Essa é a história de Lisette, uma jovem de 17 anos, meiga e rica. Sempre teve tudo na mão. Mas Lisette não gostava da vida que tinha, então ela sempre está se colocando em perigo. Um dia em uma corrida ela sofreu um acidente de carro, perdendo parte...
Começar do zero, em uma nova cidade e em outro país, nunca foi ou vai ser uma tarefa fácil. Já faz um ano que fiz faculdade de Biologia para ser professor e estou bastante feliz. Recebi uma oportunidade para dar aula em uma escola não tão longe da minha casa. Ótimo,uma vez que posso ir até a pé.
Hoje é meu primeiro dia como professor substituto de Ciências.
Cheguei na escola por volta das 6:30 horas. Minha primeira aula é na sala 12. Mas não tenho ideia como chego lá. Esse Colégio é enorme. Não dá tempo de olhar sala por sala até chegar ao meu destino.
Me aproximo de uma jovem que estava vindo na minha direção.
Pyêtro: -Licença, será que você pode me ajudar? -perguntei para uma menina que passava no corredor.
Desconhecida: -Desculpa, mas não dá, estou com presa.
Pensei que fosse uma tarefa fácil, mas parece que não é.
Não vou desanimar, outra pessoa pode me mostrar onde é essa sala.
Sigo em frente e vejo uma linda jovem de cabelos cacheados perto dos armários.
Pyêtro: -Oi você poderia me ajudar, pois estou meio perdido. - dou um sorriso de lado.
Desconhecida: -Bem, é meu segundo dia aqui. Então não sei muito, mas aonde você tem que ir?
Pyêtro: -Sabe me informar onde fica a sala 12?
Ela sorri, e que sorriso lindo.
Desconhecida: -Está com sorte. Eu sei onde é.
Ela sorriu de novo.
Desconhecida: -É por aqui.
Ela foi me guiando pelo uma corredor que passava pelos banheiros e a biblioteca. Tinha várias janelas que dava para ver perfeitamente o pátio de alimentação e o gramado de frente ao Colégio.
Desconhecida: -Bom, é aqui a sala 12 não foi tão difícil de achar, não é? -Ela deu uma piscadela. -Até depois.
Ela saiu correndo, pelo enorme corredor e eu nem a agradece.
Espero ver aquele sorriso de novo.
*******
Pyêtro: -Bom dia, classe. Sou o professor de ciências desse ano. E me chamo Pyêtro Valverde dos Santos.
Desconhecida: -Bonito seu nome, professor.
Pyêtro: -Obrigado.
Desconhecida: -Professor - uma aluna levantou a mão.
Pyêtro: -Sim.
Desconhecida: -Você é casado, professor?
Pyêtro: -Não, sou muito novo. -Sorri.
Desconhecida: -Então o senhor namora.
Pyêtro: -Também não.
Desconhecida: -Por que não? O senhor é tão bonito.
Escuto alguém bater na porta.
Pyêtro: -Entre.
Desconhecida: -Desculpa professor, perdi a noção de tempo. -Ela fecha a porta.
É ela. A menina dos cabelos cacheados que vi hoje mais cedo. E como está linda com esse vestido branco.
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Volto a dar o restante da minha aula, que passou voando. Quando vim perceber já era intervalo.
Arrumei minhas coisas e fui pro refeitório.
Assim que entro a vejo com um sorriso lindo. Acho que estou me apaixonado por esse sorriso.
******
>Jaddie
Faz exatamente 10 minutos que o professor de Ciências entrou no refeitório. Faz exatamente 10 minutos, que observo cada passo que ele dá. Faz exatamente 10 minutos que ele está a me encarar.
April: -Pra quem você olha tanto, hein?
Jaddie: -O que? Pra ninguém.. - reviro os olhos.
Lise: -Sei
Nate- Caraca, você está babando.
Jaddie: -Que?? Eu não babo.
Limpo minha boca.
Yanka: -Olha, se for pra aqueles novos gatos do time de futebol vale a pena babar mesmo. - ela dá uma gargalhada meio que forçada.
Nate: -Gente, e aquele novo professor de Ciências, hein... - ela dá um sorriso de lado. - um gato!!
Yanka: -Não é, Jaddie.
Jaddie: -Hã? Nem reparei.
Lise: -Nos engana, que a gente gosta.
Yanka: -Você está com a cabeça nas nuvens hoje, hein.
Não estou com a cabeça nas nuvens mas sim naqueles olhos castanhos me encarando.
