Capitulo 14- BRIGA

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P.O.V. JUNGKOOK
-Vem logo- Jimin me puxou pelo meio das pessoas em direção ao estacionamento.

Meu celular vibrava no meu bolso e eu só torcia para não ser meu pai. Corri ao lado de Jimin no estacionamento e fui jogado contra seu carro assim que chegamos ali. Jimin me prensou contra a lataria e roçou seu corpo no meu, me fazendo fechar os olhos.
Meu celular Ainda vibrava furiosamente e eu precisava olhar o visor, porém meus lábios foram atacados pelos lábios de Park Jimin e me desliguei do mundo.
A porta do carro foi aberta e Jimin desfez o beijo, entrou e bateu em sua perna, para eu me sentar.
Sem mais delongas eu sentei com as pernas em cada lado de seu corpo e comecei a mover meu quadril, minha saia levemente levantada e seu membro roçando na minha bunda, cobertos apenas pelos poucos  tecidos.

P.O.V. JIMIN

Minhas mãos passeavam pelo corpo macio de Jungkook, esse garoto me enlouquecia. Colei os lábios em seu ouvido e sussurrei.
-Tira a saia, princesa..

Assim que terminei de falar minhas mãos já ajudavam Jungkook a tirar a saia desajeitadamente por conta do espaço e meus lábios atacavam seu pescoço. Meu celular começou a tocar alto e em bom tom, respirei fundo prestes a desligar quando li o visor "Namjoon". Droga.
-Puta merda- reclamei tendo que atender e acabar com o clima que estava rolando tão perfeitamente.
-Jimin?- Namjoon gritou do outro lado da linha.
-O próprio- respondi.
o Yoongi cara- ele disse meio rápido.

Desliguei o celular e olhei para o corpo de Jungkook tão entregue a mim e um olhar perdido em seu rosto.
-Coloca a roupa, temos que ir.

Corri em disparada com Jungkook pela mão, quase brigando com os caras que ficavam encarando as pernas de Jeon.
Não demorou muito para ver Hoseok tentando separar dois policiais do Yoongi.
-O que deu aqui?- falei alto e em bom tom. Um dos tiras me encarou com um sorriso debochado e acertou um soco no estômago do meu amigo enquanto o outro segurava o de cabelos verdes.- Que isso cara? Tá maluco, porra?- empurrei mesmo, foda-se se era policial.
-Mantém o juízo garoto- ele disse se aproximando e esfregando o dedo na minha bochecha. Cuspi no seu sapato.
-Não merece meu respeito- me virei e puxei Yoongi do outro policial e passei o braço para mantê-lo equilibrado. Procurei Jeon com os olhos e vi ele perto de Taehyung que batia o pé impaciente.
-Provocou até apanhar?- perguntei revirando os olhos para Yoongi.
-Eles começaram- falou cuspindo sangue.
-Vamos embora.

Passei por Jungkook e dei um beijo em sua bochecha e um aceno de cabeça para os seus amigos, Hoseok já tava com o carro ligado e Namjoon me ajudou a por Yoongi no carro.
-Eu acho que tô morrendo..- Yoongi murmurou apertando os hematomas manchados em seu corpo todo, enquanto o corpo frágil estava jogado no banco.
-Merecia seu merda- xinguei- além de comprar briga com os caras errados, atrapalha minha transa, não se faz isso seu babaca. Te odeio.

O idiota Ainda teve a cara de pau de soltar um riso fraco.
-Você vai cuidar de mim que eu sei.
-Vou- resmunguei- mas não é porque eu quero, é porque preciso de alguém que compre a pizza na terça.

Yoongi revirou os olhos e pegou no sono sem ao menos se mexer por conta da dor.

P.O.V. JUNGKOOK
Desastre define o dia de ontem. Meu pai brigou comigo por não ter chegado cedo e nem atendido o celular e disse que a partir de agora eu só poderia ir na casa de Jin ou de Tae e de maneira nenhuma ir em outro lugar sem pedir antes.
Mal tive forças e vontade pra levantar hoje pela manhã, coloquei uma roupa básica e desci as escadas pegando minha mochila no caminho.
-filho precisamos conversar..- minha mãe cantarolou baixinho.
-na volta- falei pegando as chaves- tô atrasado agora, te amo.

Corri para a casa de Tae e bati muitas vezes na porta até ela ser aberta e um garoto descabelado atender.
-Vamos?- perguntei tentando entrar e sendo parado pelo mesmo.
-Eu.. vou mais tarde- falou. Notei que sua camiseta estava virada.
-Ah..- levantei uma sobrancelha- Anne?

Taehyung ficou vermelho.
-Do que está falando?- perguntou nervoso. Eu ri.
-Esquece, não quero detalhes- joguei a mão para cima- vou a pé mesmo, só lembra de desvirar a camiseta e pentear os cabelos. Jesus.

Fui para a escola e cheguei cinco minutos depois do sinal bater, Ainda bem, não queria ver Jimin mesmo. Não sei nem porque me relacionei com ele mesmo. Aquele garoto era um babaca, e eu costumava odiar caras assim.
Park Jimin era tudo o que eu mais abominava no mundo.

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