Detenção

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Era apenas um sábado como qualquer outro mas para mim era mais um sábado na detenção, eu era uma boa aluna, não me metia em encrencas, sempre fui de ficar no meu canto sozinha mas eu fiz a burrice de confiar em outra pessoa. Nesse momento estou presa na sala de detenção junto com a pessoa que me fez parar aqui, o professor estava nos fazendo escrever uma redação de mil palavras. Eu ainda estou com muita raiva por estar aqui, nesse momento era para eu estar em casa colocando meus livros e séries em dia mas ao invés disso eu estou escrevendo uma porcaria de redação. O celular do professor toca e ele sai para atende-lo eu penso que ele ficará lá fora mas ele anda para o mais longe, parece que ele não quer que ninguém ouça a conversa dele. Eu tento manter a calma mas saio absolutamente do controle quando Saimon me faz perder a concentração. Ele ficava estourando uma maldita bola de chiclete. Sem perceber eu estava apertando meu lápis forte demais. Tento ouvir para saber se alguém estava vindo e aí faço algo totalmente improvável. Pego minha tesoura no meu estojo e a enfio na garganta de Saimon, o sangue começa e esguichar e eu não sinto medo, com um movimento rápido eu retido a tesoura e a enfio em seu olho, e depois em sua barriga. Começo a fazer isso repetidamente e seu sangue se espalha pelo meu corpo todo. Vejo ele dando seus últimos suspiros de vida e percebo o que fiz. Eu não me sinto culpada, pelo contrário, eu queria mais, eu precisava de mais. Eu saio pelo corredor e vou até a cozinha, eu encontro o faqueiro e procuro a maior dá facas. Depois de pegar a faca vou em busca do professor, não que ele tenha me feito alguma coisa mas seu total desprezo pelos seus alunos dá detenção me deixou um pouco nervosa. Encontro ele na sala de música, entro sem que ele perceba e tranco a porta, ele estava rindo de alguma coisa, bom eu seria a próxima a sorrir. Enfio a faca em sua nuca, retiro a faca e e vejo ele se virar, ele tenta falar mas aquilo só faz com que seu sangue se espalhe ainda mais, ele tenta colocar a mão na frente para que eu não o atinja de novo mas felizmente consigo acertar seus dedos que agora estão no chão. Me vejo caindo num subido riso descontrolado. Vejo a expressão de medo em seus olhos e isso me faz explodir de alegria, pego ele pelos cabelos e arrasto ele pela escola até a sala de detenção. Vejo a trilha de sangue que ele deixou, eu sei que não deveria mas me sinto orgulhosa pelo que fiz. Ele tenta estancar o sangue que sai-a pelo seu pescoço mas não consegue segurar por muito mais tempo já que eu começo a cortar sua cabeça. Quando finalmente arranco sua cabeça limpo a faca e coloco de volta no lugar, vou até o vestiário e tomo um banho e troco de roupa, dou uma última olhada na sala de detenção, sorrio diante aquela cena. Saio dá escola e pego minha bicicleta no estacionamento, acho que esse é um novo começo para mim.

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