A Lança de Judas

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Com o termino da batalha entre o celestial e a salamandra e com o encontro das duas forças de guerra na ponte inacada Jadiel, o líder do grupo alado, propôs a Boors que ambos sentassem para procura uma solução pacifica para o conflito quase inivitavel. Jadiel sempre foi conhecido entre a nova geração de anjos como um autruista e pacificador, mesmo portando a arma mais forte dentre os alados, sempre procurando jamais empunhar sua espada, porém era de conhecimento que quando preciso ele faria tudo por seu Deus.
- Gostaria de dialogar com o líder de vocês e tentar evitar uma luta desnecessária. - De maneira branda e calma falou Jadiel.
- O que desejas, caro Celestial - Perguntou Palamedes.
- Tu falas por todos Capricórnio? Ate onde sei quem aqui tem a arma mais forte é aquele lá - Olhando para Boors ele o retrucou.
- Na verdade... - Disse Palamedes.
- Não temos um líder - Interrompeu Uriens - Apenas seguimos ordens de nossa Deusas com ajuda do conselho dos 4.
- Não me faça perde tempo pequena sagitta, diga logo quem aqui fala por todos - Com a mão na empunhadura de sua espada falou Jadiel.
- Horas para quem desejas uma solução pacífica, essa exaltação não é bem apreciada. - Debochou Boors - Se desejas um líder, aqui estou, Boors senhor do Tempo e filho do Caos. O que desejas? - Terminou Boors
- Serei direto! Desejo uma trégua, apenas isso. - De maneira sucinta finalizou o Anjo.
- Interessante seu pedido, mas tal coisa deve ser bem discutida e este não é o local apropriado para tal conversa, vamos para outro. - Disse Boors a olha a orla da qual estavam.
- Sim e para onde iriamos? Creio que as pessoas da ponte não nos deixaram passa, principalmente agora que uma guarda esta isolando a ponte, creio que acham que nos somos ameaça depois do espetaculo que tu dera a eles com a batalha de prata e luz. - Ironicamente Jadiel perguntou a Boors.
- Não te preocupes, Palamedes é muito bom com lembranças. - Respondeu Boors
- Fluctus Oblitus - Disse Palamedes.
E com a lamina de seu machado, Erindring, apontada para aqueles que os viam de longe uma onda de luz vareu de suas mentes a lembrança das luzes no céu e assim eles caminharam pela multidão como sombras e assim dos 12 salenianos, apenas 4 ficaram Isolda, Boors, Morgana e Palamedes, pois cada uma era um elemento e caso a conversa não se saísse bem eles eram mais que necessários, já quê 4 celestiais também ficaram Jadiel, Carmiel e mais dois cujo os nomes não foram ditos. Em um restaurante vazio todos se sentaram e taças de vinho foram servidos a mesa.
-Então Jadiel fale-me sobre essa sua trégua. - Quebrando o silêncio Boors iniciou a conversa.
- Como disse antes, serei breve, devolva a nós a arma que voces roubaram e que esta sob a posse de seu grupo e deixaremos vocês seguiram em paz cultuando sua falsa Deusa. - Disse friamente Jadiel.
- Que petulância a sua garoto! - Falou Boors a bater com o punho na mesa.- Primeiro nos acusa de roubar algo que veio a nos de bom grado e em seguida insulta nossa Deusas, responda-me asa pequena, por que razão aceitaria seu patético acordo? - Finalizou Boors.
- Porque eles viram a Lança de Judas e apenas nós os celestiais podemos proteje-la. - Respondeu Jadiel.
- Nao dou a minima importancia para a sua briga familiar. Celestiais ou Infernais todos não passam de crianças tolas querendo a atenção de um Pai sádico que se deleita com a dor e sofrimento de seus filhos. - Com desdém disso Boors.
- O que é essa Lança de Judas? - Perguntou Isolda.
- Ela é uma das 12 armas Demoníacas, criada e forjada com a madeira da árvore onde Judas se enforcou e com a prata das 30 moedas pagas pela a sua traição. Dissem que tal abominação bélica tem o poder de tentar o coração ate do mais leal dos guerreiros. - Respondeu Carmiel.
- Vejo que a uma mulher inteligente entre voces... Gosto disso porem é tolice cortejar o inimigo. - Falou Boors incandescando os olhos de Morgana.
- Como se você nao gostasse disso Boors! - Retrucou Morgana.
- Não é hora para isso amada Ondina, pois bem a lança fica conosco e a você Jadiel, espero que seus anjos sejam um desafio aceitável, já estamos vencendo por 2, que a guerra comece. - Finalizou Boors
- Creio que seria bom reconsiderar suas palavras velho amigo, tal inimigo é desconhecido por nos. - Disse serenamente Pallamedes -
- Escute seu companheiro e poupe as vidas de seus amigos. - Complementou Jadiel.
- o que estou reconsiderando e usar minha lâmina para corta a sua garganta, então que tal reunião termine e assim me dispesso, ate breve Anjos e a você Carmem, foi um prazer ouvir sua explicação, algo excitante. Venha Morgana, vamos para a casa que nunca dorme. - Finalizou Boors.
E logo Boors, Morgana e Isolda foram embora e lá só restou Jadiel e Pallamedes.
- Você disse que ele aceitaria, Pallamedes. - Disse Jadiel com um certo ar de irritação.
- Ele sempre foi teimoso em suas opiniões, mas em breve ele vera que é melhor se unir aos anjos e deixar essa guerra tola de lado. - Respondeu Capricórnio.
- Assim espero, honre o nosso acordo e terás o que pediu ao nosso Deus. - Disse isso Jadiel Antes de ascender aos céus deixando Pallamedes a pensar sobre tudo pelo o ele lutava.
Com aquilo que tanto queria em jogo Pallamedes começou a imaginar como poderia fazer Boors mudar de ideia e lá ele pensou ate que finalmente partiu deixando apenas suas idéias.

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