Prólogo

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Um ano após à morte de meu pai, Marcos, minha mãe decidiu se mudar do Brooklyn, pois tudo de lá lembrava a ele, por um lado eu entendo ela, mas eu não queria deixar todos os meus amigos para trás, tenho medo de não conseguir fazer novos.

Nós nos mudamos para Dark Moon, uma cidade pequena cituada no leste de Washington. Eu moro um pouco afastado do Centro, minha casa fica perto de uma floresta, enorme, no alto de uma colina, da até um pouquinho de medo, mas isso não vem ao caso...

[...]

Meu nome é Victor Milligan(mas podem me chamar de Vic), e tenho 16 anos.

No Colégio sempre fui um daqueles CDF's, mas desde a morte de meu pai, não consigo aprender e nem me dedicar a mais nada...

[...]

Desde que nos mudamos para Dark Moon, minha mãe anda meio diferente, estou começando a ficar preocupado, quero saber o que está errado...

[...]

Faltando dois dias para o início das aulas, estou nem um pouco ansioso, estou é um pouco com medo de não conseguir me enturmar e fazer novos amigos, tenho saudades dos que deixei no Brooklyn, mas... Cidade nova, vida nova, amizades novas.

- Mãããeee! - dou um grito, enquanto troco de roupa para tomar meu café da manhã.

- O que é? - responde minha mãe.

- O café já está pronto?

- Já, pode descer!

Acabo de vestir a roupa, e jogo meu pijama no chão. Vou no espelho tirar as remelas do olho, e depois desço as escadas( meu quarto fica no andar de cima).

- Bom dia, mãe!

- Bom dia. Preciso de um favorzinho seu hoje.

- Que favor? - pergunto, pegando umas torradas, um copo de suco e me sentando.

- Preciso que vá no centro pra mim depois que acabar seu café.

- Tá booom - respondo com uma cara de desânimo.

- É por isso que você é meu filho predileto.

- Mãe, eu sou filho único.

- Então, por isso mesmo.

- Oi? O que você quis dizer com isso?

Mas minha mãe não me respondeu. Termino de tomar meu café da manhã, e pergunto:

- Ir no centro pra que, mãe?

- Comprar umas coisas que estão em falta aqui em casa.

- Tá bom, comprar o que?

- Um pacote de arroz, um de feijão e três quilos de carne, aqui o dinheiro, vê se dá. - responde ela tirando R$ 50,00 do bolço e colocando encima da mesa.

- Qual tipo de carne?

- A mais barata - disse minha mãe com uma voz triste, querendo chorar.

Dark Moon: A Super LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora