FB.
- faz o que com os dois? – o soldado perguntou
- queima – respondi e ele assentiu, os moleques se juntaram e tiraram os corpos dali – vou pra casa me limpar e depois vou lá no PP, tu vai ficar aqui?
- vou – Trium respondeu bolado – tenho que ajudar a vagabunda da Laíza antes que ela meta o pé
- tranquilo – falei colocando a Glock na cintura, fiz um toque com o Trium e fui pra casa assim que cheguei lá tinha um menor na minha porta
- o Pepeu ta no morro já chefe – ele falou eufórico
- como assim? Ele ta onde? – perguntei
- ele ta na casa da Keila, chegou agorinha com uma mulher...
- com uma mulher?
- é... acho que é a irmã da Erika, aquela meio doida – ele falou – Pepeu ta todo machucado
- porra... vou só tomar um banho pra tirar esse sangue e já desço lá – avisei, o menor assentiu e meteu o pé... entrei em casa e tomei um banho demorado, minha cabeça tava doendo tanto que parecia que ia explodir... não eram nem 9h da manhã e olha o tanto de coisa que tinha acontecido.
Sai do banho, me sequei e vesti uma roupa, peguei minhas coisas e fui pra casa da Keila, desci da moto e já fui abrindo o portão e entrando...
- tia Pepeu ta onde? – perguntei pra mãe dela que tava na sala
- tão aqui no quarto meu filho – ela falou apontando pro corredor – to levando um remédio pra dor pra Eduarda
- pra Eduarda? – perguntei confuso acompanhando ela até o quarto
- aqui minha filha o remédio pra dor de cabeça – ela falou entregando o comprimido e um copo de água pra Eduarda que tava sentada na cama
- obrigada dona Helena – Eduarda agradeceu tomando o remédio
- a Keila ligou e falou que já ta aqui pertinho – a coroa avisou e eu assenti
- o que aconteceu Pepeu? – perguntei pra ele que tava deitado
- melhor a gente deixar os dois conversarem – a dona Helena falou olhando pra Eduarda que olhou pra mim e depois pro Pepeu
- ta bom... a Erika ta por aqui?
- não – respondi e ela assentiu, se levantou e as duas saíram do quarto
- aconteceu alguma coisa com a Erika? – Pepeu perguntou preocupado – mano deu tempo de fazer nada... não vi de onde eles vieram, me jogaram num carro... me deram uns murros e me largaram lá pro rumo da Vila... falaram que os moleques de lá iam saber o que fazer comigo...
- relaxa Pepeu... - falei tentando acalmar o moleque – não aconteceu nada com ninguém não, ta tudo certo... fica tranquilo que tu não pode nem tá se estressando