Capítulo 3

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  Eu estava me arrumando pra ir trabalhar, e como estava meio frio coloquei um tênis , uma calça jeans e uma blusa de manga longa, o cabelo estava bem naquele dia então decidi ir com ele solto..

_Aonde você vai?_ minha mãe pergunta

_Trabalhar.

_Nossa toda arrumada parece que vai passear_ brincou

Não dou muita importância pra minha mãe e saio. No meio do caminho Débora me liga..

_Ana_ ela parecia estar no carro

_Oi

_Preciso de um favor.

_Sim, só falar.

_Eu vou dar um jantar mais tarde na minha casa, mas tive que dar uma saída e só vou chegar em cima da hora você podia por favor ligar pro Le Vannor , pedir comida e deixar a mesa de jantar arrumada pra dois? Prometo que te pago um extra.

_Tudo bem.

_Obrigada.

Cheguei na casa dela e como sempre não tinha muito o que fazer então decidi começar a ajeitar as coisas pro jantar. Me perguntei se era um jantar romântico se  devia colocar velas na mesa, no final acabei colocando. Eu já tinha pedido a comida e ja estava quase na hora do jantar e nada decidi ir até o restaurante que graças a Deus era bem pertinho.

_Boa tarde!_ a recepcionista diz sorridente

_Oi, é que eu fiz um pedido aqui já faz um tempo e até agora não chegou e já está quase na hora do jantar.

_Claro_ ela disse sem graça_ desculpe estamos com um problema, o ajudante do chef passou mal e ele ficou sozinho

_Um restaurante desse tamanho e só um ajudante?_ pergunto abismada

_É eu sei_ ela se aproxima de mim_ o chef é meio cheio de frescura, gente rica sabe como é_ ela revira os olhos_ agora estamos assim.

Eu estava começando a ficar preocupada, já estava quase na hora e nada da comida o que eu ia fazer, cozinhar estava fora de questão não era a minha praia. Eu estava a muito tempo esperando e então fiquei nervosa

_Eu posso falar com esse chef?_ falo nervosa

_Na verdade não_ ela cochicha_ mas pra você vou abrir uma exceção , entre pela direita e com certeza ele vai estar lá gritando com alguém

_Obrigada _ falo sorrindo

Entro na cozinha  e ela tinha razão o cara estava lá gritando com todo mundo. Vermelho feito um pimentão, ele era aquele típico chef estrangeiro branco, cabelos  grisalhos com um sotaque super carregado.

_Com licença_ falo me aproximando

_Rodriga onde está meu macarron_ ele gritava com um rapaz e sequer me deu atenção

_Oi_ falo baixo tentando ser educada

_Quero minha molho aqui Rodriga_ ele continuava gritando

_Ei_ bato nas costas dele nervosa

Ele me olhou assustado e de repente ele parou de falar

_Desculpe interromper seu trabalho mas meu pedido está atrasado e preciso dele agora

_Quem é você? como entrou aqui?

_Ai_ coloco a  mão na cabeça_ eu só quero o meu pedido.

_Marravilha_ ele sorriu de repente_ o que você pediu?

Eu sequer sabia dizer o nome daquelas comidas então entreguei o papel com o nome que a Débora deixou.

_Bem.. já que teve a corragem de vir até aqui pra fazer seu pedido,acho que você pode me ajudar a fazer.

A COR DE ANAOnde histórias criam vida. Descubra agora