Epílogo

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Anos depois...

-Era você quem devia estar ajeitando a minha gravata...-Sussurrei em frente ao espelho e senti alguém puxar o casaco do meu smoking

-Papai, a mamãe tá linda-a minha filha sorriu-Parece uma rainha

-E como ela tá?-Perguntei me baixando pra ficar da sua altura

-Eu não posso falar, é surpresa-ela disse e eu vi o Breno entrar no quarto-Tio Breno-Ela saltou nos seus braços e lhe deu um beijo na bochecha

-Eae, como a minha sobrinha favorita, conhecida como menina Líria Sofia está?

-Eu to bem, mas o papai deve estar dando em louco, tá quase na hora dele casar

-Eu sei, você já esqueceu que é você quem tem quatro anos? E cadê a sua irmã gêmea hein? Aquela chatinha tá aprontando pra você de novo?

-Aquela chata que tá entrando no quarto?-Ela apontou pra garotinha de cabelos encaracolados que nem os da mãe e olhos claros que nem os meus que estava entrando no quarto

-Oi Nayara-o Breno deu um beijo na testa da minha filha-Vamos zoar o papai que ele tá nervoso-Ele disse e eu gargalhei alto

Rafael narrando...

-Papai, porque eu me chamo Ian?-O meu filho perguntou

-Porque o papai tinha uma amiga que amava um senhor chamado Ian Somerhalder, ae eu chamei você de Ian, porquê? Você não gosta?

-Eu gosto sim, e quem era essa amiga?

-Deixa de encher o papai de perguntas Ian-A minha filha mais velha piscou pra mim, ela sabia de tudo, literalmente tudo

-Quando vamos ver a mamãe de novo?

-Quando ela quiser vir buscar vocês-respondi

-Ah, eu que não vou sair daqui com ela-a minha filha avisou-Preferia nem ter nascido a ser filha daquela vagabunda-ela revirou os olhos

-Não revira esses olhos verdes não dona Elena, se não ele vai ficar preto

-Você dizia isso quando eu tinha cinco anos, agora eu tenho quinze, e você tem de deixar de se armar em adolescente comigo. Cê já tem trinta e cinco anos e anda aí grafitando comigo

-Você sabe que eu gosto de graffiti's

-E você sabe que isso não vai trazer ninguém de volta-ela me deu um beijo na bochecha e subiu pro quarto

Elena (filha do Rafa) narrando...

Tenho quinze anos, a minha mãe traiu o meu pai quando eu tinha dez e desde então eu não falo com ela, tenho um irmão onze anos mais novo que eu, e tenho um pai maravilhoso. Não sou a melhor filha do mundo, to sempre indo pra delegacia, faço graffiti em toda a parede que vir pela frente, e posso dizer que não fico mais de duas semanas em uma escola, o meu pai diz que eu sou a versão junior da Nay, e que eu sou assim porque ele não me deu a devida educação. Ele não entende que é o melhor pai do mundo, e o mais forte também... Voltando ao assunto da versão junior da Nay, eu sou parecida com ela, branquinha, olhos verdes, cabelos castanhos escuros e a personalidade, pelo que me contam, é tal e qual. Eu vi fotos dela, sei a história dela com o meu pai, e sei que ela foi o amor da vida dele....

Eu queria que o meu pai voltasse a ser feliz como era, queria que ele tivesse casado com ela... Acho que queria ter ela como mãe, em vez da vagabunda que traiu o meu pai com o jardineiro, acho que se a minha mãe morresse eu não sentiria a falta dela, afinal, o meu pai é que é tudo pra mim...

Rafael narrando...

Peguei uma folha e uma caneta e comecei a escrever:

"Se eu pudesse te ter aqui, teria.
Se pudesse voltar a ver você, veria.
Se pudesse ter ido no seu lugar, iria.
Se pudesse te trazer de volta traria.

                            Eu te amo Minion"

E tá aqui o final do meu livro amado, espero que tenham gostado gente, amo vcs😘

Garota ProblemaOnde histórias criam vida. Descubra agora