Muda Meu SANGUE (EM CONSTRUÇÃO)

O TERCEIRO EPISÓDIO

Uma linda manhã em que o sol brilhava na companhia do forte vento que abanava o verde das árvores, as sombras bem fixadas no solo, algumas divididas entre o chão e as paredes.

Eu e Wal descemos do carro, caminhamos com os olhos atentos na tela do celular, sem que nos apercebêssemos, eis que a DefJam vinha ao nosso encontro.

- Bom dia! Lú bom dia Wal.

O nosso Bom dia foi dito em corro.

- Hum... São mesmo primos, há sempre sintonia entre vós assim?

- Nem sempre, o Lú é quem gosta de imitar na hora certa.

- Pois é, o Wal tem razão.

- Wal. Onde esteve o Lú quando nós estudávamos no Colégio Réis?

- Ah sim. Tipo esteve em outro Colégio.

- Hum... Bem está entendido.

- Lú. Encontras-me na Sala de aulas, deixo vos para conversarem melhor.

Quando Wal saia dali ergueu sua mão e rapidamente pousou-a sobre o meu ombro, apertou forte e entendi aquela mensagem — (nem penses em falar a verdade)

- E como você ficou na sexta-feira depois da festa? — Perguntou-me a Defny.

- Ah eu. Claro, eu fiquei bem, foi só uma dor de cabeça leve.

- Bom que passou, muito giro seus óculos dão-te um lindo rosto, posso ver-te sem eles?

Tirei os óculos e mesmo assim a beleza da DefJam mantinha-se a mesma, contemplei cada detalhe que compõe sua magnífica beleza não encontrei defeito nenhum.

- Wauh, mais lindo ainda ficas sem eles, imagino que não tenhas uma visão nítida sem os óculos, caso não pediria que não mais os usa-se.

- Assim morre o meu jeito, olha DefJam, minha aula já vai começar nos vemos depois Okay?

- Antes que vás, deixa comigo seu número de celular pode?

Ela tirou seu Iphone do bolso traseiro de suas calças jeans justas, deu-me para digitar meu número não cri eu que estava diante de uma beldade como a DefJam, séria um belo presente para a minha avó apresentá-la, porém não será possível enquanto eu for pobre, olha só onde o Wal meteu-me.

- Já está — devolvi o celular.

- Agradecida, deixa marcar-te as bochechas com os meus beijinhos.

Assim que ela aproximou para marcar-me as bochechas com seu batom vermelho, seu perfume a morango fez-me sentir na Lua.

- Ate mais. — Despedi-me sem jeito.

Enquanto caminhava ate a sala de aulas, virei vezes incontáveis só para contemplar aquela beleza do outro ângulo.

Depois de completar a rotina das aulas, já era hora de voltar a casa, assim que saí da aula e caminhamos em direcção ao estacionamento eu o Wal e o Carlos, meu celular vibrou no bolso olhei e o número era desconhecido, passei o polegar no ecrã do celular e elevei-o até ao meu ouvido.

- Olá! Lú.

A voz fina e suave ditava quem era do outro lado a ligar-me.

- Oi, tudo bem?

- Tudo ficará bem assim que eu souber de que lado você está, elevo os olhos e não vejo-te.

- Ah é, estou a caminhar para o estacionamento, encontre-me lá Okay?