Dê uma olhada. .Não vê?

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Em 1780 as grandes cidades e seus grandes comércios cresciam cada dia mais. A melhoria das condições de vida eram notáveis nos confortos das casas e isso fazia a renda familiar ser considerada uma das melhores. Até os mais pobres tinham condições semelhantes a nossa. A burguesia. Andávamos para lá e para cá conduzidas por um cocheiro e cavalos.a cidade natal na Inglaterra era luz aos olhos de tochas espalhadas como estrelas pelas ruas. . Cheiro de couro . infestava as ruas do centro e fazia querer correr dali. Ruas enfeitadas para o natal. Neve por todos os lados e uma loja de presentes perto da carruagem estacionada onde me encontrava. Parada na frente de uma loja cheia de guloseimas. Me lembrava o chá das sete antes do jantar, era de costume fazer isso.

Minha mãe estava a procura de um presente apropriado para o natal na casa dos lancasters. .isso tudo porque eu deveria me candidatar a sua nova conquista. Que ótimo. Diriam eles que esse casamento era um triunfo mediante aos comércios que ligados seriam sucesso. Sucesso que no qual não havia mais. Estavam enganados que meu desejo aos 19 anos era me casar com esse homem que todas as mulheres estontiavam por ele. Que lhes arrancavam suspiros por ser um pouco diferente dos homens da cidade. Um dos maiores em musculatura sua estrutura abalava o coração das damas mais jovens com desejos de adolescentes. Seu rosto quadrado levemente delineado e olhos perfeitamente acentuados como se ele precisava passar lápis ao contorno destes, voz articulada sinfonia para os ouvidos que ele fazia questão de caprichar. Era um homem desenhado. Cabelos loiros salpicos nas pontas em dourado. Olhos de cores azuis. Nariz redondo e fino pequeno. Boca levemente vermelha que mais parecia pintada e um gosto muito diferente por vestimenta caras que enchiam os olhos. O que o bolso não doía a regalias.

Estava prestes a sair e chamar atenção de minha mãe quando percebi o rapaz a minha porta que me olhava sarcástico e dando um sorriso de canto. Ele era mais velho que eu. 21 anos e diriam bocas que ele era escorregadio. Galinha. Isso me revirava o estômago. Sim. .Júlio Augusto lancasters. O tal homem no qual eu deveria me unir ao ponto de unir aliados. Tripulação antiga de meu pai.. pai dele juntamente com a sua. . Pela cara e o correr dos olhos julgando meu rosto. .ele deveria estar informado da novidade sobre nós. Então abrindo a porta da cabine ele se põe cavalheiro e estende a mão esquerda enquanto a outra descansava as costas. Vestindo um sobretudo preto que cheirava a rosas e um par de botas pretas de cavalaria. .Júlio me encantou por um segundo. Sua aparência era de um anjo. Suas mãos estavam coberta por luvas brancas. ..o grau de frio era congelante e de bater o queixo. Entre as saias do vestido e por mais que a manta de pele de coelho me esquentasse. .eu tremia. Talvez seja por frio ou por nervoso. Não sabia mais . .olhou  para mim e abriu um sorriso farto. Enquanto a mim. .uma mulher de olhos castanhos escuro, altura mediana e pele clara com meus cabelos escuros cacheados. de frente para a loja recheiada de decoração sobre o natal e misturada aos bombons. .doces dos mais diversos ele olhou os grandes pilares com cestas recheadas de guloseimas e deu dois passos a frente até ficar de costas para mim.

-Achei que fossemos nos ver no jantar. Eu não pensei em lhe encontrar tão tarde aqui. Estas sozinha? - Júlio olhava para o alto do telhado ..na parte mais acima onde olhos dela  não enxergavam e avistou a JANELINHA do sótão. .
A luz quase penumbra através do vidro atravessava pouco este dando a entender que a vela estava por acabar. Poucos flocos de neve começaram a cair dando vez ao vento gélido que fez Alice Walter
Se aconchegar ao manto grosso perto ao rosto. Seus cabelos preso e com algumas mexas dele solto soltavam o perfume da colônia que ela banhava. Ele virou de frente para a carruagem.  Enquanto ela descia delicadamente os degraus de ferro. . Vendo cada detalhe do rosto dela.

-Estas linda. .sempre foi. Sempre será. -ele olha para ela dos pés à cabeça e Alice se aproxima dele fazendo um gesto que era comum. Abaixou a cabeça sentido de agradecimento. Seu vestido verde água decorado com rendas a saia brancos. .algumas gotas em dourado e podiam ver a luz de velas o tecido que brilhava, seda parecia, porém um tecido importado. Somente feito para ela.

-Essas palavras você diz para suas conquistas?-ajeitando o manto ao corpo e verificando se a sujeira as escadas perto da loja não havia sujado a barra do vestido.

-Não há conquista com flertes ou momento do pecado da carne. Luxúria. Ou desventuras.

-Saiu do castelo para a cidade em busca de que? - não se conteve a curiosidade que para ele teve uma pitada de ciúmes com relação a outras damas.

-Estas preocupada com o fato de estar a procura de damas?

-O que faz no tempo livre não é minha conta. Além do mais. .nos vemos no castelo. Até breve senhor Júlio lancaster. .licença sim? !

-Assim tão rápido. Creio que estas acompanhada. Esta? -ele se aproxima dela. .perto o suficiente para ouvir a respiração calma.

Alice apontou para a loja da esquina e ele avistou a sra. Walter. Estava com o ajudante com vários embrulhos de presente e algumas caixas. Coisas para o natal suponhava. De volta para ela não deixou de encarar seus olhos.

-Então. Talvez seja melhor entrar. .deixa eu abro.- ele esticou o passo é ficou de lado a porta. .- Cavalheiros precisam ser gentis.-piscou o olho esquerdo. Ela corou. Seria isso mesmo. Estava caindo na lábia dele?
Não. .Não podia. Tinha que lembrar que ele era um galinha. Mas será ele. .Será que ele mudou. .? Depois de ir ao oriente na busca de novos produtos e apoio para comercializar os produtos da linha do pai. Ele havia sido mais gentil com a família isso Alice viu na última semana as visitas também eram frequentes. Isso poderia ser uma coisa boa. Mas não deixava de pensar que estava sendo gentil por conta da fama que pai dela tinha pelo mundo afora. Isso de fato ele reconheceu no último jantar pois só falava disso. E o interesse nas suas companhias era nítida aos olhos que brilhavam a cada respostas das perguntas do pai de Júlio. Tinha interesse e muito sobre o lucro que podiam ganhar as custas de meu pai.

-Senhor lancasters?  O que faz sozinho com Alice? -apontou Melanie Walter. .mãe de Alice. Ela estava prestes a entrar com ajuda de um ajudante da loja. Já era tarde presumia.

-Estavas a procura de um presente. .

-Presente? -disparou Alice.
Ela já estava acomodada ao canto dentro da carruagem . havia dois lampiões iluminando o interior.

-Bom de uma olhada. .Não vê. -ele apontou para loja e a dona acenava contente por reconhecer o freguês. Alice percebeu que havia algo a mais subentendido no ar. Seria verdade?

-Obrigado por esperar a minha volta com Alice. Mas não se repita isso novamente, uma dama que se deve o respeito não pode ficar sozinha com rapazes. Ainda não são casados e bocas podem aumentar coisas ao seu respeito

*ela apontou para os dois*a neve começou a ficar mais forte e sra Walter entrou sem dar adeus ao rapaz. Fechando a porta da carruagem ele somente ficou imóvel até esta desaparecer entre o caminho a frente. Logo mais seria a floresta até a mansão dos Walter.
Deixando a visão da ida delas ele escora as costas na parede da loja de doces e de trás dessa loja perto ao vão que separava de outra apareceu um rapaz de vestimenta simples.

-Está tudo certo para hoje senhor. .queres mesmo sequestrar a riquinha? -sua voz era fina como se alguém o tivesse estrangulado porém não tanto. Era medonho. O comando do rapaz quisto era visível ao sorriso amarelo e o asceno positivo da cabeça dele. Enquanto ele fumava seu charuto cantarolando pondo  seu plano em ação.
Júlio Augusto lancasters estava decidido. Seria ele capaz de ato maldoso? ... atendendo ao pedido dele a dona abriu a porta da loja e sorridente como nunca. .ele mesmo fechou a porta e tratou de negociar . comprou várias coisas. Até mesmo mantos grossos para o inverno brusco de um dia para o outro. .

-Em breve Alice. .em breve sua fortuna será minha. - rindo da tolice da família..ele ajeitou a cartola.

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