No meio da noite

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Eram 3 horas da manhã, quando ela acordou. Ela acordou com fome, pois bem, Nilce se levantou e foi até seu esposo que estava no escritório.

- Loh... - Nilce entrou no quarto já manhosa. - Eu estou com fome, nós estamos com fome. – ela colocou a mão sobre a barriga.

- E o que as meninas querem comer? – desligou o computador, virou para ela e foi em sua direção.

- Quero pudim com patê. – Leon colocou seus braços envolta dela.

- Eca, isto é mesmo o que minha bonequinha quer comer? – Nilce beijou seus lábios dela.

- É... – ela sorriu, aquilo poderia ser horrível para ele, porém era o que ela queria comer no momento. - Pensando bem, me deu uma vontade de comer umas baratas fritas. – ele levantou a sobrancelha.

- Você quis dizer Batata frita, né? – fez uma cara de nojo.

- Não, eu quero barata frita, por favor? – Nilce começou a choramingar.

- Mas isto é nojento, amor. – Leon pegou ela no colo.

- Mas eu quero, meu bem, você não vai dar o que sua esposa quer? – Nilce chorou em seus ombros.

- Vou dar sim, não quero que você chore. Entendeu? – Leon colocou ela sentada na cama.

- Entendi, desculpa por fazer você sair... – seus hormônios começaram a atacar novamente.

- Sem choro, já disse que você é mais importante. – arrumou o cabelo dela, deu um beijo em sua testa. - Eu já venho. - pegou um casaco.

- Não demora. – sorriu, uma hora chora, ou sorri, ele já estava ficando confuso.

Ao sair pela porta do seu apartamento viu que eram 03:30 da manhã. Não sabia se iria encontrar algum restaurante aberto ou não. Um restaurante de comida estranhas - eu esqueci o nome da comida, sorry.-.

Leon já havia caminhado por meia hora e nada.

Até que virou a esquina e tinha um restaurante de comida ocidental, feliz foi até lá, para sua felicidade estava aberto.

Passou-se outros 30 minutos, já era 4 horas quando ele chegou em casa. Nilce já estava comendo.

- Aqui, eu tive que ir praticamente em todos os restaurante de North Vancouver. – sentou no sofá junto à ela.

- Meu bem, você ficaria chateado se eu te disse que eu não quero mais isto? – se sentou em seu colo.

- Você não quer mais? – Leon tinha caminhado por meia hora atrás daquilo,  Nilce não queria mais, aquilo era decepcionante para ele. Porém estava feliz por ela não comer.

- Não. Desculpa. – Nil escondeu o rosto no pescoço dele.

- Tudo bem, ainda está com fome? – Leon fazia carícias em seu cabelo.

- Estou, quero sorvete. – beijou seus lábios. - com creme de leite. – completou.

- Isto a gente tem. – sentou ela no sofá, foi até a cozinha e fez o que sua amada pediu.

- Eu te amo. – gritou do sofá sorrindo.  - Você é o melhor marido. – se deitou no sofá. - Viu filha, seu papai sempre vai estar aqui para nós proteger. – acariciou sua barriga.

- Está falando com quem? – Leon entregou o sorvete para ela, deitou no meio de suas pernas para conversar com o bebê.

- Com ela. – e comeu.

- Você está fazendo sua mãe comer comidas bem estranhas, meu amor. - levantou sua camiseta e beijou sua barriga.

- Cadê o que você trouxe? – perguntou Nilce com sorvete dentro da boca.

- Aqui. – estendeu o braço e pegou, pois estava em baixo da janela.

Nilce pegou, abriu e colocou um pouco encima do sorvete. Leon apenas olhou.

- Quer? – deu uma colherada para ele.

- Dispensou. – fez uma cara de nojo.

- Sobra mais para mim. – ela comeu. - Nossa, isto é muito bom. Você tem certeza que não quer? – Nilce ofereceu mais uma vez.

- Não, pode comer tudo. – Leon começou a acariciar a barriga dela. Logo sentiu um chute de Amanda. - Isto está bom meu amor, mamãe está te alimentando direitinho? – beijou a barriga dela, ela chutou.

- Para Leon, depois não é você que não consegui dormi. – ela comeu mais uma vez.

- Na verdade eu fico com você. Faço carinho até você dormi. – ele pegou o pote de sorvete e colocou na travessa da janela. - Dou beijinhos. – ele sentou, pegou ela no colo e a beijou. Aquele gosto se sorvete com barata iria ficar nos seus lábios. Mas ele não se importava.

- Sim, mas, não é você que senti essa menininha te chutando. – ela colocou os braços em volta do pescoço dele.

- Mas... – Nilce o interrompeu ela com  beijo.

- Sem mas... – ela sorriu. - Vamos deitar? – se levantou do colo.

- Vamos sim... – deu a mão para ela e foram para cama.

Os dois dormiram abraçados, aquela noite Amanda deixou Nilce dormi.

Desejo de grávidaOnde histórias criam vida. Descubra agora