Edward grace e Júlio lancasters haviam se conhecido através do pai de Alice. O que tornou ambos inimigos já que o casamento era um negocio para Júlio e para pai de Alice um aliado e companheiro para o resto da vida da filha. Jamais pensará que antes mesmo de morrer teria desconfiança para com o genro. Até porque ele não deixava rastros e isso não fazia desconfianças. Então entre a corrida da dúvida se os dois eram bons para afastar qualquer inimigo dela, Alice não fazia idéia para onde estava direcionando o passo que com dores reclamava as pernas. Suja, a cara cansada, vestido rasgado e cabelo bagunçado parecia mais uma sem teto.
Desenfreada e sem controle ela tropeça em uma forte e enorme raiz que ondulada aparecia e desaparecia entre as folhas e a terra. Uma grande árvore entre outras maiores. Relvas e pedras com limos. Pinheiros gigantes e grandes montes de arbustos carregados com frutas que por sinal não eram alimentos. Venenosos e Alice sabia disso. Já estava quase noite. Era cinco. Ou seis? Não sabia ao certo se ouvia grilos ao longe e corujas dando Oi. Tudo quieto além dos sons noturnos de animais noturnos. Ninguém gritava seu nome e nem via luzes de cidade ou algo parecido com isso. Nada suspeito mas não era confortável estar ali. Derrapante ela tropeça outra vez mas desta vez alguém geme de dor.-au. .isso dói. Olhe para onde anda sua desengonçada. -era um coelho.
*Espera um coelho? Um coelho que fala? *- pensou Alice. .no mesmo instante gritou e saiu correndo pra frente e sem nenhum senso de direção ela acabou batendo a testa num galho e desmaiou. A tirada ao chão e sem saber o que fazer o coelho examina a moça com o lampião a mão e exclama com pergunta
-não pode ser. .Amélia é você? ...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Alice é você?
FantasyVolte ao tempo das badalas ao sino. fantasia misturada a realidade. ela teria que voltar e defender o trono por direito. estava escrito não está? quem diria. e a aventura? esta apenas para começar.