Se você tem uma raiz de rejeição em sua vida, provavelmenteaprendeu a responder às coisas da forma que Deus nunca planejou. Porexemplo, se entra num local e não lhe dão atenção imediata, você assumeque todas as pessoas naquele lugar não gostam de você. Você se senterejeitado simplesmente porque percebeu que não obteve atenção. Agora, naverdade, isso pode ser a coisa mais distante da realidade. É totalmentepossível que as pessoas na sala simplesmente não tenham notado que vocêchegou!Eu me lembro de quando uma das minhas funcionárias tinhasentimentos feridos porque achava que eu prestara mais atenção emoutras do que nela em certo evento. Eu nunca a teria ofendido! Quandofiquei sabendo como essa moça se sentia, fui ao Senhor e disse: "Deus, elase sentiu rejeitada, e eu nem mesmo a vi! Por que o Senhor não me faz verpessoas como essa moça? Não quero machucar os sentimentos deninguém"!O Senhor me disse: "Você não a viu porque Eu não queria que avisse! Eu a ocultei de você porque ela pensa que precisa da sua atenção,mas sei que esta é a última coisa de que ela necessita! Estou tentando levá-la ao ponto em que ela não baseará seu valor em obter a atenção de outraspessoas". Isso me ensinou uma grande lição: freqüentemente o que nóspensamos não é o de que realmente precisamos.Como uma pessoa com raiz de rejeição em sua vida tenta nospressionar a dar-lhe atenção ou o suporte que ela quer, a tendêncianatural é tentarmos realmente dar-lhe isso. Pensamos que estamosajudando e abençoando, mas, se não atentarmos para a direção de Deus,nossa atitude pode ser a última coisa de que a pessoa realmente precisa.Ao tentarmos lhe dar o que quer, podemos estar mantendo-a presa aosseus problemas bem mais tempo do que ficaria de outra forma. Com oobjetivo de ser livre, devemos deixar que Deus tire seu "apoio". Isso podefazê-la sentir-se muito insegura e desconfortável por um tempo, mas énecessário... A cura envolve dor! O amor real não aliviará a dor, caso aatitude de "enfrentar" signifique melhora a longo prazo.Uma pessoa com raiz de rejeição não se sente bem a respeito de simesma. Ela está operando com uma deficiência emocional, não aprendeuque seu valor é baseado naquilo que ela é em Cristo, e não na forma comooutras pessoas reagem a si.Uma das coisas que digo às pessoas em meus seminários é: "Nãodeixe que a maneira como as outras pessoas o tratam determine seu valor.Você deve crescer até ser confiante o suficiente para crer que tem dignidadeei valor. Se outras pessoas não pensam assim, elas é que estão comproblemas".Isso não significa que não temos coisas erradas conosco ou que nãoprecisemos mudar! Mas, se tudo o que basta para o diabo destruir nosso valor é encontra» alguém que nos rejeite, então estaremos em grandesproblemas. Sempre haverá aqueles que não gostam da forma como fazemosas coisas. Repito: Não deixe que a opinião de alguém determine seu valor.Devemos deixar que Deus remova as percepções erradas que coloremnosso pensamento e substituí-las por percepções corretas e divinas arespeito de nós mesmos e dos outros.Quando preparo uma mensagem para um seminário ou um livro,freqüentemente experimento parte daquilo que estou estudando com afinalidade de obter a mensagem. Deus usa minha experiência e me dá umagrande libertação pessoal, assim como uma informação de primeira mãopara usar durante o ensino. Experiências pessoais me atingem para que eupossa compartilhar a revelação com os outros. Portanto, comumente, tenhovárias oportunidades exclusivas que me ajudam a descobrir comopercebemos as coisas de forma errada quando temos uma raiz de rejeição!Uma Lição entre LágrimasUm dia, eu estava no escritório chorando copiosamen-te. Estavaatravessando um dia difícil, voltara de uma viagem e estava extremamentecansada, e isso foi apenas uma das vezes! Eu nem mesmo sabia ao certo oque estava errado. Dave entrou no escritório e viu que eu estava chorando.Ele perguntou: "Há algo errado? Você pode falar a respeito"? Eu não estavarealmente pronta para falar ainda, por isso respondi: "Não". Parte do queestava errado era que ele estava indo jogar golfe e estava muito frio para euir com ele. Tudo o que eu podia fazer era permanecer em casa e trabalharmais. Estava me sentindo infeliz porque Dave iria se divertir e eu iriatrabalhar.Três semanas mais tarde, quando finalmente conversamos a respeito,ele perguntou: "Por que você simplesmente não me pediu para sairmos efazermos algo juntos"? Eu não tinha uma boa resposta no momento, mas,após um tempo, eu lhe disse: "Sabe, pensei sobre sua pergunta e posso verduas razões pelas quais as pessoas, algumas vezes, não expõem suas reaisnecessidades e nem pedem que alguém as satisfaça. Em primeiro lugar,não queremos correr o risco de pedir e sermos rejeitados. Assim,simplesmente, não pedimos nada. E, em segundo lugar, como mulher, euqueria que você percebesse minha necessidade e, voluntariamente,deixasse o golfe e me levasse a algum lugar".Eu sabia, mais do que tudo, que Dave queria jogar golfe naquele dia,bem como que preferia jogar golfe a vagar em um shopping comigo. Mas euqueria que ele quisesse ficar comigo. Queria que ele dissesse: "Querida,você é tão maravilhosa! Deixe sacrificar-me por você hoje"!Pelo contrário, ele disse: "Oh, você está chorando. O que está errado?Há algo errado"? Eu pensava: "Você deveria SABER O que está errado"! Massabe como é quando você está chorando e é apanhado de surpresa... Dessaforma, simplesmente eu disse: "Não estou pronta para falar a respeito. Eu odeixarei saber quando puder falar".Dave foi para o quarto aprontar-se para o seu jogo, e quando minhasemoções se equilibraram eu estava pronta para conversar. Fui até o quarto e disse: "Muito bem, eu estou calma agora. Podemos conversar". E elerespondeu: "Certo, deixe-me apenas acabar de me aprontar".Dave terminou de vestir-se e veio ao escritório. Eu tinha meudiscurso todo pronto, mas, antes que pudesse pronunciar uma palavra, eledisse: "Bem, você vai ter de ser rápida porque estou atrasado"! Assim, eudisse: "Bem, não importa! Realmente não era algo importante! Você deve ire ter um bom divertimento! Eu estarei bem". Ele respondeu: "Muito bem,vejo você à noite quando voltar".Chorei o resto do dia. Eu me sentia esmagada. O tempo todo euestava pensando: "Que bobagem! Eu sei que meu marido me ama! Eu seique ele não me machucou de propósito! Mas por que me sinto tão mal"?Bem, descobri algo nesse episódio! Não somente Deus cura nossasferidas emocionais, por causa da rejeição do passado, mas Ele tambémcura nossos hematomas! Muitas vezes, somos feridos em certas áreasporque esses hematomas ainda estão em processo de cura. Eu já tinhaobtido um grande nível de cura, esse tipo de episódio de choro já nãoacontecia freqüentemente. Creio que isso ocorrera por duas razões:ensinar-me algo novo (dar-me um novo nível de libertação) e preparar esteensino a respeito da raiz de rejeição.O que Deus me mostrou é que a dor da rejeição emocional vai alémdo nosso raciocínio. Ela ultrapassa nosso pensamento racional. Eu podiaser bastante razoável e dizer: "Sei que Dave me ama e não quer memachucar por nada! Sei... eu sei... sei"! Mas eu ainda estava machucadaemocionalmente. Não compreendia a razão. Esse sentimento de dor ia evinha, e, então, mais algumas coisas aconteceram para atirar lenha aofogo. Finalmente, após duas ou três semanas, recebi uma revelação sobre arejeição que grandemente me ajudou, e creio que irá ajudá-lo.Dave e eu, finalmente, conversamos sobre o dia quando ele me viuchorando no escritório. Quando comecei a descrever meus sentimentos, eledisse: "Você deve estar brincando! Sabe o que pensei quando a vi noescritório chorando? Pensei que você estivesse intercedendo! Quantas vezesjá entrei em seu escritório e a encontrei orando, com lágrimas correndopelo seu rosto? Eu perguntava 'Algo errado'? E você respondia, 'Não, estoubem. Estou apenas orando'. Assim, quando voltei ao escritório, pensei quevocê estava tentando dizer algo a respeito do que tinha orado e eu nãotinha tempo para conversar mais. Não podia imaginar que era você quemestava com problemas"!Veja, o que percebi não era a verdade de forma alguma. Percebi Davecomo alguém frio, impessoal, descuidado e egoísta; mas ele nem mesmosabia que eu estava com um problema. Meu medo de rejeição me impediude ser sincera com ele e fiquei machucada. Realmente eu não tinhacomunicado o problema de maneira adequada.Percepções Podem não Ser a RealidadeQuantas vezes sofremos de forma insuportável porque alguém nãonos deu o que pensávamos que deveria nos dar e realmente, eles não têmpercepção daquilo que pensamos de que precisamos?Sua percepção é como você vê as coisas. Quero dizer novamente que,muitas vezes, você sente que alguém o está rejeitando quando, na verdade,não está. Algumas vezes, você sofre muito simplesmente por causa de umaimaginação fértil.Até poucos anos atrás, Dave e eu discutíamos muito, porque às vezesele não concordava totalmente comigo, e ao concordar comigo, ele estariadizendo que eu estava certa, e isso me mantinha sentindo-me bem. Euprecisava disso porque, quando estava "bem" ou estável, eu me sentiaconfiante, segura e firme. Se ele não concordasse comigo, eu ficavaemocionalmente desnorteada e tinha todo tipo de reações indevidas. Eunão compreendia o motivo. Dave até mesmo me dizia: "Por que você agecomo se eu a estivesse atacando todas as vezes que não concordo comvocê? Joyce, tenho o direito de dar minha opinião! De outra forma, não hácomunicação! Realmente não estamos nos comunicando se eu somenteouvir oi que você disser e responder. "Sim, querida, sim"! Eu não podia daruma resposta sensata, já que nem eu mesma compreendia minha reação.Algumas vezes, Dave e eu conversávamos sobre algo que eraimportante para nosso relacionamento, e eu precisava considerar suaopinião. Mas eu realmente não queria discutir... somente queria ouvi-lodizer: "Sim, você está certa"! Todos nós estamos conscientes de que issonão é comunicação. Isso é manipulação e controle. Como resultado do meucomportamento, ele perdeu o interesse em conversar comigo sobrequalquer coisa significativa. Em várias ocasiões, irritada, eu lhe dizia:"Precisamos conversar"!Ele, finalmente, disse: "Joyce, nós não precisamos conversar! Afinal,você fala e eu ouço"! Era triste, mas eu realmente não sabia por quetínhamos esse problema. Eu amava o Senhor e estava ajudando muitasoutras pessoas. Dave e eu tínhamos um grande casamento, mas nãoconseguíamos nos comunicar de forma bem-sucedi-da. Não tínhamosbrigas violentas porque recebemos uma revelação a respeito do assunto, erealmente não queríamos entrar nisso. Mas precisávamos de uma solução.Eu vivia clamando a Deus: "Qual é o problema"? Eu não queria ser rebelde!Eu não queria ficar ofendida! Eu não queria que meus sentimentos fossemferidos! Mas isso foi tudo o que consegui!Finalmente, Deus me mostrou qual era o problema. Ele disse: "Joyce,cada vez que Dave discorda de sua opinião, você recebe isso como umarejeição. E, realmente, ele não a está rejeitando. Ele simplesmente nãoconcorda com sua idéia".Você deve aprender a separar suas opiniões e idéias do seu "eu" real.Apenas porque as pessoas rejeitam sua opinião não significa que elas orejeitam! Elas podem discordar de você e ainda amá-lo e respeitá-lo comopessoa. Você deve dar às pessoas a oportunidade de discordar, ou nãohaverá base para um bom relacionamento.Eu quero dizer que o equilíbrio nessa área é muito importante.Algumas pessoas dão sua opinião, muito freqüen-temente, em momentosque não são necessários. Não temos o direito de dar ao mundo inteironossa opinião cada vez que abrirmos a boca. Isso também não é bom para relacionamentos! O equilíbrio é vital em cada área.Pessoas com raiz de rejeição geralmente não podem ser confrontadas.Eu não tinha problema de confrontar os outros, mas não suportava serconfrontada. Eu não podia receber aquilo que eu mesma entregava! Eutinha o dom de expressar a verdade para todos. "Bem, você precisaenfrentar a verdade"!, eu dizia. Mas, se alguém tentasse me dizer que eupodia não ter feito algo certo, eu não conseguia suportar. Eu não sabiacomo separar o "eu" do meu comportamento. E já que muito do meu valorpróprio dependia das minhas realizações, se alguém falasse contra algo quefiz, eu considerava isso como um ataque pessoal. Se todos pensassem queeu estava certa, sentia-me "certa". Meu comportamento em tais áreas meimpedia de desenvolver relacionamentos duradouros.A Bíblia tem muito a dizer sobre correção, especialmente emProvérbios. As Escrituras nos dizem que um grande sinal de maturidade éa habilidade de aceitar a correção. Exige muito crescimento chegar a esseponto, mas realmente podemos apreciar a correção quando verdadeiramentesabemos quem somos em Cristo. Nem toda a correção quealguém traz pode ser apropriada, mas é sábio ao menos abrir-se para Deusem tal situação.Amo e respeito meu marido, mas Dave nem sempre está certo!Algumas vezes estou certa, mas ele não me ouve, e deveria fazê-lo! Mas hávezes em que ele está certo e eu deveria ouvi-lo, mas não o faço! Já entreiem muitos problemas porque não lhe dava atenção quando ele estavacerto. Deus nos dá outras pessoas em nossa vida que têm uma perspectivadiferente da nossa, porque precisamos uns dos outros. A Bíblia diz emTiago 3.17 que a verdadeira sabedoria do alto é mansa, desejosa de renderseà razão. Agora, Dave e eu ouvimos de forma melhor um ao outro,beneficiando-nos ao obter melhores resultados.Uma Lição durante o GolfeAqui está outro exemplo de como a raiz de rejeição afeta nossapercepção. Dave e eu fomos jogar golfe. Ele estava com dificuldades emjogar por causa de um problema no cotovelo. Ele estava jogando malnaquele dia, tão mal que consegui ganhar a partida! Isso era realmenteterrível! Numa jogada, ele teve de dar três tacadas, tentando tirar a bola deum atoleiro de areia. Dave nunca jogara assim, e me senti infeliz por ele!Mulheres naturalmente têm um instinto maternal, e semprequeremos que tudo esteja bem. Assim, quando ele se aproximou, eu disse:"Oh, tudo ficará bem". Dei-lhe um tapinhas nas costas e disse: "Seucotovelo ficará bom e tudo vai dar certo"! Ele disse: "Não sinta pena demim! Está tudo bem! Apenas espere e verá quando me recuperar disso.Jogarei golfe melhor do que nunca"!Quando Dave não recebeu meu consolo, senti-me abaladanovamente! Senti-me desmoronar interiormente. Eu perguntava: "Deus,por que esse sentimento esmagador dentro de mim, de onde vem isso"?Creio que o Senhor estava me mostrando que muitas pessoas enfrentamisso constantemente. Realmente fiquei irada com Dave e pensei: "Oh, você é tão durão! Nunca precisa que alguém o console".Mais tarde, ainda machucada, enquanto Dave e eu atravessávamos ocampo de golfe, o Senhor revelou-me algo realmente útil para mim. Eledisse: "Joyce, você está tentando dar a Dave algo de que você precisarianessa situação! Mas ele não precisa disso, por isso não o recebeu. Já quevocê precisa desse tipo de conforto quando está em dificuldades, sentiu-serejeitada porque ele não está recebendo o mesmo de você".Quanto mais pensava sobre aquilo, mais revelação recebia! Penso queas pessoas cometem esse tipo de erro a todo o momento em seusrelacionamentos; elas tentam dar aos outros aquilo de que elas precisam. Arazão de a pessoa rejeitar tal coisa é porque não precisa realmente daquilo!Ela não está fazendo isso de propósito. Não seria diferente de alguémoferecer um copo com água ei você recusar porque não está com sede. Umapessoa firmada na rejeição não pode compreender como alguém que elaama rejeita seu consolo, porque, se alguém pudesse confortá-la, ela ficariadeliciada!Você está tentando dar às pessoas aquilo de que você precisa esentindo-se rejeitado se elas não o recebem? Quando compro um presentepara alguém, perS cebo que gostaria de comprar-lhes algo de que eu gosto.Mas agora venho tentando pensar naquilo que elas realmente gostariam deganhar. Algumas vezes, péssoas me dão coisas que simplesmente nada têma vem comigo, e antigamente eu me perguntava por que, afinal, elascompravam aquilo para mim. Mas agora tenhoH a resposta. Tentamos daraos outros o que queremos»! Creio que essa verdade irá ajudar muitosrelacionameim tos. Isso certamente me ajudou, e oro para que tambémajude você.Uma Lição na Agência dos CorreiosUma pequena lição ocorreu num dia em que Dave e eu fomos àagência dos Correios. Gosto que as pessoas prestem atenção em mimquando estou falando com elas. Talvez isso tenha a ver com o perfil demestre dentro de mim. Dave tinha acabado de sair da agência dos Correios,e eu estava falando com ele sobre algo que considerava muito importante.Era importante para MIM! Dave é uma daquelas pessoas "detalhistas", queconsegue observar coisas que nem mesmo consigo ver. Assim, lá estávamosnós, e eu em intensa conversação, quando subitamente percebi que Davenão parecia estar prestando atenção em mim. Ele disse: "Olhe só aquelehomem saindo da agenda! Sua camiseta está toda rasgada nas costas"!Eu disse: "Dave, estou tentando falar com você sobre algoimportante". E ele disse: "Bem, só queria que você visse a camiseta dohomem"! Eu sentia que ele estava mais interessado na camiseta rasgada dohomem do que em mim.Novamente senti aquela rejeição esmagadora. E todo o episódio sedevia simplesmente à diferença entre nossa personalidade. Ele não estavatentando ser rude comigo. Apenas algo lhe chamou a atenção. Isso nãodeveria ser algo com que devesse me importar, mas eu não conseguiaadmitir como ele podia ignorar minha grande conversa para observar o homem cuja camiseta estava rasgada! Novamente, recebi aquilo comorejeição. Minha percepção estava errada, ainda afetada, ou talvez devessedizer infectada pela raiz de rejeição em minha vida.É interessante como pensamos de forma diferente quando olhamos ascoisas em toda uma existência lidando com a rejeição. Não creio que aindatenha essa grande raiz de rejeição, pois já experimentei uma grandelibertação. Mas descobri que todas as vezes que alguém esteve enfermonuma área em particular, emocional ou física, há uma pequenasensibilidade nessa área um hematoma. Algumas vezes, por um longotempo após a pessoa receber a cura, ela ainda será um pouco sensível emtais áreas. Se isso o descreve, não fique desencorajado. Deixe cadaincidente ser uma experiência de aprendizagem, então você poderá serimpulsionado a seguir adiante, e não puxado para trás.Testando a RevelaçãoDave e eu tínhamos planejado sair da cidade no Dia das Mães. Meufilho David telefonou e me convidou para um jantar. Ele perguntou: "Vocêtem compromissos segunda à noite"? Respondi: "Não". Ele prosseguiu:"Bem, seus quatro filhos vão levá-la para comemorar o Dia das Mães, jáque você não estará na cidade no domingo. Apenas nós quatro e você. Nempapai nem os cônjuges estão convidados".Imediatamente eu disse: "Você não vai convidar seu pai"? Elerespondeu: "Não, ele não é nossa mãe! Pensa-1 mos em fazer algo diferente,algo especial. Geralmente quando estamos com você, todos estão ali, todosos nm tos, todos os cônjuges, papai, todo mundo. Pensamos que seriamelhor para você ter uma comemoração apenas com seus quatro meninos".Pensei: "Bem, sim, seria interessante"! Mas eu lhe disse: "Nãoqueremos machucar os sentimentos de seu pai... não queremos ofendê-lo"!Meu filho respondeu: "Você acha que ele ficaria machucado? Nãoquero machucar ninguém! Se você acha que papai deve ir, vá em frente econvide-o. Mas não penso que ele se importaria".Comecei a pensar sobre aquilo e percebi que estava respondendo àsituação de acordo com minha maneira de sentir, caso os meninosconvidassem Dave para jantar e não me levassem. Essa foi uma verdadeirarevelação para mim! Percebi que, muitas vezes, respondemos às outraspessoas baseados naquilo que nós mesmos sentimos. Apenas imagineicomo me sentiria se meus filhos dissessem: "Vamos levar papai parajantar". Eu diria: "Ótimo, onde nós iremos"? E meus filhos responderiam:"Bem, realmente, mamãe, você não irá. Levaremos apenas o papai"!"Vocês não vão me levar? Bem, o que há de errado comigo? O quevocês têm contra mim"?Novamente, meu filho disse: "Não imagino papai sentindo-se rejeitadose nós não o levarmos para jantar no Dia das Mães, mas faça o que acharmelhor".Assim, pensei: "Bem, vou fazer um teste". Fui até Dave e disse: "Osmeninos estão querendo me levar para jantar no Dia das Mães, apenas osquatro e eu. O que você acha"? Ele disse: "Oh, acho uma grande idéia! Vou para o clube jogar golfe"!Meu marido é tão seguro! Apenas recentemente Dave e euconversamos sobre isso. Eu disse: "Dave, você não tem idéia do quanto meabençoa por ser tão seguro". Ele não se importa com o que os outrospensam! Nunca lhe ocorreu que seus filhos o estavam rejeitandosimplesmente porque me levaram para um jantar sem ele.E eu perguntei: "Qual foi seu primeiro pensamento quando eu disseque os meninos me levariam para jantar e não convidariam você"? Eledisse: "Bem, eu achei que esta era uma grande idéia, muito criativa! Epensei, 'Será muito bom Joyce sair só com os meninos. Aproveitarei aoportunidade para sair, jogar golfe e jantar com meus amigos". Ele apenasachou que aquela seria uma grande oportunidade!Antes de encerrar este capítulo, lembre-se sempre de checar suapercepção quando você se sentir rejeitado. Apenas porque se senterejeitado ou percebe rejeição numa situação não significa que esteja sendorealmente rejeitado. Isso pode ser resultado de problemas do pas-i sado, e,se é assim, é tempo de receber a cura.