Especial Adrien'sPov

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Notas da Autora

Oi meus lindos!
Eu sei que alguns estavam à espera deste capítulo.
A imagem abaixo é o Adrien(fic)/Afonso(novela).
Ele é muito bonito.
Eu espero que se divirtam a ler e ignorem um pequeno errinho, se houver.
Boa leitura!

Capítulo 5 - Especial Adrien'sPov

Pov. Adrien

Eu e o Ivan entrámos no posto médico e a enfermeira encontrava-se sentada a ler um rótulo de medicamento qualquer.

Mal ela nos viu, apressou-se a sair da cadeira e a arregaçar as mangas.

-Bom dia, meninos. Já almoçaram? – perguntou ela sem muita paciência. Se ela não fosse humana eu riria com aquela pergunta, mas ela não sabia que nós eramos vampiros nem que não comemos nada a não ser sangue.

-Não enfermeira. Nós sabemos que não se deve comer nada antes de tirar sangue. – disse o meu irmão fazendo uma cara de anjinho.

-Muito bem. Quem vai ser o primeiro? – disse ela a apontar para a maca onde tirava o sangue.

-Vai tu Ivan. Assim sais daqui mais depressa.- sussurrei-lhe eu sem a enfermeira conseguir ouvir.

-Ok. – sussurrou-me ele de volta. – Eu vou primeiro -declarou em voz alta.

-Deita-te por favor. Não te mexas e respira fundo. Isto não vai doer nada – disse ela aprontando a sua agulha bem afiada. A mim não me fazia impressão ver o meu sangue a sair, mas ao Ivan é capaz de fazer.

Depois do Ivan tirar sangue, a enfermeira colocou-o num pequeno frasco e meteu nele um rótulo com o seu nome.

-Levanta-te devagarinho. Agora já podes ir comer. Podes vir Adrien.

Eu avancei lentamente para a maca e sentei-me. O Ivan saiu entretanto do posto e eu deitei-me.

A tiragem de sangue foi rápida, mas eu vi e observei tudo à minha volta.

O cheiro a sangue era insuportável. Os frascos meio abertos arejavam o sangue e faziam-me suspirar de fome.

No final, observei as únicas saídas do posto médico. A camera filmava tudo e não era desligada em nenhuma ocasião pela enfermeira.

A janela tinha grades impossíveis de passar sem fazer barulho. A porta nunca era trancada, daí, mais uma razão para a camera não ser desligada.

Quando saí daquele sítio finalmente, afastei-me o mais que conseguia. Farejei os meus irmão à distância e utilizei os meus poderes de velocidade para chegar até eles sem ninguém me ver.

-Então? Como correu? –perguntou o Ivan.

-Correu bem. Aquilo cheira insuportavelmente a sangue. É horrível.

-E descobriste alguma coisa?- perguntou a Mylene tentando desviar o assunto.

-Sim. A camera fica a noite toda ligada e não temos outra entrada ou saída que não seja a porta. –respondi eu.

-Vamos ter de arranjar maneira de passar. Mas acho que não vamos ser os únicos a precisar de tirar o nosso sangue de lá dentro.

-Quem achas que também precisa? –perguntou o Ivan. Na minha opinião, aquela pergunta foi muito parva, porque até o Gabriel, que não anda neste colégio já sabe do que estamos a falar.

- És mesmo idiota. O Kim.

-Ah claro.- disse ele batendo coma mão na testa.

-Rapazes, não é por nada, mas acho que estou a ouvir passos. Vamos!

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