29° Capítulo: Uhul, trolei!

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Tô com toda a energia pra escrever esse livro!
Vamos lá com mais um capítulo!
(Look da Mad na multimídia)

***

Madsson:

Todas as crianças começaram a gritar (pra falar a verdade, não foram só elas).

Ligo a lanterna do meu celular, me levanto do banco e abro a porta da frente.

Ué... a rua está iluminada. E as casas também!

Será que meus pais não pagaram a conta?

Mas eles nunca deixaram de fazer isso!

- Só faltou energia aqui em casa! - informo a todos.

- Seu pai não pagou a conta de luz, Mad? - pergunta Bia.

- Na verdade, eu não sei - dou de ombros. - Pestinhas, se acalmem. Vamos todo mundo pegar todas as lanternas dessa casa!

Gabi, Lorena, Alex, Bia e Marina ligam as lanternas dos celulares e começam a procurar, junto comigo, as lanternas da casa. Acho uma lanterna na gaveta do armário da cozinha, Gabi acha uma lanterna no móvel da sala, Alex acha uma lanterna no escritório do meu pai, Bia e Lorena acham uma lanterna na garagem (foi Bia que achou, praticamente) e Marina pegou uma lanterna que ela mesma trouxe (não me pergunte porquê). Ligamos todas as lanternas e as colocamos em locais esquemáticos (nem sei se existe essa palavra existe, mas okay) e nos sentamos no Centro da sala.

- Tá todo mundo aqui? - pergunta Bia.

- Espera! - Lorena se exalta. - Cadê o Rafael?

De repente, ouvimos um barulho. E esse barulho é um grito! Que está vindo do QUARTO DO PÂNICO!

Todos corremos até o quarto do pânico e ouvimos os gritos de Rafael. A porta se abre (depois de digitar a senha, é claro) e vemos os meus pais, a tia Sam e o tio Miguel, RINDO DA NOSSA CARA!

- QUE MERDA VOCÊS ESTÃO FAZENDO AQUI? - pergunto, soltando vento pelas narinas.

- Resolvemos trolar vocês! - minha mãe fala, enquanto tenta se recuperar da risada.

- Eu não concordava com isso, mas só em ver a cara de vocês agora, já valeu a pena! - meu pai fala e volta a rir descontroladamente.

- Ainda não concordo - tia Sam tenta se defender. - Mas posso dizer? Foi muito engraçado.

- Com certeza! - tio Miguel coloca as mãos na barriga, se contorcendo de dor, de tanto rir.

- Você sabia de tudo, Rafael?! - pergunto surpresa.

- A mamãe me contou tudo hoje de manhã - ele aponta pra nossa mãe.

- Também, a ideia foi dela... - tia Sam sorri.

Claro, quem mais teria uma ideia tão idiota como essa?

- Vocês fizeram as crianças morrerem de medo! - Bia fica indignada. - Qual é a idade mental de vocês? 5?

- Acho que 3 - o tio Miguel é tão sem noção quanto a minha mãe.

- Vamos sair daqui logo! - me estresso. - Vocês passaram dos limites hoje! Os cinco estão de castigo!

- Me respeite, que eu sou sua mãe! - minha mãe levanta a voz.

- É mesmo? Não parece! - a encaro. - Se quer ser tratada como uma mãe, haja como tal!

- Tá bom, já chega! - meu pai nos separa. - O que fizemos foi errado e eu peço desculpas por todos.

- Ótimo - ainda olho fixamente pra mamãe, que faz o mesmo.

Todos os convidados foram embora e apenas os que moram na casa (ou seja, a minha família "normal") permaneceram.

Vou pro meu quarto, tomo banho, coloco meu pijama e vou dormir.

***

Sexta-feira chega e nesse final de semana é o aniversário dos trigêmeos!!!

Mal posso esperar pra ver como ficou a casa de praia depois da tal reforma.

Tomo um banho, visto minha camisa da Coca-Cola preferida, um short preto com broches super fofos e um all star de cano médio, com abas de tecido. Prendo meu cabelo num coque bagunçado, passo um lápis de olho, um delineador, uma máscara de cílios e um batom roxo.

Pego minha mochila e meu iPhone e desço pra sala de jantar, onde está toda a família reunida. Tomo um Vigor Grego do tradicional, como uma tapioca com recheio de Nutella e tomo uma xícara de café.

- O jatinho está confirmado pra decolar de duas horas. Madsson, você vai sair do colégio com a sua mãe e as meninas assim que tocar pra hora do almoço. Eu busco as crianças na escola deles. O Alex não vai pra escola hoje, então ele vai direto pro aeroporto com os pais - explica o papai.

Amém! Não vou ter o idiota no meu pé hoje na escola!

Termino de comer e vou pra escola a pé mesmo. Não vou com a mamãe depois da brilhante ideia que teve.

Chego na escola e cumprimento as meninas.

O assunto da escola é o aniversário dos trigêmeos, não se fala em outra coisa. Parece até que o colégio todo vai!

- Vou arrasar nessa festa! - fala Lorena super empolgada. - Vocês já viram o meu vestido? Está incrível!

- Eu vou com uma roupa simples, mas não vai fazer diferença... - gosto da Bia, ela é uma garota simples.

- Como você quer impressionar o João desse jeito? - pergunta Lorena, nada discreta. - Você tem que estar deslumbrante, pra ele te notar de uma vez por todas.

- Se ele gostar da Bia, vai ser pelo jeito e simplicidade dela, não por causa de um pouco de massa corrida na cara - defendo Bia.

- Vocês que sabem - Lorena cruza os braços.

O sinal toca e vamos pra sala.

***

O sinal toca pra hora do almoço. Eu, Bia e Lorena fomos pro estacionamento, onde a minha mãe nos esperava encostada na Mercedes Bens dela. Entramos no carro e fomos direto pro aeroporto, onde estão todos os outros. Embarcamos no jatinho da família Hungrove e voamos rumo ao Rio de Janeiro.

***

Depois de muitas tretas no avião, chegamos no Rio de Janeiro. Já no aeroporto, uma limusine esperava por nós. Fomos de limusine até a casa de praia.

Chegando lá, vemos que a casa está realmente diferente. Agora tem muros bem altos e a casa está muito maior, especificando o comprimento.

O vovô Matt vai até o portão enorme e vamos atrás dele. Ele abre com calma o portão com a chave, enquanto nos mordemos de curiosidade.

- E com vocês... - ele abre os portões. - ... a casa de praia da Família Hungrove!

***

Estão curiosos?

Aguardem o próximo capítulo (porque eu sou má, hehehe!)

Beijos!

Filha De Uma Garota RebeldeOnde histórias criam vida. Descubra agora