Hate | L.S

↪ Capítulo 6 ↩

Harry Styles - 10:45 AM

Olhei para Louis com um olhar mortal. Como ele se atreve ? Filho da puta.

- Você vai falar com ele não vai ? - Anika perguntou e eu levantei em um pulo, começando a andar em direção ao Louis que me encarava desafiante. Porra.

- Você está achando que é quem, em ? - Disse grosseiro e ele franziu sua sombracelha. - Tu acha que é quem pra falar de mim assim?

- Está ficando louco, o que que eu falei de você ?

- Para de sê fazer de desentendido Tomlinson, já que agora você é tão machão, fala na minha cara. - Disse entre dentes. Esse garoto está me tirando do sério.

- O que aquela puta da sua namorada lhe falou? Aposto que inventou algo pra você estar desse jeito, porque querido, eu não preciso de falar mal de você para a Anika sendo que posso falar tudo diretamente a você. - Revirou os olhos, olhei para o loiro ao seu lado vendo o mesmo olhando para Zayn.

Iludido da porra.

- Não fala assim da minha namorada!

- Eu falo como eu quiser, me erra. - Bufou e eu ergui-me, agarrando seu queixo fazendo-o olhar em meus olhos.

- Não venha dá um de espertinho para o meu lado Tomlinson, você não quer relembrar os velhos tempos pois não? Então não mexa comigo e nem com o que é meu! - Rosnei, o mesmo que me encarava com aqueles olhos azuis soltou uma risada e me surpreendeu por agarrar meu queixo, imitando meu ato.

- Sabe Styles, você sempre se achou o foda, acha que pode mandar e desmandar, humilhar as pessoas, mas meu querido não é assim que as coisas funcionam, pelo menos, não mais. - Disse antes de soltar meu queixo e me empurrar para trás. - Quer que eu mantenha distância ? Ótimo, mas faça sua parte também, começando agora por exemplo, vaza!

Louis Tomlinson

Ele me olhou com puro ódio, seu maxilar estava tenso e seus punhos cerrados.

- Ah Tomlinson, só não me dê motivos! - Avisou antes de sair pisando duro.

- Otário!

- Isso ainda vai dar problema, e dos grandes. - Niall resmungou ao meu lado e eu suspirei.

- Tomara que não Niall, já estou cansado de tudo isso. - Disse sinceramente. Minha vida está uma merda, eu não devia nem ter voltado para esse colégio onde estuda esse maldito.

[...]

- Looouuis! - Ouvi seu grito, seguido por algo se quebrando lá em baixo. Já vai começar o inferno. - Merda!

Não tem um dia que ele chega em casa sóbrio. Um dia que eu tenho descanso.

- Cadê você garoto estúpido? - Ele xinga. Eu não reconheço-o mais, nem sequer mereço esses insultos. - Se esse menino estiver fora de casa, hoje eu mato-o de paulada.