Capítulo 1 - Lar doce lar

1.5K 164 252
                                    

Não sejam ghosts! Comentem, favoritem, dêem as suas opiniões! Adoro ler! ❤

- Eu nunca fiz isso. - Sara sentou-se numa das cadeiras da cozinha e mexeu o café com uma colher. Levou o celular à mesa e pôs a ligação no viva voz. - Terry, eu não me importo de você ser uma vadia, mas querer me levar para o mesmo caminho é sacanagem.

- Vai se foder - Disse Terry Liev rindo no telefone. - Eu não sou uma vadia, sou uma mulher solteira. Não vou ficar me limitando a uma boca só.

- Tudo bem, mas eu vou.

- Sara, você não se limita a nenhuma boca, as vezes até acho que sua garganta criando teias de aranha.

- Para - Gargalhou - Eu não sou tão ferrada assim, inclusive, tô até conversando com um carinha.

- É pra glorificar de pé! Conta mais! Agora! detalhado!

- Deixa de escândalo, Liev. É apenas um carinha que conheci num fórum da internet. - Sara foi interrompida por uma notificação de mensagem do seu notebook. - Inclusive, ele tá mandando mensagem agora.

- Ah não! - Choramingou Terry. - Você vai realmente me trocar por um carinha de um fórum?

- Tchauzinho, Terry.

- Vai se lascar. Amanhã você vai me contar tudo. - Retrucou encerrando a ligação.

- Retardada - Murmurou, rindo. Abriu a aba do fórum no navegador e verificou a mensagem:

MichaelT111: Oi, Estranha.

Era o menino em questão.

Sara_Riley: Oi, Estranho.

MichaelT111: Como você tá?

Sara_Riley: Ótima, e você?

MichaelT111: Melhor agora. E melhor ainda se pudesse te tocar.

Sara_Riley: Hahaha Bobo, Se você não desmarcasse tanto nossos encontros, isso já teria acontecido.

MichaelT11 está digitando...

Antes que a mensagem chegasse, a conversa foi interrompida com o som ensurdecedor do alarme da casa que começou a tocar inesperadamente. Assustada, Sara emborcou a cadeira da cozinha para trás, caindo com tudo no carpete.

- Merda! - Berrou se levantando logo em seguida e se dirigindo à porta principal, Abriu a caixinha do alarme que ficava na parede e colocou a senha, automaticamente o barulho parou. - Que droga... - Sussurrou.

Olhou para os lados e pegou um dos tacos de golfe do seu pai, O Detetive Riley, famoso por prender os assassinos de Bridgeport 5 anos antes, e andou pela sala de estar pronta para atacar.

Estava um silêncio absoluto no local, o que deixou a menina mais tensa, ela respirou fundo e tentou se acalmar, até que o telefone fixo começou a tocar fazendo com que ela quase o acertasse com o taco, irritada, retirou o aparelho da base e atendeu.

- Alô.

- Boa noite, aqui é da agência de alarmes de Bridgeport, meu nome é Jessica e recebemos um toque do alarme da sua residência, posso saber seu nome e o código de segurança?

- É... Sara... Sara Riley, o código é Riley.

- Algum problema, Sara?

- Não, acredito que não. Deve ter sido meu gato, o senhor Chills, não é a primeira vez que ele dispara o alarme.

- Tudo bem então, qualquer coisa só ligar para 325, o número da nossa agência, ou 190 se for caso de extrema emergência, Obrigada e boa noite.

Chase - De Volta Ao Lar (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora