não fosse nada.

Isso não fica assim!

Terminei de tomar banho e vestir uma roupa qualquer e fui me deitar.

Eu estava cansada e com tudo aquilo entre mim e o Lucas era muita coisa pra absorver.

Então eu adormeci.

[...]

Acordei com uma gritaria da porra.

Era a Nat e o Caíque.

- Caralho da porra, Caíque! - a Nat gritou.

- Caralho? Fui eu quem te encontrei agarrada com outro! Porra! - o Caíque rugiu.

- Ele me agarrou eu já disse. Caralho!

- E por que você correspondeu?

- Pensei que era você.

- Você pensou que era eu?

- Caíque, você pensa o que você quiser mas eu estou falando a verdade.

O Caíque sai do quarto irritado e bate a porta com força.

Me sento na cama.

- O que foi isso? - pergunto.

- Esse puto! - a Nat fala andando de um lado para o outro.

- O que houve?

- A gente saiu pra Olinda, como a gente ontem, então alguém me beijou eu juro que pensei que fosse o Caíque, mas... - ela se interrompe levantando os braços me fazendo adivinha o resto.

- Foda. - falei me levantando.

- O que você está fazendo aqui?

- O Lucas me deu outro pé na bunda, acho que para não perder o costume.