Eu acordei alguns minutos antes de Alícia e fui me preparar psicologicamente para ver ela com o mauricinho do namorado dela, sabia que ia ter que fugir o dia todo para não ter que ver eles aos beijos.
Após me arrumar e colocar uma calça jeans e a blusa do time, os LABROOS, os manos de Las Vegas, fui até minha cama e balancei ela com calma para não levar uns murros.
- Acorda Alícia, já está atrasada - ela resmungou algumas palavras e levantou morrendo - se apressa, menina - foi só eu dizer isso que ela virou e me deu um olhar mortal me fazendo rir muito. Eu e Alícia estávamos no último ano do ensino médio e isso fazia com que nossos pais não ligassem muito se nós formos ou não para a escola.
Sentei na cama e fiquei mexendo no celular, quando algo me chamou atenção e eu olhei para ver, era ela, ela estava parecendo uma boneca, aqueles cabelos loiros curtos e aquele sorriso meigo de lado.Será que não posso manter ela aqui para sempre?
Balancei minha cabeça, como sou idiota a ponto de pensar isso, ela não é minha e nunca será, preciso tirar essa garota da minha cabeça antes que eu tire a minha cabeça.
- Vamos, Justinho - ela fala meiga e dá um sorriso e eu me levanto indo com ela para fora - hoje eu faço o café da manhã, vai querer o que? - se apoiou na bancada.
- Eu vou querer torrada e suco de laranja - pedi algo simples, pois não poderíamos demorar mais e em seguida me sentei, ela cozinhava e cantarolava algo, sorri involuntariamente, a voz dela era muito bonita, passei tanto tempo pensando no tanto de qualidades que atribuiria para aquela garota que nem notei que ela me fitava também.
- Está pensando no que, Jus? - se aproximou de mim e sentou no meu colo, essa amizade ainda iria me acabar.
- Nada de importante, Ali, empolgada para hoje? - dei um sorriso falso e sei que ela notou que quem não estava nada empolgado era eu.
- Eu estou, mas você não, não fica assim, eu não vou te abandonar por garoto nenhum, não vou deixar você sozinho - mas é exatamente assim que me sinto, sozinho.
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Friendship
Teen FictionVocê não pode continuar me tratando como se eu não fosse nada, não pode ficar desperdiçando meu amor. Por que você insiste em me magoar? Não dá para ver em meus olhos o quanto eu estou apaixonado por você? - Caramba, Alícia, como você pode ser tão l...