Eu estava me arrumando pra ir trabalhar, e como estava meio frio coloquei um tênis , uma calça jeans e uma blusa de manga longa, o cabelo estava bem naquele dia então decidi ir com ele solto..
_Aonde você vai?_ minha mãe pergunta
_Trabalhar.
_Nossa toda arrumada parece que vai passear_ brincou
Não dou muita importância pra minha mãe e saio. No meio do caminho Débora me liga..
_Ana_ ela parecia estar no carro
_Oi
_Preciso de um favor.
_Sim, só falar.
_Eu vou dar um jantar mais tarde na minha casa, mas tive que dar uma saída e só vou chegar em cima da hora você podia por favor ligar pro Le Vannor , pedir comida e deixar a mesa de jantar arrumada pra dois? Prometo que te pago um extra.
_Tudo bem.
_Obrigada.
Cheguei na casa dela e como sempre não tinha muito o que fazer então decidi começar a ajeitar as coisas pro jantar. Me perguntei se era um jantar romântico se devia colocar velas na mesa, no final acabei colocando. Eu já tinha pedido a comida e ja estava quase na hora do jantar e nada decidi ir até o restaurante que graças a Deus era bem pertinho.
_Boa tarde!_ a recepcionista diz sorridente
_Oi, é que eu fiz um pedido aqui já faz um tempo e até agora não chegou e já está quase na hora do jantar.
_Claro_ ela disse sem graça_ desculpe estamos com um problema, o ajudante do chef passou mal e ele ficou sozinho
_Um restaurante desse tamanho e só um ajudante?_ pergunto abismada
_É eu sei_ ela se aproxima de mim_ o chef é meio cheio de frescura, gente rica sabe como é_ ela revira os olhos_ agora estamos assim.
Eu estava começando a ficar preocupada, já estava quase na hora e nada da comida o que eu ia fazer, cozinhar estava fora de questão não era a minha praia. Eu estava a muito tempo esperando e então fiquei nervosa
_Eu posso falar com esse chef?_ falo nervosa
_Na verdade não_ ela cochicha_ mas pra você vou abrir uma exceção , entre pela direita e com certeza ele vai estar lá gritando com alguém
_Obrigada _ falo sorrindo
Entro na cozinha e ela tinha razão o cara estava lá gritando com todo mundo. Vermelho feito um pimentão, ele era aquele típico chef estrangeiro branco, cabelos grisalhos com um sotaque super carregado.
_Com licença_ falo me aproximando
_Rodriga onde está meu macarron_ ele gritava com um rapaz e sequer me deu atenção
_Oi_ falo baixo tentando ser educada
_Quero minha molho aqui Rodriga_ ele continuava gritando
_Ei_ bato nas costas dele nervosa
Ele me olhou assustado e de repente ele parou de falar
_Desculpe interromper seu trabalho mas meu pedido está atrasado e preciso dele agora
_Quem é você? como entrou aqui?
_Ai_ coloco a mão na cabeça_ eu só quero o meu pedido.
_Marravilha_ ele sorriu de repente_ o que você pediu?
Eu sequer sabia dizer o nome daquelas comidas então entreguei o papel com o nome que a Débora deixou.
_Bem.. já que teve a corragem de vir até aqui pra fazer seu pedido,acho que você pode me ajudar a fazer.

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A COR DE ANA
Lãng mạnAna uma menina que desde pequena aprendeu a lidar coma vida do jeito que ela é, e mesmo sendo de uma familia pobre ela nunca se deixou abater nem mesmo nos momentos em que sofreu preconceito. Ana vai nos mostrar que é preciso ter raça pra lutar cont...