Danger || Bts - Jungkook

•D O I S•

+EUA - Nova York+
+10:47+

Hyuna:

- Não sei se você lembra, mas já fazem dois anos que não trabalho mais para a agência. - digo um pouco alterada.

- E eu não te perguntei nada. - ela diz e eu reviro os olhos.

- Eu não vou voltar a ser a Hyuna de antes, esquece, ela morreu junto ao amor que sentia pelo cara que VOCÊ roubou de mim! - falo mais alto sentindo as lágrimas virem.

- Você vai chorar Hyuna? Essa sua vidinha de merda lhe mudou mesmo.

- Sai daqui sua vadia! Você não vê que estou bem longe dessa vida?

- Bem? - ela arqueia uma sobrancelha e se levanta. - Você está cheia de dívidas, foi demitida por não conseguir controlar o temperamento, frequenta uma psicóloga três vezes por semana e vive de sopa enlatada e pão velho. - ela se aproxima de mim. - Será mesmo que você está feliz?

- Sai-daqui-Yoora! - falo fazendo pauda entre as palavras.

- Você pode me odiar, Hyuna, mas eu te conheço muito bem e sei que você vai aceitar, e quando aceitar sabe para qual número ligar. - ela balança um cartão no ar e deixa em cima da mesa antes de sair de lá.

  Me abaixo e pego o cartão guardando no bolso. Pego minha bolsa e volto para o meu apartamento apé mesmo. Abro a porta bruscamente e ligo a tevê. Estava passando uma matéria falando sobre Coréia do Sul, especialmente de um boy-group de lá. Revirei os olhos. Passei pouco tempo aqui e já comecei a odiar a Coréia, não pela sua cultura e costumes, mas pelo que me fazia lembrar.

  Abri o meu armário vendo apenas teias de aranha e poeira, nada comestível. Abri a geladeira e lá dentro havia apenas um pote de maionese vencido. Revirei os olhos fechando a porta da geladeira com força e caminhei até o mini banheiro do meu apartamento. Me despi e entrei em baixo do chuveiro sentindo água fria cair sobre meu corpo quente.

  Após acabar me vesti e me joguei naquele sofá duro sentindo minhas costas arderem. Olhei pra tevê que logo saiu fora do ar e respirei fundo.

Yoora tinha razão.

  Fui em busca do cartão onde encontrava-se seu número. Peguei meu celular e pensei várias vezes se deveria ou não ligar para ela. Eu não aguentava mais essa vida chata, sem graça e cansativa. Eu precisava de aventura, adrenalina, diversão, perigo, era disso que eu gostava.
  Disquei o número dela de uma vez e levei o celular ao ouvido.

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Ligação On

- Sabia que ia mudar de ideia. - sua voz ecoou em meus ouvidos.

- Vá direto ao ponto, o que eu tenho que fazer?

- Arrume suas malas, amanhã as 5:00 horas em ponto vou estar esperando em frente a sua casa.

- Só?

- Por enquanto é apenas isso que precisa saber.