Capitulo 30- Sogros

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Desculpem os erros, não revisei, espero que não tenha ficado cansativo. Comentem e votem. Beijinhos de luz, amoras 🖤✨

P.O.V. JUNGKOOK

Eu tremia, minhas mãos suavam e eu sentia minha boca sangrar de tanto que eu a mordia em nervosismo.
-Vai dar tudo certo- Jimin recitava como um mantra enquanto esperávamos o portão da minha casa ser aberto.

Assim que Silvia, uma segurança mulher, passou por nós, não me contive e fui obrigado a perguntar.
-Meu pai.. ele..- respirei fundo, e a mulher parou para me ouvir- Como está o humor dele?

Ela pareceu pensar por um instante e balançou a cabeça lentamente de um lado para o outro.
-Sr. Jeon parece bem- Ela piscou, e antes de continuar o caminho, parou e encarou o garoto ao meu lado, e sorriu- Você tem um belo garoto, Jungkook.

Eu sorri falsamente, tentando detectar a malícia quase inexistente na voz de Silvia, que em dois toques já se encontrava fora de vista.
-Vai ficar tudo bem- Jimin murmurou novamente. Eu quis soca-lo.
-Park. Cale a boca.- Falei estridente- Pare de falar que vai ficar tudo bem.

Jimin riu para descontrair e em paços lentos, respirando a cada cm de chão percorrido, passamos pelo jardim, indo direto para a porta da frente.
Deixei meus dedos tocarem a maçaneta e fechei os olhos, contando até 10 antes de gira-la.

Meu namorado parecia nervoso, respirando pesadamente, mas não queria deixar transparecer, percebi sua técnica para não me deixar mais assustado que eu já tava.
Antes de por o pé dentro de casa, deixei minha mão escorregar pelo braço de Jimin e entrelacei meus dedos aos seus, sentindo o ruivo me dar um aperto firme, como se precisasse de equilíbrio, e de fato precisaríamos.

Puxei ele para dentro de casa, dando de cara com minha mãe logo na sala, com um olhar curioso.
-Omma eu..

O olhar de minha mãe passou de curioso para algo indecifrável, com os olhos arregalados ao notar nossos dedos entrelaçados.
-Seu pai vai te matar- Foi a conclusão dela, me deixando com os nervos mais atacados ainda.

Mas só senti que havia atingido o maximo de minha capacidade de nervosismo, quando ouvi uma voz roca juntamente com paços descendo a escada.
-Eu vou matar por que?

Ao meu lado, Jimin prendeu o ar, e eu mal percebi que fiz o mesmo até a figura de meu pai aparecer por completo em minha frente. Assim como minha mãe, arregalando um pouco os olhos, mas sempre mantendo a postura firme.
-Appa- encontrei voz para dizer- Precisamos conversar.

P.O.V. JIMIN

Eu jamais tinha feito isso, falado com os pais de alguém, eu não sou o tipo que os pais gostam ou costumam aprovar. E eu sabia que dessa vez não seria diferente, não teria a aprovação dos Jeon's para namorar o filho deles, então por que eu me dava ao trabalho? Meu amor por Jungkook era tão grande a esse ponto? De querer levar algo tão a sério assim?

Sentado no sofá, com o olhar de Sr. Jeon sobre nós, me sentia em um tribunal sendo julgado. Agradeço a Deus por ter removido o piercing antes de entrar nessa casa, e fico ainda mais aliviado ao perceber que minha manga do uniforme de basquete cobre minha tatuagem, se não, aí sim seria um desastre.

Cocei a garganta em uma tosse, tentado a acabar com aquele silêncio.
-Bom..- pensei um pouco em que palavras deveria usar com um homem tão formal quanto meu futuro sogro- Meu nome é Park Jimin, sou um ano mais velho que Jungkook, meu pai é o dono daquela rede de..

-Shh- O homem sentado a minha frente fez, me calei no mesmo momento, e ele escorou o rosto nas mãos. Minha princesa apertava os dedos com tanta força que eu podia notar que já estavam ficando roxos.

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