A Chuva

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Eu estava muito cansada e com aquela dor de cabeça irritante, a única coisa boa era a chuva que caia, faltavam alguns quarterões para chegar a minha casa. Eu tive uma sensação estranha, alguém estava me seguindo, mas por que ? Desvio do meu caminho e observo o sujeito me seguir até um beco, eu paro em frente a uma lixeira e espero ele vir atrás de mim. Ele demora a chegar e então me preparo, pego uma das facas que sempre carrego comigo, ele não fazia ideia do que esperava por ele. Ele finalmente aparece, finjo ter entrado na rua errada e vou em sua direção para sair do beco, ele entra na minha frente.

- Com licença senhor, eu quero passar.

Ele me olha com um sorriso malicioso e me joga contra uma parede.

- Vamos brincar um pouco, faz um bom tempo que quero brincar com você.

Olho nos seus olhos, ele estava adorando tudo aquilo. Comecei a lutar para me soltar e ele começou a rir.

- Você não saíra daqui até terminarmos essa brincadeira.
- Você quer brincar ? Vamos brincar garotão.

Dou um chute em sua canela mas ele se mantem firme, pego uma de minhas facas e acerto seu braço direito. Ele grita, eu começo a rir e ele tenta fugir.

- Onde pensa que vai? nós estamos apenas começando.

Jogo uma faca em sua perna e ele cai, caminho até ele.

- Por favor não me mate, eu sinto muito, eu não queria machucar você, só queria dar um susto.
- Escolheu a pessoa errada.

Retiro a faca que estava em seu braço e enfio em seu outro braço, e em várias outras partes, ele grita por socorro mas eu conheço muito bem aquela parte da cidade, e ninguém nunca passava por ali naquele horário.

- Quanto mais você gritar, mais furos irei fazer.

Ele estava todo ensaguentado e fiquei um tempo observando a minha obra de arte, por fim vou corto sua garganta.

- Obrigado pela noite garotão, me diverti muito.

Caminho para fora do beco sorrindo, até que a noite não havia sido uma perda total, eu ainda sim havia me divertido.

Contos de PsicopatasOnde histórias criam vida. Descubra agora