Filha De Uma Garota Rebelde

31° Capítulo: Momento Nostalgia

Tá bom, eu sei que demorei PRA CACETE, mas eu estou escrevendo uma fanfic também (que não está no Wattpad, pra deixar claro) e tá puxado pra organizar minhas coisas: escola, trabalhos em casa, escrever e tempo livre (sou super desorganizada rsrs). Então, daqui em diante não prometo postar capítulos em dias "tais", vou postar quando tiver tempo. Espero que me entendam☺.
Vamo lá pra mais um capítulo de FGR pra quem tava com saudadeee!!!
#AMadVoltou

***

Madsson:

- Não é nada disso que você tá pensando, Alex - Chris tenta se explicar.

- Claaaro, eu não vi a Mad cair nos seus braços como uma donzelinha indefesa - donzelinha indefesa? De onde ele tirou isso?

- Ignora ele, Chris - olho pro Chris e volto a olhar pro Alex (o fuzilando, é claro). - Se tivesse acontecido algo entre nós, não seria da sua conta.

- É claro que seria! Eu sou seu segurança, esqueceu? - maldita ideia a sua, pai. - Eu posso ir agora até seu pai e contar tudo pra ele. Eu posso até acrescentar algumas coisas... - maldito Alex. - Ele vai ficar tão bravo que vai te mandar de volta pra casa sem festa e sem bolo.

- Vai, conta pra ele! - eu sei que ele não vai contar. - Eu não ligo. Conta pra ele que eu perdi minha virgindade com o Chris na arquibancada dessa quadra e que a gente transou sem camisinha.

Ele para pra pensar um pouco (o que é novidade).

- Tá, você venceu - eu não falei que ele não ia contar? - Mas se eu ver alguma outra coisa suspeita, eu conto tudo - ele se aproxima do Chris (que é um pouco mais alto que ele). - E você, se tentar alguma coisa com ela, vai se ver comigo.

Ele dá as costas e vai embora.

- Isso só pode ser brincadeira - Chris gargalha. - Ele não tem nem o meu tamanho direito pra me ameaçar.

- Ele é um idiota, mesmo - cruzo os braços e rio.

Voltamos pra casa principal e todos estavam na sala de jantar fazendo um "lanchinho", com croissants, bolos, sanduíches, sucos e café (ficaram com fome né, eu sei). Me sentei entre a tia Cat e o meu pai.

- Então filha - lá vem - , o que você e o Chris estavam fazendo?

- Eles estavam na quadra fazendo cestas - Alex chega e se senta ao lado do Chris.

- Ela tentou fazer uma enterrada e ficou pendurada na cesta - comenta Chris, o que me faz fuzilar ele com os olhos, enquanto ele tenta se segurar pra não rir.

- Não tive culpa, fazia muito tempo que eu não jogava - cruzo os braços e faço uma careta.

- Você estava com eles, Alex? - meu pai olha pro Alex e depois olha pra mim, mas permaneci normal.

- Não, só cheguei depois de um tempo, pra saber se estava tudo bem - Alex fala tranquilamente, pegando um sanduíche.

- E estava tudo bem? - quando meu pai começa o interrogatório, ele não para até escutar o que o interessa.

O que, cá entre nós, dá muita raiva.

- Sim - Alex responde, sem perder a postura. - Eles apenas estavam fazendo cestas.

- Ótimo - meu pai (finalmente) se tranquiliza e volta a comer.

Depois desse ocorrido, observei duas coisas, uma boa e outra ruim.

A boa é que o Alex pode mentir pro meu pai e ele vai acreditar sempre.

E a ruim é que o meu pai acredita mais no Alex do que em mim, sua própria FILHA.

***

Ao anoitecer, todos se reúniram na área de churrasco para nos distrair um pouco. Jogamos alguns jogos que a Hanna (filha da tia Cat) trouxe e depois da meia-noite, só sobrou eu, Trent, Lorena, Chris e Alex. Nos lembramos dos nossos tempos de criança, do quanto aprontávamos. Chris pegou uma garrafa de whisky e todos começaram a beber.

- Se lembram que todo mundo foi pra casa da Mad e fomos brincar de esconde-esconde? - Lorena ri.

- A Mad foi se esconder no canal aberto da casa dela e ela ficou presa lá por umas duas horas - Chris gargalha ao lembrar.

- Tiveram que chamar os bombeiros pra tirar ela de lá - Trent comenta.

- E ela não parava de chorar - Alex ri.

- Ei! - reclamo. - Eu tinha cinco anos!

- Você sempre foi pequena, mas aquele cano era menor - Chris fala.

- E se lembram também que a gente se perdeu no carnaval da Bahia? - Alex lembra.

- A Lívia e o namorado dela era que tavam "cuidando" da gente - comento.

- Aí a gente viu um carrinho de sorvete e todo mundo correu até ele - Trent lembra. - Quando nós viramos pra pedir dinheiro, perdemos eles de vista.

- Aí a gente teve que subir no trio elétrico do Chiclete com Banana pra pedir ajuda - Alex fala. - Enquanto o Bell Marques falava, nós não parávamos de chorar!

- Aí eu peguei o microfone das mãos do Bell Marques e disse, com lágrimas escorrendo no meu rosto: "Lívia, quando vier buscar a gente, traz dinheiro pra comprar sorvete" - começo a gargalhar.

- A tia Jade mandou Lívia e o namorado ir buscar a gente porque a culpa foi deles da gente ter se perdido - Lorena se recorda. - Ela não comprou sorvete e ainda apanhamos.

- Mas vejam pelo lado bom, pelo menos conhecemos o Bell Marques - falo zoando.

- Quem é Bell Marques comparado ao Hot Dogay da Loka Burguer? - Chris gargalha e Alex abaixa a cabeça na mesa.

- Aquilo foi apenas um trabalho meio-período de verão - Alex tenta se desculpar. - Eu tinha 13 anos e eu precisava do dinheiro.

- Falava isso pro filho do casal gay que eram donos da lanchonete - Lorena fala. - Ele não parava de olhar pra sua salsicha.

Seguimos conversando e rindo até cairmos no sono ali mesmo.

***

Gente, tenho uma coisa pra confessar pra vocês: a história do trio elétrico é parecida com um fato que aconteceu com a minha MÃE! Eu mudei muita coisa, mas a história é bem parecida.

A história real é assim: minha mãe, meus avós e minhas três tias tinham acabado de se mudar para um interior chamado Sirinhaém. No São João, minha mãe (que na época tinha uns 10 anos, mais ou menos), minhas tias Cici (que tinha 8 anos) e Tiane (que tinha 14 ou 15), minha tia de 2° grau Socorro (que era a responsável por todos) e meu tio de 2° grau Léo (que tinha a mesma idade de Tiane, mesmo sendo tio delas) foram pra um pólo (pequeno palco) cultural que tinha no centro da cidade. Até aí estava tudo bem, até minha mãe e Cici se perderem dos outros. Tentaram encontrá-los, mas não conseguiam. Então, subiram no pólo e pediram ajuda pro locutor que estava lá. Enquanto o locutor chamava os responsáveis delas, elas se abraçavam chorando muito. Tia Socorro obrigou Tiane e Léo a irem até lá buscá-las e minha mãe e Cici apanharam muito por causa disso.

E fim, até o próximo capítulo e comentem o que vocês acharam do capítulo de hoje.

Bjokas!!!💋💋❤❤❤