• CAPÍTULO 4

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HELLO, BABY

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Pego carona com Trent para ir ao encontro de Mads na Hide's. Não consigo parar de pensar na mensagem de minha mãe, meu pai está internado. Droga. Trent acelera, seu rosto fica tenso, ele se preocupa com Mads, afinal estão juntos desde pequenos.

"Tem como acelerar mais?"

"Se eu eu fizer mais, o carro vai sair voando." Ele diz cerrando a mandíbula.

"Perdão, Trenton." Reviro os olhos quando ele olha.

"Foi mal, mas estou nervoso, não é só você."

Suspiro. Estacionamos em uma vaga próxima a porta e saio depressa ao ver Mads agachada e vomitando na grama, enquanto a festa rola atrás.

"Mads!" Trent grita e bate a porta do carro com força.

"Oi." Ela diz limpando a boca com as mangas de sua blusa larga.

"Caramba, Mads." Digo.

"Eu acho que bebi demais. De novo." Ela diz e Trent prende seus cabelos em um coque com facilidade; o que me surpreende.

"Que droga, Madson. Você não pode beber desse jeito, já pensou se o tio fica sabendo? Vai querer te mandar para lá de novo!"

"Eu sei, eu sei. Foi mal, Trent. Me desculpa, me desculpa..." ela repete e ele a abraça.

"Vem aqui." Ele a aconchega em seus braços, a cena por uns segundos me comove. Me junto a eles.

"Acho melhor você ir ver como seu pai está, fico com ela." Ele diz depois de algum tempo.

"O que tem o pai da Abb?" Mads pergunta embaralhando as palavras.

"Nada, continua sem falar, por favor." Ela faz que sim.

"Então tá, qualquer coisa você me liga."

Trent assente com a cabeça e pede para eu levar seu carro, já que ele pode voltar com o de Mads e o meu ficou no apartamento. Decido deixar seu carro no apartamento e ir com o meu. Carros clássicos tocando metálica não são para mim.

Deixo meu carro no aeroporto e compro a passagem pelo celular, o que torna tudo rápido. Chego em Santa Mônica cerca de uma hora depois e pego um táxi, minha mãe paga quando chegar.

Ao chegar, ela está na porta, mandei mensagem dizendo estar perto. Os corredores estão cheios, uma nostalgia invade meu corpo.

A última vez que estive aqui foi por causa de Cole. Ele estava numa maca, com um corte na testa e um na boca, ferido e abalado. Não consigo, é dor demais.

Entro no quarto de meu pai e minha mãe nos deixa sozinhos.

"Aubrey?" Ele pergunta.

"Oi."

"Você veio mesmo? Não acredito!" Seu sorriso me assusta, mas me acostumo.

Trying Not To Love YouOnde histórias criam vida. Descubra agora