Trouble

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-Vem. – Ela abriu a porta por dentro e estendeu os braços a ele. – Vem comigo. – Sua voz era sutil, e ao pega-lo no colo repousou a cabeça dele em seu ombro. – Vai ficar tudo bem.

Se sentindo protegido fechou os olhinhos no colo de Regina. Ele estava muito magrinho, muito fraquinho.

Mills percebeu pelas olheiras e palidez que o garoto precisava comer alguma coisa.

Ainda na calçada, recebendo alguns olhares curiosos, os dois ficaram por um tempo, até A empresária quebrar o silêncio.

-Você está com fome? – falou baixinho.

Ele apenas fez com a cabeça que sim.

Regina olhou para dentro do café, e logo adentrou o ambiente novamente.

-Por favor um sanduíche natural e um chocolate quente. – A morena disse

-12 dólares Senhora. – a atendente respondeu entregando a notinha.

Regina pagou e pegou o pedido. O menino em seu ombro já havia dormido.

Sentando-se em uma das cadeiras do estabelecimento e pondo o sanduíche sobre a mesa ela tocou os cabelos  do mesmo.

-Henry? ... ei.. acorda – ela estava surpresa pela facilidade do garoto em pegar no sono.

Ele foi despertando, abriu seus olhos de jabuticaba em direção aos da empresária, que se encararam por alguns segundos.

-Você precisa comer. – ela disse o sentando na cadeira ao lado. – Toma – Falou abrindo o lanche e entregando-o a criança..

-Obrigado – A voz dele era manhosa.

Ela o olhava enquanto o mesmo comia, ele parecia faminto.

A mulher decidiu pegar o celular e ligar para a mãe do menino.

-Droga... – resmungou.

Ela não tinha o número em seu celular.

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Mary chegou no conselho tutelar (C.T), entrou e com seu cartão de identificação prosseguiu para a aérea restrita para funcionários, David, a aguardava na recepção.

-Sr.Richard, quanto tempo! – Ela se aproximou com um sorriso falso em seu rosto e o cumprimentou.

-Margareth! – Ele a

abraçou  mostrando sentir saudades. – Que surpresa mais agradável!

-Talvez nem tanto, não dessa vez. – Ela mordeu o lábio demonstrando com sua feição que algo estava errado. – Digamos que temos um problema nas mãos. – Disse a mulher retirando a pasta de sua bolsa e estendendo até a pose masculina a sua frente.

Os olhos do agente fixou-se na pasta até que  pegou-a.

-Acho melhor irmos para minha sala... – Sua voz era séria ao passar os olhos pelos documentos a sua mão.

...

-Você acha que ela pode simplesmente fazer isso?! – Robin falava no telefone. – E eu tenho que ficar quieto? Hahahaha, me poupe Fred. Eu não sou obrigado a nada! – ele esbravejava.

Emma, totalmente atordoada terminou seu expediente, e com o coração na mão correu para assinar o ponto e ir ao encontro de seu filho.

Seus olhos verdes se esbarraram nos  de Locksley ao tropeçar sobre o mesmo.

Desire - Swanqueen Onde histórias criam vida. Descubra agora